Entrevista Daniel Boaventura


O ator e cantor Daniel Boaventura deu uma entrevista exclusiva ao portal IG onde fala sobre a carreira no teatro musical e os planos para o futuro.

Confira abaixo algumas declarações de Daniel e visite o portal IG para a entrevista completa.

iG: Você é um dos atores mais requisitados nas montagens brasileiras. Tem o desejo de se lançar na Broadway?
Daniel Boaventura: Tenho desejo, mas confesso que estou muito feliz e satisfeito de estar aqui. Claro que eu tenho ambição profissional, mas eu valorizo muito o espaço que galguei aqui, principalmente vindo de um estilo musical tão diferente deste que eu estou agora. Descobri os musicais realmente fazendo, não era fã de musical aos meus 20 anos. Tive uma estrutura de Broadway em 2000. Então fico muito feliz em ver este estilo crescer aqui, em ver os profissionais cada vez mais se desenvolverem, de ver o público criar gosto e cada vez mais entender e se identificar com musicais. Eu fico muito satisfeito com esse processo aqui no Brasil.

iG: E se houver uma proposta?

Claro que surgindo uma oportunidade eu acharia muito interessante, já morei três nos Estados Unidos. Mas o Brasil está em franco crescimento comercial, de relações internacionais, de credibilidade. Então estou feliz aqui. Meu desafio agora não é ir para fora, meu desafio é conciliar essas três coisas, quiçá quatro: musical, a turnê de shows, a televisão, e o DVD. Eu tenho idioma (inglês) tão à mão, é realmente a minha segunda língua, mas estou tão bem aqui, está tão gostoso, tão legal. Se aparecer a chance, ótimo, que venha!


Confira o resto da entrevista no IG

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Mais uma cidade rumo aos musicais


Após o eixo RJ/ SP, Belo Horizonte é a capital que desponta e investe em Musicais. A prova disto é a quantidade de novas montagens que prometem difundir e popularizar o gênero. Destacamos a apresentação do Musical “A Pequena Sereia” dias 13 e 14 de Agosto, às 17hs, no Grande Teatro do Palácio das Artes e a inauguração no dia 22 de Agosto do CAMA (Centro de Atividades Musicais e Artísticas), a primeira Escola de Teatro Musical em Belo Horizonte.

O MUSICAL “A PEQUENA SEREIA”

Volta ao cartaz em único final de semana a superprodução da Cyntilante Produções inspirada nos musicais da Broadway. O espetáculo é uma versão comemorativa pelos nove anos do musical. Uma nova roupagem com equipe formada por 20 atores, bailarinos e cantores e músicas que ganharam mais peso na encenação. Em vez de cinco canções, agora são ao todo 27, cantadas ao vivo. O espetáculo também cresceu e possui duas horas de duração. Além disso, o público verá mais personagens em cena, figurinos e cenários com novos coloridos, efeitos especiais e um final diferente.

“A Pequena Sereia” já recebeu cinco prêmios em 2003 (Melhor Espetáculo, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Cenário e Maior Público), projeta o trabalho do diretor Fernando Bustamante como um dos grandes incentivadores da produção cênico-musical no país. Além disso, o artista não trabalha sozinho e tem agregado, ao longo de sua trajetória, outras participações importantes, entre elas a Cênica Cia. de Dança, responsável pela criação coreográfica do espetáculo. A proposta do musical tem como objetivo fomentar uma nova cena na capital mineira e oferecer uma diferente opção ao entretenimento para toda a família. Elaborado por profissionais da música, dança e teatro, demonstrou a capacidade pioneira e o potencial de produção de artistas mineiros, para revolucionar a concepção artística de musicais na cidade.

O espetáculo pode ser conferido dias 13 e 14 de Agosto, às 17hs, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do teatro e os valores variam de R$30 a R$80, de acordo com o setor.

CAMA (Centro de Atividades Musicais e Artísticas)

Viabilizado pelo Projeto Cena Minas 4ª Edição – Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Cultura e da Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, no dia 22 de Agosto será inaugurado o CAMA (Centro de Atividades Musicais e Artísticas). É o primeiro espaço na cidade de Belo Horizonte, sediado na Rua Barão de Macaúbas, nº 11, bairro Santo Antônio, voltado especificamente para a formação, reciclagem, aperfeiçoamento, convivência, intercâmbio e apresentação de artistas e técnicos, estudantes, profissionais ou amadores do TEATRO MUSICAL.

Os cursos oferecidos pelo CAMA propõem a busca pela identidade nacional nos musicais brasileiros. Para isso, os alunos vão conhecer a história do teatro musical no mundo, dominar e distinguir as técnicas e será estimulado a repensar conceitos e buscar o seu próprio estilo. Além de trazer na docência da escola nomes ícones do teatro como: Pedro Paulo Cava, Marcelo Castilho Avellar, dentre outros, com coordenação pedagógica de Fernando Bustamante.

Os cursos serão distribuídos em módulos: Básico/ Intermediário/ Avançado. A escola abre inscrições para o Básico, em Agosto e Intermediário, em 2012; e assim por diante, até se formarem as turmas. O curso será oferecido para jovens a partir de 10 anos, que estudarão Teoria do Teatro Musical, Expressão Vocal, Canto, Expressão Corporal, Dança; e Interpretação.

