Entrevista com Michelle Fiuza


A nossa entrevistada de hoje é a maestrina Michelle Fiuza que também é diretora musical da Escola de Teatro Musical de Brasília e é um dos maiores destaques no cenário de teatro musical na capital .

Michele tem formação em orgão eletrônico e teoria musical pelo Instituto de Música do DF e bacharelado em regência pela Universidade de Brasília na classe do Prof. Dr. David Junker.
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Em 2006 foi convidada pela atriz Mexicana de teatro musical Pia Aún (Les Misérables – Cie México), onde atuou como diretora musical, arranjadora e pianista dos espetáculos “Broadway – Tres Razones Para Apasionarse Por Un Musical” e “Fantastique – Un Viaje Imaginario” realizado em Mazatlán, México.

Entre seus vários trabalhos destaca-se também o cargo de  diretora musical do espetáculo “Quarteto Capital e Rogério Midlej” (2006) e o convite da Orquestra Filarmônica de Brasília para reger um dos concertos da série “Popularizando a Sinfonia”(2009).  

Atualmente, é a diretora musical da Escola de Teatro Musical de Brasília, do grupo "Dinner Show – Cantores Performáticos" e Rogério Midlej Consultoria Musical, além de professora do Claude Debussy Instituto de Música e Dança.

Na entrevista a seguir Michelle fala sobre a ETMB, o mercado de musicais e a qualidade dos alunos que tem buscado cada vez mais se especializar antes de enfrentar o mercado de musicais.


1- Como surgiu a Escola de Teatro Musical de Brasília?

A Escola de Teatro Musical de Brasília surgiu de uma conversa informal entre mim e meus amigos Thais Uessugui e Rafael Villar. A ideia era conseguir passar um pouco da nossa experiência como artista e do nosso conhecimento de Teatro Musical, adquirido ao longo dos anos, para as pessoas que estavam ingressando nessa área em Brasília. 

Já havíamos percebido, há algum tempo, que existia uma dificuldade muito grande em encontrar pessoas que tivessem formação nas três áreas exigidas pelo Teatro Musical: canto, teatro e dança. Então, pensamos, vamos investir em uma escola que possa oferecer essas três modalidades aos alunos e dessa forma prepará-los melhor para o mercado de trabalho, que na época apresentava grande crescimento.

2- O processo de audição para entrar na escola tem sido cada vez mais concorrido. Como é ver o crescimento do número de pessoas querendo fazer teatro musical na cidade?

É muito gratificante! Sabemos que esse grande interesse existe em função do encanto imediato que o Teatro Musical causa nas pessoas e também pela qualidade do trabalho em sala de aula e dos espetáculos que a ETMB vem realizando. 

A nossa ideia é que, cada vez mais, um maior número de pessoas assista aos nossos espetáculos e se interesse em conhecer verdadeiramente o que é o Teatro Musical e sua evolução ao longo dos anos.

3- O aumento no número tem trazido um aumento também na qualidade?


Com certeza! Estamos sempre em busca de elementos que engrandeçam o nosso trabalho. Isso acontece tanto em sala de aula, onde procuramos inovar materiais teóricos e proporcionar aulas práticas que trabalhem vários fundamentos diferentes, como nos espetáculos, que são o nosso meio de comunicação como o público. Procuramos, a cada espetáculo, trazer musicais de estilos diferentes, roteiros originais, releituras de músicas e coreografias ousadas.

4- Embora seja relativamente nova, com apenas cinco anos, a ETMB já possui um público cativo que aguarda ansiosamente as apresentações semestrais. Quais são os critérios para a escolha de como serão os espetáculos de cada semestre?

Temos três critérios importantes: agradar o público, agradar nossos alunos e nos realizarmos! Em função desses critérios, a forma dos espetáculos vem sofrendo algumas modificações ao longo desses cinco anos, mas, resumidamente, o espetáculo do meio do ano é estruturado a partir de números escolhidos pelos próprios alunos e o do fim do ano é um musical inteiro decidido pela equipe de professores.

Trabalhando com esses dois tipos de formato, tanto o público quanto os alunos ganham muito, pois o espetáculo do meio do ano sempre traz estilos variados de musicais agradando vários tipos de plateia. E para quem prefere se envolver com uma única trama e conhecer melhor a história de cada personagem, o espetáculo do fim do ano é perfeito!

