Dia 13 de Janeiro estreou nos Estados Unidos o filme Joyful Noise, um musical no melhor estilo "Coro Gospell" com duas mulheres de peso liderando o elenco: Dolly Parton e Queen Latifah.
O filme se passa na pequena cidade de Pacashau, Georgia, que está passando por muitas dificuldades e os habitantes acreditam que o coral da igreja pode levantar os ânimos locais se ele sair vencedor da competição "Joyful Noise". Vi Rose Hill (Latifah), a nova diretora do coral, acredita que o coral deve ser fiel ao seu repertório tradicional, enquanto G. G. Sparrow (Parton), uma das maiores contribuintes da igreja, acha que tradições envelhecem e que o coral deve tentar uma nova abordagem se quiser vencer. Para complicar mais a situação, o neto de G. G., Randy (Jeremy Jordan) está de olho em Olivia (Keke Palmer) a talentosa filha de Vi Rose.
O filme marca o retorno de Dolly Parton às telas do cinema. Para quem não a conhecia saiba que estamos falando de uma das mais bem sucedidas artistas country dos EUA, conhecida como "A Rainha da Country Music". É dela a canção "I Will Always Love You", lançada em 1974 e regravada por Whitney Houston em 92 para a trilha sonora do filme "O Guarda-Costas".
Latifah dispensa apresentações. No Brasil ficou conhecida como a inesquecível Mama Morton na versão cinematográfica de Chicago em 2002, papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de atriz coadjuvante. Ela também dividiu a telona com Gisele Bündchen em 2004 no filme Táxi.
O filme tem recebido críticas mixtas. A maioria elogia a simpatia e o carisma que Dolly Parton ainda consegue exalar, mesmo embaixo de tantas plásticas, e a química existente entre ela e Latifah. Richard Corliss da revista Time disse que "sua parte crítica autoritáriamente rejeita o filme. Sua parte fã enviou a camisa para a lavenderia para remoção de lágrimas".
Infelizmente as distribuidoras brasileiras ainda não apostam no mercado de musical e o filme não tem data de estréia prevista. Mas é melhor esperarmos sentados pois o passado não tem exemplos muito animadores: o remake de Fame (2009), estreou por aqui quase dois meses depois, e "O Fantasma da Ópera" (2004) chegou no Brasil com quase três meses de atraso, no ano seguinte. Só resta para nós, brasileiros, nos contentar em ouvir a trilha sonora, que já está disponível para venda, e esperar que alguma distribuidora tenha piedade de nós e traga o filme nem que seja direto para locação ou se render para "métodos de acesso alternativos".
Por: Rafael Oliveira
Por: Rafael Oliveira
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