O CAMA não é só mais uma escola de teatro! Será um local de integração entre os segmentos das artes cênicas (música, teatro e dança), inseridos nas disciplinas dos cursos e oficinas oferecidos pela escola, onde o aluno será preparado para atuar, cantar e dançar. Ou seja, além dos cursos regulares na escola, o CAMA será espaço para clube de leitura, palestras e outros.

Para fazer a inscrição e conhecer quais os são os valores e cursos oferecidos neste semestre, acesse: www.cama.art.br, ou, ligue para (31) 2127-3369

Fonte: Bh Eventos

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Buffy pode parar na Broadway


Em conversa na Comic-Con deste ano Joss Whedon expressou interesse em levar Buffy the Vampire Slayer aos palcos da Broadway, segundo o site Digital Spy.

A série Buffy the Vampire Slayer foi exibida de 1997 a 2003  e acompanhava a história de sua personagem principal Buffy (estrelada por Sarah Michelle Gellar) uma jovem destinada a lutar contra vampiros, demônios e toda ordem de seres sobrenaturais que tentavam destruir a humanindade a partir de Sunnydale.

Whedon, que criou a série, disse para os fãs presentes no Comic-Con que espera reviver a série em uma produção da Broadway.

“Não posso dizer que irei fazer, ou que já estou começando a fazer, todos querem que eu faça, mas sim, acho que Buffy pertence à Broadway,” declarou.

Lembrando que a série Buffy já teve seus momentos musicais. Em um episódio que demorou dois anos para ficar pronto todos os habitantes de Sunnydale se comunicavam através de músicas e danças quando a cidade foi invadida por um demônio musical. O episódio rendeu até um cd chamado "Once more with feeling ".
   

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Enredo sobre musicais no carnaval 2012


O Carnaval de 2012 da São Clemente promete ser um dos melhores da história da escola. Foi neste clima de animação que o empresário Luiz Calainho conversou com o SRZD-Carnaval sobre sua parceria com a agremiação de Botafogo.

A escola vai levar para a avenida um enredo sobre os musicais que mais fizeram sucesso. O título escolhido foi: "Uma aventura musical na Sapucaí", de autoria do carnavalesco Fábio Ricardo.

"Eu estou entrando via minha empresa, a Aventura Entretenimento, que tem um grande conhecimento em musicais e teatro. A Aventura entra agregando conhecimento artístico no mundo dos musicais, contribuindo com o planejamnto das ações da escola", disse.

Calainho também explicou como surgiu a ideia de sugerir que os musicais fossem levados para a Sapucaí.

"Eu conversei com a minha sócia, Aniela Jordan, e imaginamos sugerir a uma escola a levar a história dos musicais para a avenida. A verdade é que a avenida é um grande musical. Eu não acredito em coincidência, e sim em convergência, e acabei tendo o prazer de conhecer o Renato", disse, explicando que Diogo Castelão, dono da agência Rio de Negócios, também contribuiu para que a ideia fosse colocada em prática.

O empresário disse que os integrantes da agremiação estão muito animados com o enredo e com os trabalhos para o próximo Carnaval, conforme sentiu no evento da apresentação da sinopse e acredita que o samba-enredo escolhido será ótimo, já que "os compositores estão muito entusiasmados".

A parceria parece ser de muito sucesso e promete muitas surpresas na Sapucaí em 2012. Calainho enfatizou a animação e confiança com a escola em apenas uma frase, deixando um recado para a comunidade e para os torcedores:

"Faremos história no Carnaval 2012".

O Bê-a-Broadway andou pesquisando e descobriu que os prováveis musicais homenageados são:  Cats, Cabaret (comissão de frente) , A noviça rebelde,  O beijo da mulher aranha, Bela e a Fera, Evita, Vitor ou Vitória, Mágico de Oz, Sassaricando e O Fantasma da Ópera.

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O novo projeto Möeller Botelho


O Globo - Enquanto as novas gerações vão conhecendo Cole Porter por meio do cinema - como em "Meia-noite em Paris", sucesso de Woody Allen em cartaz -, Claudio Botelho e Charles Möeller continuam acreditando que o melhor Cole Porter está no palco, não na tela. Razão pela qual, com o mesmo entusiasmo com que escreveram e encenaram, em 2000, "Ele nunca disse que me amava", eles se preparam para produzir, no segundo semestre de 2012, "Kiss me, Kate", considerado o melhor musical do compositor.

Botelho explica por que, tendo ele e Möeller adquirido os direitos para o Brasil há mais de três anos, só agora se sentem em condições de produzi-lo:

- Acabamos de renovar os direitos por mais um ano e meio, pois finalmente já temos o barítono que procurávamos para o papel principal: José Mayer. Sua atuação em "Um violinista no telhado" nos convenceu de que ele é o perfil perfeito para o papel de Fred/Petrucho.

Mas o interesse dos dois produtores vem de muito antes. Em novembro de 1999, eles viram uma remontagem do musical na Broadway. Ficaram, segundo Botelho, extasiados:

- Era a primeira vez que víamos Cole Porter no palco, e a primeira vez que o encontrávamos em seu veículo original. Ou seja, o teatro.