(Michelle Fiuza regendo durante um dos musicais da ETMB)


5- Em 2010 a ETMB inovou ao produzir pela primeira vez um espetáculo original. Esse ano a escola também trará um roteiro original. Qual a responsabilidade de levar ao público algo inédito? 


É uma responsabilidade grande, porque a todo  momento temos novos filmes sendo lançados, peça de teatro, seriados, ou seja, o público vai se tornando cada vez mais crítico e mais exigente, pois tem acesso a muita informação. 

Por outro lado, a nossa liberdade de criação aumenta muito e dessa forma conseguimos explorar melhor os pontos fortes de cada aluno e também dos professores.


6- A ETMB está prestes a mudar de endereço. Quais são as melhorias que o novo local trará?

Na verdade todo o Claude Debussy Instituto de Música e Dança vai mudar de sede. A Escola de Teatro Musical é mais um dos cursos oferecidos pelo instituto, que também disponibiliza outros cursos nas áreas de musica e dança.

Essa mudança trará uma melhoria significativa em função do espaço, que é bem maior e das instalações, que atenderão muito bem as necessidades do curso. Além de podermos oferecer um ensino de melhor qualiidade, daremos maior conforto aos nossos alunos e professores. Além disso, vamos poder aumentar a quantidade de alunos abrindo novas turmas

7-Quais os principais desafios do cenário brasiliense para teatro musical?

Eu poderia citar vários fatores que impedem ou retardam o crescimento do Teatro Musical em Brasília como a falta de teatros apropriados, a falta de patrocinadores, a falta de divulgação, que acaba restringindo o público dos espetáculos e alunos em potencial. Mas prefiro ressaltar as vantagens em se estudar Teatro Musical em Brasília. 

Um pouco antes de São Paulo e Rio de Janeiro se tornarem os polos de Teatro Musical no Brasil, Brasília já realizava musicais amadores de grande qualidade. Um trabalho iniciado pelos maestros Vladimir Fiuza e Marconi Araújo, em 1995, proporcionou que vários artistas de Brasília fossem lançados, alguns anos depois, no mercado do Rio e de São Paulo. Estão entre eles: Saulo Vasconcelos, Sara Sarres, Esther Elias, Frederico Silveira, entre outros. 

De alguma forma, esses artistas saíram na frente de outros que já estavam inseridos no cenário musical do Rio e de São Paulo. Isso se deve ao trabalho que Brasília já realizava com Teatro Musical, além do talento e qualidade técnica indiscutível de cada um. E não parou por aí, Brasília continuou  realizando espetáculos de Teatro Musical, sempre prezando por qualidade artística, e continuou exportando artistas.

Um bom exemplo disso é a ALEBRA (Associação de Livres Espetáculos de Brasília), que durante vários anos se preocupou em montar espetáculos em Brasília com atores e toda a equipe de direção brasiliense. Até que chegou o momento de se criar uma escola onde essa arte pudesse continuar sendo difundida e realizada aqui. 

Por isso, nós da Escola de Teatro Musical de Brasília temos muito orgulho de fazermos parte dessa cidade e pretendemos continuar oferecendo um ensino de qualidade para que, cada vez mais, nossos alunos estejam melhor preparados para o mercado profissional  e possamos continuar produzindo bons espetáculos para o público.

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Dois vídeos ótimos de Cabaret Brasil


Foram divulgados dois ótimos vídeos do musical que todos estão loucos para ver e traz de volta aos palcos musicais uma das maiores divas nacionais do gênero, Cláudia Raia.

Cabaret conta com uma produção requintada, versões de Miguel Falabella,  um elenco com várias promessas além de Jarbas Homem de Mello que recentemente foi jurado do programa "Se ela dança eu danço" e é conhecido pelo seu vasto trabalhos nos palcos brasileiros.

O musical estréia amanhã (28) no teatro Teatro Procópio Ferreira.


Jarbas Homem de Mello é o Mestre de Cerimonias do Cabaret e dá boas vindas ao espetáculo:




Claudia Raia é Sally Bowles, a estrela de Cabaret:

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Dancing With the Stars faz homenagem a Broadway

 
Depois de dedicar episódios a filmes clássicos, programas de Tv e músicas dos anos 80 o pessoal de Dancing With the Stars (No Brasil apresentado como Dança dos Famosos) finalmente decidiu homenagear os grandes musicais da Broadway.

O programa exibido na última segunda-feira trouxe para seu júri profissionais e estrelas consagradas dos mais famosos espetáculos, entre eles, a vencedora dos prêmios Tony e Emmy Kristin Chenoweth ( Wicked e Glee) e o elenco de Sister Act ( musical inspirado no filme Mudança da Hábito).

Os participantes tiveram que ralar muito para agradar os seus avaliadores ao som, por exemplo, de “We Go together” (Grease) e “Seasons of Love” (Rent). O júri não poupou elogios e, em alguns casos, criticas ferrenhas as performances apresentadas.

O participante Chaz Bono, filho transexual da cantora Cher, interpretou um tango caracterizado como o Fantasma da Ópera. Chaz revelou que sua mãe e uma grande fã dos musicais da Broadway. Porém a escolha do atual rapaz, não agradou os juízes, que chegaram a compara a dança de Chaz com a de um pinguim querendo ser uma ave de rapina.

Veja a apresentação de Chaz no Dancing With the Stars:


Quem roubou mesma a cena, sem dúvida, não foi nenhum dos participantes. Kristin Chenoweth levou a sua pequena participação no programa a um nível espetácular em um número de tirar o fôlego. A atriz apresentou os já consagrados números de “Maybe this time” (Cabaret) e "I Could Have Danced All Night " (My Fair Lady) mostrando porque se tornou referência no teatro musical.

Veja a apresentação de Kristin Chenoweth no Dancing With the Stars:


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Conheça a ETMB !

Escola de Teatro Musical de Brasília prepara jovens talentos para o mercado de musicais

Criada em 2007, com o objetivo de lapidar o talento dos jovens atores e cantores Brasilienses, a Escola de Teatro Musical de Brasília vem desde então marcando o cenário de produções teatrais da Capital e exportando talentos para as principais produções do país.

Atualmente a escola prepara o seu décimo espetáculo e conta com aproximadamente 40 alunos que passam por uma carga horária de 4 horas de aulas semanais além de aulas individuais de canto. Esses alunos são divididos em duas turmas básicas, uma turma preparatória e uma turma avançada.

Uma equipe de 10 professores é responsável por trabalhar técnicas vocais, de teatro e dança que preparam os jovens talentos para testes e audições em outros estados. Tudo coordenado pela maestrina Michelle Fiuza, responsável pela direção musical (arranjos, orquestrações e regência dos espetáculos).
Além das aulas, a escola ainda oferece palestras, workshops e coachings, tornando mais rico o ensino e mostrando a realidade do mercado de musicais no Brasil.


Todos os semestres a escola é tomada por uma multidão de futuros alunos tentando uma vaga no curso. A grande demanda por vagas, fez com que os professores instalassem o sistema de audições. Por meio dessas audições o aluno é, se aprovado, colocado em uma turma onde ele poderá seguir o seu ritmo.

“A ideia inicial não era selecionarmos os alunos a partir de uma audição, mas a procura pelo curso passou a ser muito grande e infelizmente não tínhamos espaço físico capaz de atender todos os alunos. Além disso, com o passar dos semestres, os alunos mais antigos começaram a subir de nível, ou seja, seria injusto colocar alunos iniciantes com alunos que já realizavam as tarefas propostas com prontidão. Dessa forma, surgiu a ideia de montarmos outras turmas com o nivelamento adequado. A partir das audições do início do semestre, selecionamos os alunos da turma avançada (ETMB) e da turma intermediária (Curso Preparatório), e para ingressar na turma de nível básico não é preciso participar das audições. Basta ficar atento aos prazos para inscrição e se matricular direto, de acordo com o número de vagas.”  Declara Michelle Fiuza.

As montagens acadêmicas são o resultado de todo o trabalho realizado durante o semestre. É nesse momento que os alunos têm a oportunidade de ter contato direto com a produção e execução de um espetáculo. As apresentações costumam lotar a Sala Martins Pena do teatro Nacional de Brasília.