"Ele nunca disse que me amava" nasceu desse entusiasmo. Menos de um ano depois, Möeller e Botelho lançavam a história, deles mesmos, sobre a relação de Cole Porter com as mulheres de sua vida (esposa, mãe, amiga, intérpretes). As canções, claro, eram Porter, algumas vertidas por Botelho. O título está num dos versos de "The physician", canção que Porter escreveu para Gertrude Lawrence cantar em "Nymph errant", musical londrino que jamais chegaria à Broadway.

"Kiss me, Kate" é outro caso. Estreou em 1948, depois de uma série de experiências teatrais frustradas. Só que a história era boa (uma adaptação musical de "A megera domada"), e o texto de Bella e Samuel Spewack, inteligente, repleto de citações a Shakespeare. Porter foi pelo mesmo caminho, com letras que remetiam, com humor e sofisticação, à poesia do bardo.

A montagem que tanto extasiou Möeller e Botelho, e que eles pretendem trazer para o Brasil, difere da original principalmente nas orquestrações, as de Don Sebesky substituindo as originais do mestre Robert Russell Bennett.

- São mais jazzísticas - diz Claudio.

Paixão de Woody Allen

Outra diferença é a inserção de "From this moment" entre as canções. Descartada do musical seguinte de Porter, "Out this world", ela seria aproveitada, com enorme sucesso, no filme de 1953.

Já então era o cinema ajudando Cole Porter a ser mais conhecido no Brasil, pois "Dá-me um beijo", como "Kiss me, Kate" foi lançado por aqui, lotou os três cinemas Metro por semanas. Outros filmes, baseados no teatro musical de Porter, "Meias de seda", "Can-Can" e o mais antigo "Fuzarca a bordo", não chegaram a tanto, mas, pelo menos até que os antológicos >ita<songbooks com Ella Fitzgerald ganhassem edições brasileiras, ainda em LP, foram os principais divulgadores do melhor Cole Porter.

Por fim, Woody Allen. Graças à sua deliciosamente anárquica concepção do que seja uma trilha sonora (canções inteiramente desligadas do contexto, às vezes em gravações muito antigas, pela simples razão de Allen gostar delas), os melhores compositores americanos têm brilhado em seus filmes. Destacam-se três novaiorquinos, de nascimento, como George Gershwin e Richard Rodgers, e adotivos, como Cole Porter. Este está em 16 filmes do diretor, representado por 23 canções. Uma delas, "Let's misbehave", na mesmíssima gravação de Irving Aaronson & The Commanders, de 1928, é ouvida sob os créditos de "Tudo que você sempre quis saber sobre sexo e teve medo de perguntar" e, 22 anos depois, em "Tiros na Broadway".

Por fim, "Meia-noite em Paris". Se a música de Porter não é tão ouvida quanto de Gershwin em "Manhattan", sua presença é pelo menos mais vista, na figura do ator que o representa, Yves Heck, e nas canções escritas em fins dos anos 20 para musicais em que Porter celebrava Paris. Afinal, de todos os americanos expatriados naqueles anos que o filme retrata, Cole Porter era o único que, vivendo lá, podia escrever joias como aquelas.

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Glee na Comic Con


Embora sem a presença dos personagens principais da série, o painel de Glee na Comic-Com esclareceu algumas dúvidas que estavam tirando o sono dos fás da série
.
A primeira delas é que mesmo com a declaração de Ryan Murphy de que Rachel (Lea Michele), Kurt (Chris Colfer) e Finn (Cory Monteith) se formariam no final da próxima temporada os produtores garantiram que isso não significa que eles sairão da série. 

Não significa também que eles terão sua série própria. Embora a FOX tenha dado sinal verde para a produção desse spin off os produtores da série não pretendem seguir adiante com esse projeto, pelo menos por agora.

Uma notícia triste é que Chord Overstreet, o charmoso Sam, realmente não voltará para a terceira temporada. Já tinha sido revelado que Sam não seria um personagem fixo mas ao que tudo indica o ator escolheu seguir outros projetos e não voltar a dar vida ao loirinho bocudo. 

E Mercedes? No final da temporada passada finalmente Mercedes estava tendo um romance com alguém e esse alguém era o Sam! Não se preocupem, os criadores da série falaram que o amor chegará na forma de outra pessoa para Mercedes.

A nova temporada ( que novamente será dividida no meio) estréia em setembro nos EUA. 

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Frases



"Terminei de protagonizar Gypsy no teatro e entrei direto em Rebelde. O mercado de musicais está crescente, mas ainda não dá para se viver no Brasil de uma coisa só. Nem apenas de musicais ou de televisão. Não dá para ser como nos Estados Unidos, que os atores conseguem se especializar em só fazer musicais."



Adriana Garambone, atriz que pode ser vista atualmente na novela Rebelde

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Últimos dias do musical gay de Jake Shears


Jake Shears, o tresloucado vocalista da banda Scissor Sisters, decidiu investir no teatro. O cantor compôs as músicas para o espetáculo musical "Tales of the City", atualmente em cartaz nos EUA.

Jake conduziu o trabalho ao lado de John Garden , tecladista do Scissor nas turnês do grupo. A trilha sonora foi composta especialmente para o espetáculo, que tem direção de Jason Moore - responsável pelo antológico musical politicamente incorreto "Avenue Q" - e texto de Jeff Whitty.

"Tales of the City" nasceu primeiramente como obra literária. Escrita por Armistead Maupin, gay assumido, hoje com 67 anos, foi lançada em uma série de oito livros, entre 1978 e 2010. Em Portugal, a série foi traduzida como "Histórias de São Francisco".


Mas foi mesmo com o título original de "Tales of the City" que a obra tornou-se conhecida, e virou série de TV em 1994, com continuações em 1998 e 2001. A trama conta diversas histórias que se desenrolam em São Francisco, Califórnia, envolvendo personagens LGBT - um deles, uma transexual, Anna Madrigal (interpretada por Olimpia Dukakis na TV).

Jeff Whitty, também autor do texto de "Avenue Q", declarou que considera "Tales of the City" atual, embora o primeiro livro tenha sido lançado em 78. "É chocante como muito pouco mudou", disse ele. "Acho que existe algo de universal nesses personagens que querem encontrar uma família, e serem livres e assumidos".

O musical estreou em São Francisco em maio, no American Conservatory Theatre, e encerra temporada no próximo dia 31 de julho.

Fonte: A capa

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Rent no Brasil


 Duas montagens nacionais do musical RENT estrearão no segundo semestre em duas cidades diferentes do nosso país.

Ambas se tratam de montagens acadêmicas, mas nem por isso deixam de lado o capricho na produção e a excelência no trabalho do elenco.

Em Sp a OPSIS - Casa de Artes Dramáticas está com inscrições abertas para sua oficina do musical. O curso durará entre agosto e dezembro de segundas e quartas das 19h às 22h. Os interessados passarão por uma audição no dia 3 de agosto às 19h no Teatro Santo Agostinho.

Mais informações podem ser solicitadas pelo opsisartes@gmail.com.

Já na capital federal a Actus Produções está a todo vapor para a estréia da sua montagem acadêmica de RENT. Com audições em novembro passado, o musical tem estréia prevista para agosto e já enche a internet com seus vídeos teasers.


Ano passado a Actus trouxe sua versão de Hairspray chamada de Bom dia Baltimore que foi sucesso nos palcos de Brasília, tendo várias sessões extras e mostrando a força do musical na cidade.

Composta por Jonathan Larson, Rent conta a história de amigos que vivem em New York nos anos 80. O musical aborda alguns temas que marcaram aquela época, como o desemprego, o uso de drogas, a homossexualidade, a liberação sexual e a AIDS.

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Musical Hollywood – A magia do cinema


Desde o dia 16 de julho o musical Hollywood – A magia do cinema, está em cartaz na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. Dirigido por Rubens Lima Jr., o espetáculo é composto por temas inesquecíveis de clássicos do cinema que abarcam desde a década de 1930 até os dias de hoje. Com direção musical de Jules Vandystadt, responsável também pelo roteiro do espetáculo junto de Fabrício Negri, a peça é apresentada com uma banda ao vivo durante o tradicional Chá da Tarde da Casa, de quarta a domingo, das 16h às 19h (o espetáculo começa às 17h e tem uma hora e meia de duração).

Para criar unidade entre as canções, Hollywood – A magia do cinema é dividido em cinco blocos: Grandes musicais da MGM, Broadway em Hollywood, Disney, Temas inesquecíveis e Eu quero ir para Hollywood. Neles, os atores-cantores relembram temas como Night and day (The Gay Divorcee – 1934); Somewhere over the rainbow (The Wizard of Oz - 1939); I could have danced all night (My Fair Lady - 1964); I’ve never been in love before (Guys and Dolls – 1955); Beauty and the Beast (Beauty and the Beast - 1991); When you wish upon a star (Pinocchio - 1940); Raindrop keep fallin’on my head (Butch Cassidy- 1969); Welcome to the 60’s (Hairspray – 2007); Dreamgirls (Dreamgirls – 2006).

O espetáculo é composto apenas pelas músicas, que se ligam umas às outras criando o roteiro. São 54 canções interpretadas por um elenco de seis atores-cantores de grande importância no cenário do Teatro Musical Brasileiro. São eles: Jules Vandystadt (fez 7 O Musical, Fascinante Gershwin, e foi vencedor do Prêmio Shell 2009 na categoria música por Beatles Num Céu de Diamantes), Fabrício Negri (fez 7 – O Musical, Beatles Num Céu de Diamantes, entre outros), a cantora lírica Lucia Bianchini (integrante do Coral do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 1998), Analu Pimenta (participou dos musicais Auto da Alegria – Uma comédia musical de Natal e No fundo do mar), Raul Veiga (fez 7 – O Musical e Beatles Num Céu de Diamantes, entre outros), e Carla Odorizzi (participou como solista das óperas Trouble in Tahiti, Carmen e M. Butterfly, no Theatro Municipal).