O público, fiel, sempre prestigia e elogia a qualidade indiscutível dos números apresentados. A cada espetáculo, os ingressos estão mais concorridos e a produção da escola se empenha em surpreender os espectadores com apresentações cada vez melhor trabalhadas.
O currículo da escola inclui ainda montagens adaptadas de “High School Musical”, “Fame” e “A Bela e a Fera”, os highlights “Era Uma Vez na Broadway” 1 e 2, “De Broadway Todo Mundo tem Um Pouco”, “E Se eu fosse da Broadway”, somando um público com mais de 3 mil pessoas.

Além das adaptações de musicais famosos, em 2010 a ETMB deu um grande passo e realizou seu primeiro espetáculo original. Um Homem pra chamar de Sir trazia em seu repertório releituras das canções consagradas do cantor e compositor Elton John e um roteiro original escrito pelo diretor cênico, roteirista e versionista, Rafael Oliveira.

É com muita alegria que anunciamos que a ETMB é a nossa mais nova parceira. Temos muitas surpresas para vocês que logo logo estarão aparecendo por aqui.

Para maiores informações sobre a ETMB clique aqui.

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Bieber em Les Miserables?


O produtor musical Cameron Mackintosh irá levar sua versão do clássico  “Les Miserables” para o Canadá.  Mas não é só isso. Para sua versão do musical ele deseja que Justin Bieber o astro teen do momento faça parte da montagem.

“Vocês terão uma produção canadense totalmente diferente que estreiará no Royal Alex em julho de 2012. Eu amaria ouvir Justin Bieber cantar “Empty Chairs at Empty Tables“ . Por favor, espalhem a notícia de que ele seria mais que bem-vindo no show” disse Cameron.

E ai? Será que o astro de "Baby" aceita o convite? Veja abaixo o vídeo de "Empty Chairs At Empty Tables"   só que dessa vez na voz de outro fenômeno teen, Nick Jonas.


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Malhação Musical



Aulas temáticas e excêntricas são a arma das academias para atrair os preguiçosos. Do boxe ao spinning de olhos vendados, elas tentam de tudo.

A Competition (rua Oscar Freire, 2.066, São Paulo, 0/xx/11/3060-5555) aproveita agora o recente interesse dos paulistanos por musicais da Broadway - no ano passado foram montadas 21 produções desse tipo em São Paulo - para lançar uma aula de 50 minutos com exercícios que misturam técnicas de dança com o ritmo de musicais famosos como "Mamma Mia!" e "Cats".

As aulas acontecem na filial da Oscar Freire, às sextas-feiras, 18:30h e são conduzidas pelo personal trainer e dançarino Mario Américo, que já participou de produções brasileiras de musicais como "A Bela e a Fera" e "Miss Saigon".

Segundo Mario, a aula trabalham exercícios aeróbicos baseados em técnicas simplificadas de jazz e dança contemporânea, pequenas encenações e exercícios de baixo impacto, mas que podem queimar até 400 calorias em 50 minutos.

"A ideia é usar um recurso legal da dança para afastar a preguiça e fazer os alunos se movimentarem. No fim, está todo mundo suado e ninguém vê o tempo passar", garante.

As aulas de musical são feitas esporadicamente na academia desde agosto, mas passam a integrar a grade fixa da escola a partir deste mês.

Para participar, é preciso ser aluno regular. A mensalidade média da Competition é de R$ 370 no plano anual.

Fonte: Juliana Cunha para o Bol

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Tem vampiro no filme de American Idiot


Sucesso desde que interpretou o vampiro Edward em "Crepúsculo", Robert Pattinson caiu nas graças do público de todo o mundo. Sua última conquista foi o coração da banda Green Day que revelou essa semana que o galã está cotado para protagonizar um longa inspirado no musical American Idiot.

De acordo com o blog de Perez Hilton, o projeto trata da adaptação para o cinema de "American Idiot", um musical da Broadway criado em cima da música, de mesmo nome, cantada por Billie Joe, que questiona o governo americano.

"Aquele rapaz do (filme) Crepúsculo. Ele é um bom ator. Muitas coisas podem acontecer com ele no filme", disse o vocalista ao falar sobre o projeto e Pattinson.