A peça é encenada durante o tradicional chá da Casa Julieta de Serpa, onde é servido menu especial de pães, bolos, frios, doces e bebidas. Esta deliciosa mistura de música com gastronomia acontece de quarta a domingo, das 16h às 19h.O preço é R$ 95,00 incluindo o chá. Reservas: tel. 2551-1278

Serviço:

Casa Julieta de Serpa – Praia do Flamengo 340. Reservas: (21) 2551-1278
Horário: das 16 às 19h, o serviço do chá, com o show a partir das 17h
Preço: R$ 95,00 incluindo o chá
Cartões: todos
Manobrista no local

Fonte: Aplauso Brasil

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Fundac abre inscrições para seleção de atores


 Após curso de teatro para amadores realizado no Theatro 4 de Setembro, a Fundação Cultural do Estado do Piauí está com inscrições abertas para selecionar atores que participarão de musical no final do ano.

Os interessados devem realizar as inscrições no Departamento de Ações Culturais - DAC na FUNDAC até o dia 01 de agosto, de 8h as 12h. Já as audições, serão realizadas em 05 de agosto.

Na seleção serão avaliadas habilidades em dança e canto, e selecionados cerca de 20 atores, com faixa etária entre 10 e 60 anos. Os atores passarão por oficinas de dança ministradas na Escola de Dança e de canto na Escola de Música, e terá duração de 4 meses.

Informações: 3221-3446

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Andrew Lloyd fala sobre sua aposentadoria


Andrew Lloyd Webber, autor de alguns dos musicais mais célebres de todos os tempos, entre eles "Cats", "O Fantasma da Ópera" e "Evita", falou sobre a ideia de se aposentar em entrevista ao jornal "New York Times", publicada na semana passada.

"Decidi que não quero ter mais nada a ver com meus espetáculos daqui em diante, eu gosto dessa ideia", disse Llyod Webber ao jornal. "Cheguei a essa conclusão: Vou só aparecer e sorrir na estreia".

Mas Lloyd Webber, a quem o jornal nova-iorquino chama de "workaholic", não deve descansar tão rápido. Na mesma entrevista, ele disse que pretende levar para a Broadway o musical "O Mágico de Oz", para o qual recentemente escreveu músicas novas para uma adaptação em cartaz em Londres.

Fonte: Jornal de Floripa

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Casamento Gay em Hair


Vários casais homossexuais da Broadway vão se casar no palco do St. James Theatre, no dia 25 de julho, imediatamente após a performance de Hair.

Estes casamentos serão os primeiros de muitos no estado de Nova York após a recente aprovação do projeto de lei que reconhece as uniões homossexuais.

A equipe do Hair realizará uma performance para contribuir com a Broadway Impact e comemorar a vitória pela igualdade do casamento em Nova York.

Fonte: CenaG

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Frases






É uma coisa incrivelmente excitante para ela, é um passo extraordinário para uma artista escrever um musical completo, especialmente assim tão nova, mas eu acho que a Lily é a melhor letrista britânica”.

Sir Elton John sobre Lily Allen

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Bolsa de estudo para teatro musical



Mais uma vez a Estação Musical saiu na frente quando o assunto é Teatro Musical. O espaço de artes e música lançou a promoção “Você no Teatro Musical” e dará uma bolsa de estudos para o(a) autor(a) da melhor resposta para a pergunta: “Por que você merece a bolsa do Curso de Teatro Musical da Estação?”. Todos os participantes da promoção ganham 10% de desconto na mensalidade do curso, que está com as inscrições abertas até o dia 2 de agosto.

Para concorrer é necessário enviar até o dia 28 de julho, para o e-mail comunicacao@estacaomusical.art.br a resposta da pergunta:“Por que você merece a bolsa do Curso de Teatro Musical da Estação?”. O assunto do e-mail deve ser: “Promoção “Você no Teatro Musical” e no corpo do texto os participantes devem informar seus dados completos como: nome, idade e telefone de contato. O resultado será divulgado no dia 30 de julho, no site da escola www.estacaomusical.com.br.

Desde 2010, a Estação Musical investe no gênero do Teatro Musical. O gênero ainda pouco explorado na região sul, está em ótima fase no centro do país, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o que pede uma maior demanda de atores especializados na área.

O curso oferecido pela escola é destinado para alunos de 8 a 14 anos e será ministrado pelas professoras Cristina Fernández, que dará aula de expressão vocal, e Luciana Rossi, responsável pela área de Teatro e movimento. Não é necessário experiência, pois a proposta é inicialmente desenvolver as habilidades artísticas do aluno, por meio dos princípios básicos de técnica vocal, teatro e dança, exercitados através de montagens de musicais da Broadway.


Promoção “Você no Teatro Musical”
Envie sua resposta até o dia 28 de julho, para o e-mail comunicacao@estacaomusical.art.br, com nome, idade e telefone de contato. O assunto do e-mail deve ser: “Promoção “Você no Teatro Musical”
Resultado da promoção: dia 30 de julho no site www.estacaomusical.com.br

O Curso será realizado de 04/08 a 24/11 no auditório da Estação Musical (Rua Schiller, 14)
Inscrições abertas!
Mais informações (51) 3388.6605 ou www.estacaomusical.com.br

Fonte: Estação Musical

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´60 O musical - HOJE


O espetáculo espera completar 5.000 expectadores em apenas 13 apresentações. A apresentação será às 21h, no Sesc de Friburgo, com entrada gratuita.

Vozes afinadas e um espetáculo empolgante. Isso é o que promete o elenco de '60, O Musical', que se apresenta na quarta-feira (20), às 21h, na quadra do Sesc, pelo Festival de Inverno de Nova Friburgo. A entrada é gratuita.  O espetáculo, que é 100% friburguense (atores, bailarinos, técnica, equipe), recebeu duas indicações ao Troféu Arlequim de Teatro 2010, Rio de Janeiro de melhor produção, por Bernardo Dugin, e melhor figurino, pela design em moda Carla Azevedo. Bernardo, que também atua e assina a direção do espetáculo, recebeu o prêmio de melhor produtor. Será a última apresentação do musical com o elenco original.

'60, O Musical' estreou no Teatro Municipal de Nova Friburgo em 2009 e, de lá para cá, ganhou fãs em Duas Barras, Rio de Janeiro, São Paulo e, claro, em Nova Friburgo. Esta será a 10ª apresentação do grupo na cidade. O musical espera completar 5.000 espectadores, em apenas 13 apresentações.

Nas telinhas, o espetáculo virou especial de fim de ano da TV Aparecida. Na internet, através do Youtube, o vídeo com trechos do espetáculo já ultrapassa 8.600 visualizações. Nas redes sociais, mais de 450 pessoas já confirmaram presença para o espetáculo da noite desta quarta (20) através do Facebook. O diretor do espetáculo, o friburguense Bernardo Dugin, não esperava tamanha repercussão:

- O espetáculo ganhou proporções inimagináveis. Montamos tudo sem patrocínio, continuamos sem patrocínio. Nosso local de ensaio é o playground do meu prédio. Meus vizinhos já sabem a peça de cor e, pelo visto, alguns espectadores também.

O espetáculo:

'60, O Musical' resgata um show de rádio dos anos brilhantes. No palco, nove atores/cantores e 30 bailarinas interpretam os melhores sucessos que marcaram a década: Beatles, Elvis, Frank Sinatra, Jovem Guarda, The Carpenters, etc. Uma verdadeira viagem pelo tempo.

Fonte In360

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Matéria Veja The book of mormon


Baixe a matéria publicada pela revista Veja na edição da semana passada sobre o musical que é sucesso na Broadway.

Cliqui aqui para baixar mais essa exclusividade Bê-a-Broadway

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Entrevista Saulo Vasconcellos





Do palco à tela - 
Matéria do Correio Braziliense                    


O cantor Saulo Vasconcellos saiu de Brasília em 1999 para trabalhar em uma montagem de O fantasma da ópera na Cidade do México. Foi em São Paulo, porém, que solidificou sua carreira no teatro musical, atuando em espetáculos como A bela e a fera, A noviça rebelde e Cats. Até dezembro, pode ser visto em Mamma mia. Mas um novo caminho começa a ser trilhado pelo artista, fora dos palcos.


Depois de participar do seriado A lei e o crime, na Record, e de atuar em uma série que estreia em 2012 na tevê paga (e sobre a qual não pode falar no momento, por força contratual), ele estreia como ator no cinema. No filme Os olhos da janela, interpreta Vitor, um roteirista de cinema, rico, colecionador de carros, em meio a uma crise existencial. O filme tem pré-estreia no dia 27, em São Paulo. 

Seu personagem no filme não tem nada a ver com música. Como surgiu o convite para o papel?

O diretor Bruno Saglia ligou para meu agente, Cleto Baccic. Eles conversaram por horas e só então, depois de receber o texto e dar uma lida na ideia do que se tratava a história, Baccic me ligou e conversamos sobre a viabilidade de fazê-lo. O filme, apesar de ter orçamento modesto e equipe reduzida, proporcionou coisas interessantes. Filmamos num castelo no Guarujá. Para se ter ideia, o dono tinha uma coleção de mais de 50 carros, na sala do castelo, um barco pendurado no teto, uma Ferrari F1 grudada numa das colunas da escadaria. Senti-me uma criança num parque de diversões.

Trabalhar como ator fora do teatro musical é um projeto seu, ou são trabalhos eventuais?

Sempre foi um projeto meu (com o meu empresário). Recentemente, terminei de filmar um projeto que fechamos para uma série de um grande canal por assinatura. Foi uma experiência incrível e diferente de qualquer coisa que já havia feito. Só deve sair no início do ano que vem.

Você gravou um CD. Há intenção de fazer carreira como cantor?

O disco foi uma aventura independente, para entender um pouco como funciona o mercado fonográfico. As pessoas costumam confundir, mas indústria fonográfica nada tem a ver com teatro musical. Mesmo porque nunca gravamos nenhum dos nossos espetáculos em CD, em 12 anos de carreira. Então, foi um sonho que realizei. Eu mesmo gravei, com ajuda do meu empresário (que fez a produção executiva), e concretizei minha vontade de ter minha voz gravada oficialmente em um CD.

Atores de musicais (que não sejam conhecidos por outros meios) não costumam ter muita popularidade. De onde vem o reconhecimento para quem trabalha nessa área?

Não entramos de graça nos lares das pessoas, mas ao longo de 12 anos de carreira devo ter sido visto por, no mínimo, 3 milhões de espectadores. Fora que tento manter o contato direto com os fãs nas redes sociais. Sempre que possível, tento responder mensagens e e-mails que chegam diariamente, me incentivando, motivando e às vezes criticando positivamente. Reconhecimento também é uma consequência. E, no caso de teatro musical, é uma consequência de longo prazo.