Em parceria com a Universal Studios e dirigido por Tom Hanks, o longa deve seguir a mesma sinopse do musical, narrando a vida de três pessoas que moram no interior dos Estados Unidos com histórias totalmente diferentes.

Enquanto um luta contra seu vicio em drogas, outro rapaz descobre que acaba de engravidar a namorada e o terceiro personagem começa sua rotina de preparação para a Guerra, assim que se alista no exército, tudo isso embalados pelos maiores sucessos do Green Day.

Com Rock Of Ages também perto de chegar aos cinemas será que estamos vivendo o momento dos "Musicais Rocks"  em Hollywood?

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Matéria da Revista da Gol sobre musicais


Quem viajou a bordo de uma aeronave da Gol esse mês teve uma agradável surpresa. A edição de setembro da revista da companhia aérea trouxe uma reportagem sobre o teatro musical no Brasil.

Confira abaixo os scans da matéria. Clica na imagem para aumentar.

Update: O blogger está nos dando uma dor de cabeça básica. Então para aumentar a imagem mais do que ele está nos permitindo por favor clique nos links abaixo.
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Gostaríamos de agradecer ao Rafael Oliveira que trouxe a revista para nós! Valeu Rafa!



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Novidades no elenco de Smash

Aproveitando o frenesi do público que a acompanha "Glee", A NBC lança em fevereiro de 2012 a sua série musical, Smash. Com uma temática bem mais adulta do que as histórias adolescentes criadas por Ryan Murphy a nova série mostrará os bastidores de um espetáculo na Broadway.

Para compor o elenco os produtores estão abordando grandes estrelas de destaque nas montagens de Nova York. É o caso, por exemplo, dos atores Savannah Wise (“Les Miserables", "Rock of Ages" e "Ragtime") e Wesley Taylor ("Rock of Ages" e "A Família Addams").

Os dois estão sendo sondados pela emissora e já tem contratos quase assinados para integrar a nova produção.  No elenco ainda há destaque para a atriz Angelica Huston, a ex-American Idol, Katharine McPhee e Debra Messing, de “Will & Grace”.

Veja abaixo o trailer da série e em breve um especial sobre Smash aqui no Bê a Broadway

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Jonatas Faro em Fame

 
Jonatas Faro confirmou ao EGO que não está mais no elenco do musical "Xanadu". O ator, que atuaria ao lado da ex-mulher, Danielle Winits, na produção de Miguel Falabella, justificou sua saída alegando "questões pessoais" e disse que Thiago Fragoso será realmente seu substituto, como noticiado esta semana.

Fora do projeto, Jonatas já está se preparando para outro musical, a versão brasileira de "Fame", peça de sucesso mundial, que será dirigido pelo diretor americano Billy Johnstone, o mesmo que comandou o espetáculo na Broadway.

A produção tem estreia prevista para o início do ano que vem. E Jonatas e o resto do elenco devem começar a ensaiar em janeiro.

Fonte: Ego

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Cinema x TV x DVD x Teatro



Em São Paulo, para se assistir a um musical produzido pela T4F num assento decente você desembolsa, no mínimo, R$80,00. O Ingresso de cinema em Brasília sai por volta de R$10,00. O aluguel de um DVD, lançamento, está na faixa dos R$6,00 e não se paga nada para assistir um filme em TV aberta. Fora as diferenças financeiras, existem muitas outras que não podem passar despercebidas.

Os avanços tecnológicos na área cinematográfica nos têm trazido muitas surpresas. Ver um elefante nas telas do cinema já foi uma experiência inesquecível que, hoje em dia, é totalmente comum, mas quando Hannibal entra no palco, diante da platéia, montado num elefante nas primeiras cenas de O Fantasma da Ópera, é notável a reação da platéia (mesmo sendo um "elefante cenográfico"). Num cinema ou num teatro você deve assistir a produção no ritmo imposto pelos diretores, e você pensa duas vezes antes da ir ao banheiro ou sair para comer alguma coisa, o que certamente não acontece se você está assistindo um DVD em casa, onde você impõe quando pode parar, ou é bombardeado por quebras na narrativa por comerciais periódicos num filme em TV aberta.