Você saiu de Brasília para trabalhar no México. Como é sua rotina de trabalho atual?

Agora, no máximo, ela se estende ao Rio (risos). Gosto de ficar num lugar só. Fui ao México em duas ocasiões, 1999 e 2004. Mas gosto muito do Brasil, de pão de queijo, coxinha, feijoada, churrasco. No México, fiz amigos, mas morar no Brasil é minha paixão. Tive o privilégio de morar no Rio quando entrei para o elenco de A noviça rebelde. Adoraria passar outra temporada lá. Mas minha base é São Paulo. Gosto da cidade e já a considero minha, apesar de jamais esquecer minhas raízes brasilienses e ter o sonho de fazer algo grande em minha cidade.

E sua relação com Brasília? Mantém contato com a cidade?

Vou quase anualmente passar o Natal com minha mãe e irmãs. Sempre me sinto nostálgico quando chego aí. Costumo correr, e quando faço isso em Brasília me vem uma saudade dos tempos de jogar futebol embaixo do bloco, de ficar com os amigos até de madrugada conversando em frente à portaria, coisas que quem é de Brasília sabe do que falo. Vou correndo pelas quadras da Asa Sul e lembrando um pouquinho de cada amigo que tinha em cada uma delas, ou algum fato que aconteceu. É uma coisa que mexe comigo.

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Misses vão ver Evita


Na noite do último domingo, as misses foram ao teatro Alfa assistir ao musical Evita, baseado na vida de Eva Perón, esposa do presidente argentino Juan Perón e um dos mitos mais populares e polêmicos da História.

Com letras de Tim Rice, música de Andrew Lloyd Webber, versão brasileira de Claudio Botelho e direção de Jorge Takla, Evita conta com 45 atores em cena, uma orquestra ao vivo de 20 músicos, 350 figurinos de Fábio Namatame, belíssimas coreografias e tangos de Tânia Nardini, cenografia de Jorge Takla e Paulo Corrêa, iluminaç ão de Ney Bonfante e um aparato de projeções históricas gigantes que deram a real dimensão das imagens dessa mulher fascinante e de sua época ainda tão próxima.

Após o espetáculo as misses tiveram a oportunidade de tirar fotos com a cantora Fafá de Belém que também assistiu ao musical, e com os atores Paula Capovilla — (Eva Perón), Daniel Boaventura — (Juan Perón), Fred Silveira — (Che Guevara), entre outros.

Fonte: Miss Brasil Oficial

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Jonathan Groff de volta aos palcos




Jonathan Groff  famoso, entre outras coisas, pela sua brilhante atuação no musical Spring Awakening e na série Glee, estará de volta a Broadway, ou ao menos, a Off Broadway.
O ator entra para o elenco de The Submission, peça com o roteiro de Jeff Talbott que estréia em 8 de setembro. O elenco ainda conta com Eddie Kaye (American Pie) e Rutina Wesley (True Blood)


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Shrek vai para L.A


Shrek”, a franquia de animação mais bem sucedida da DreamWorks, está levando a sua versão musical, encenada nos palcos da Broadway em 2008, para Los Angeles.

A produção, que também foi montada em Londres, faz algumas modificações na versão original nova-iorquina, aperfeiçoando os pontos mais criticados. A mesma versão também faz turnê por cidades específicas dos EUA.
O espetáculo tem músicas de Jeanine Tesori e libreto e letras de David Lindsay-Abaire. O enredo é o mesmo do primeiro filme do ogro verde: Shrek e seu escudeiro Burro Falante salvam a Princesa Fiona da torre de um dragão. O déspota nanico Lorde Farquaad é o vilão da história.

Fonte: Pipoca Moderna

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Veja cenas de "E se eu fosse da Broadway"

A Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB) semestralmente apresenta ao público um belo espetáculo com o elenco formado pelos seus talentosos alunos.

Enquanto o musical do fim de ano é marcado por uma produção "inteira" (incluindo roteiros originais e adaptações de musicais da Broadway) o do meio do ano é um apanhado de várias cenas de musicais famosos (e outros nem tanto).

Este ano nos dias 30/06 e 1/07 o Teatro Nacional de Brasília recebeu o espetáculo "E se eu fosse da Broadway". Com cenas de musicais como Legalmente Loira, Chicago, Next to Normal e muitos outros.

A ETMB mostrou porque já está exportando alunos para os maiores musicais do Brasil como Um violinista no telhado, Cabaret e Gypsy.

Confira abaixo alguns destaques do espetáculo


There! Right There! (Legally Blonde)

We Both Reached For The Gun (Chicago)
She's in love (Pequena Sereia)

Whatever Happened To My Part (SPAMALOT)



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Frases


"Eu queria ser Billy Elliot, mas não fui. Meu pai me apoiava, mas meu irmão fazia certos comentários. Eu tinha 10 ou 11 anos, mas eu lembro que não parecia uma coisa boa seguir a carreira do teatro"


Hugh Jackman, o Wolverine da série Xmen,  em entrevista ao Xtra.ca, contando que quase desistiu da carreira nos palcos porque tinha medo do preconceito e de ser chamado de gay.

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Ceará e o Musical - Opovo



O teatro cearense rendeu-se ao musical. Novos espetáculos exploram o gênero em montagens caprichadas. Hoje, entra cena mais uma: Ópera do Malandro


Texto escrito pela talentosa Camila Vieira para O povo (www.opovo.com.br)


O teatro cearense rendeu-se ao musical. Novos espetáculos exploram o gênero em montagens caprichadas. Hoje, entra cena mais uma: Ópera do Malandro

Complexidade de produção. Cenários e figurinos suntuosos. Elenco numeroso. Orçamento estourado. Não é fácil montar um espetáculo musical no Brasil. Menos ainda no Ceará, que não tem o hábito de lidar com este gênero específico no teatro. No entanto, atores e diretores locais encaram o desafio de introduzir musicais aos seus repertórios. O exemplo mais recente é Ópera do Malandro, montagem de conclusão do curso de licenciatura em teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). A peça estreia hoje, às 20 horas, no Teatro Via Sul.

“Tivemos que nos ambientar com questões desconhecidas, pois o musical ainda é pouco pesquisado no Ceará. Encaramos o espetáculo como contribuição à diversificação dos gêneros teatrais. É um aprendizado do ainda estar sendo”, confessa Thiago Arrais, diretor geral do espetáculo. Por abranger diferentes modalidades artísticas como o canto e a dança, o projeto exigiu que a turma tivesse seis meses de preparação, antes de entrar nos ensaios. “É um primeiro contato com o musical, encarado de maneira séria, mas sem a pretensão de achar que resolvemos todas as questões. O projeto exige um aparato grande, trabalhoso e complexo”, afirma Thiago.

Ao todo, são 31 artistas envolvidos na equipe de criação de Ópera do Malandro, que tem cerca de duas horas de duração. A montagem integra outros núcleos artísticos do IFCE, como o coral das artes cênicas e o grupo de pesquisas em folclore Mira Ira. A escolha do texto surgiu desde a disciplina de canto. “A gente queria algo que tivesse música, dança e que fosse popular. Fomos apresentados ao texto de Chico, durante o curso, e nos apaixonamos”, lembra o aluno Dyhego Martins.

Os estudantes tiveram orientação vocal com o maestro Luis Carlos Prata, aulas de coreografia com o bailarino Luiz Otávio Queiroz e concepção musical de Ayrton Pessoa, do grupo Argonautas. “Os novos arranjos foram pensados com uma roupagem mais atual, que tivesse uma associação direta com a figura do malandro de hoje, sem perder a qualidade da música original. Colocamos samplers e batidas, mas mantemos a parte lírica e poética das canções de Chico Buarque”, explica Ayrton. Segundo o músico, a qualidade da peça depende da capacidade dos atores em lidar com várias habilidades. “Musical é sempre difícil, porque exige tudo do ator: interpretação, dança, canto”, destaca.

Outras montagens
O longo processo de ensaios também foi essencial para o grupo Ás de Teatro montar Você Não Consegue Parar!, livre adaptação do musical norte-americano Hairspray. “Passamos nove meses em preparativos intensos. Não existe um curso que agregue estas diversas habilidades, que são isoladas”, pontua Glauver Souza, diretor do espetáculo. Com temporada de apresentações de 2009 a 2011, a peça atraiu cerca de três mil pessoas. “Notamos que a própria classe teatral tinha resistência com o musical, mas a plateia gostou sem preconceito”. O sucesso da peça estimulou o grupo a montar outro musical: Companhia, inspirado no original de George Furth e Stephen Sondheim. Com elenco menor (redução de 25 para 14), a peça está em cartaz às sextas de julho, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. “O espetáculo anterior era alegre, colorido, com apelo de público. O novo é uma produção mais enxuta e séria”, comenta Glauver, que pretende ainda montar outro musical só com canções de Zeca Baleiro. 

Além de ajudar na montagem de Ópera do Malandro, o coral das artes cênicas do IFCE volta a apresentar em agosto a peça A Noiva e o Condutor, musical inspirado na opereta do compositor Noel Rosa, criada originalmente em 1935. “A revista radiofônica de Noel tinha 20 minutos. Criamos o texto para adaptar em forma de teatro”, explica o diretor Aldrey Rocha. Ele acrescenta que, para aumentar a produção local de musicais, é necessário incentivo do poder público e formação dos profissionais. “Normalmente, são montagens de custo muito alto. Falta apoio maior para que o trabalho fique solidificado”.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda, estreou em junho de 1978, no Rio de Janeiro. O texto é baseado na Ópera dos Mendigos (1728), de John Gay, e na Ópera de três vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill.

SERVIÇO


ÓPERA DO MALANDRO
Quando: Terças e quintas de julho, às 20h
Onde: Teatro Via Sul (Av. Washington Soares, 4335 – 3º piso)
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Info.: 3404 4027 ou operadomalandroifce.com

COMPANHIA 
Quando: Sextas de julho, às 20h
Onde: Teatro Sesc Emiliano Queiroz (Av. Duque de Caxias, 1701 - Centro)
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Info.: 3452 9090 / 8826 1418


A NOIVA E O CONDUTOR
Quando: Sábados e domingos de agosto, às 20h
Onde: Teatro Sesc Emiliano Queiroz (Av. Duque de Caxias, 1701 - Centro)
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Info.: 3452 9090



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