Sejamos um pouco mais específicos e vamos falar de espetáculos musicais. É claro que ninguém é obrigado a gostar do gênero, mas o musical na última década tem sido tachado como chato e lento, principalmente no Brasil, devido a diretores que não conseguem adaptar bem a linguagem. Mas, graças aos céus, o inverso também acontece. Moulin Rouge! (2001), filme escrito e dirigido por Baz Luhrmann, é um ótimo exemplo de musical bem adaptado para as telas do cinema. Tente imaginar sua cena favorita deste filme reproduzida num palco e você verá que é praticamente impossível sem uma severa limitação. A câmera dança pelos ambientes, em takes rápidos e precisos, com muitos cortes, te levando de uma imagem panorâmica de Paris até o interior da casa de espetáculos em questão de segundos, o que somente a linguagem cinematográfica permite.

Já no palco a história é outra. Tudo precisa acontecer ao vivo, diante dos olhos do público que é livre para focar em qualquer detalhe que lhe interessa, diferente do cinema que direciona seu olhar exatamente para onde o diretor deseja. E a platéia adora ter essa liberdade, e dá valor ao que está acontecendo em tempo real, onde a possibilidade do erro proporciona um tempero único. Mas, infelizmente, assistir às grandes produções musicais na Broadway ou mesmo em São Paulo é privilégio de poucos bem afortunados, deixando somente gravações em vídeo, muitas vezes de baixa qualidade (quando não totalmente ilegais), para os apreciadores dessa arte que não possuem o nece$$ário para assistirem ao vivo.

E é neste ponto que as linguagens se fundem: o que esperar de uma gravação em vídeo de uma peça representada no palco? É preciso dar todos os descontos. A iluminação que foi projetada para o teatro, que procura criar uma profundidade no fundo palco, realçar certos cenários, sendo extremamente rica em nuances e tonalidades, pode arruinar uma gravação em vídeo, pois essa necessita de mais luz branca, bidimensional, sendo a câmera incapaz de registrar pequenas variações que nosso olho capta, sem contar os ajustes que podem ser feitos no nosso próprio aparelho em brilho e contraste que podem distorcer por completo o plano de luz do iluminador.

Assim, antes de assistir a um DVD em casa, procure preparar o ambiente para não ser interrompido, silencie seu celular como você o faz numa sala de cinema ou teatro. Entre neste universo e você irá se divertir muito mais. E vamos torcer para que os próximos musicais que nos são trazidos às telas tenham diretores que saibam usar a linguagem, para o nosso bem e para a fama dos filmes musicais. Melhor do que isso, só assistindo direto do palco.





Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)

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Jesus reassume seu lugar na Broadway



Musicais com temas religiosos, assim como aqueles com musicas de Andrew Lloyd Webber, estão enchendo os teatros da Broadway nesta temporada. 

A produção apresentada no Stratford Shakespeare Festival do clássico "Jesus Christ Superstar” será transferida para a Broadway e já começa suas pré-estréias em 1 de março de 2012 no Simon Neil Theater

O musical estréia na mesma época de outro “revival”  inspirado na vida de Jesus: Godspell , e num momento em que outros dois musicais, "The Book of Mormon" e "Sister Act", com temas religiosos continuam fazendo sucesso na Broadway .

Mr. Lloyd Webber e Rice por sua vez já tem um outro renascimento dos anos 70: "Evita" volta para a Broadway também em 2012. 

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Competição para Kurt em Glee



Apesar de declarar o seu amor por Kurt (Chris Colfer) no final da segunda temporada de Glee, parece que 

Blaine (Darren Criss) pode se envolver com outro personagem na terceira e atual temporada da série.

O escolhido para integrar esse triangulo foi Grant Gustin (que estava na turnê americana de West Side Story)  e na série dará vida a Sebastian, um novo membro da Warbler Academy. 

Enquanto FOX não quis revelar detalhes sobre o personagem fontes dizem que Gustin é o oposto de Kurt e tem uma personalidade promíscua comparável à Santana. Sebastian vai tentar a todo custo roubar Blaine , inclusive tirando proveito da situação já mostrada no episódio passado da série onde Kurt começa a se sentir ameaçado pela presença do talento de seu namorado no New Directions.

Gustin fará sua estréia Glee em quinto episódio da temporada.

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