A Estréia de Família Addams Brasil


O cartunista Charles Addams (1912-1988) era um sujeito peculiar, pois preferia um tipo de humor mais próximo do macabro, do gótico. A ponto de, nos anos 1930, ter decorado sua casa com uma guilhotina e um esqueleto. Por trás dessa esquisitice, no entanto, escondia-se um homem preocupado com a união familiar. E o fruto dessa mistura resultou em alguns dos principais personagens de quadrinhos da história, a Família Addams. 

Criados, em 1932, para a revista The New Yorker, os desenhos foram transformados em série de TV nos anos 60, depois em desenho animado, e inspiraram dois filmes dirigidos por Barry Sonnenfeld até se transformarem em um musical. E a versão brasileira de A Família Addams estreia nesta sexta-feira, no Teatro Abril.

Produzido pela Time For Fun, o espetáculo traz Marisa Orth e Daniel Boaventura nos papéis principais, o apaixonado casal Mortícia e Gomez Addams, cuja filosofia de vida resume-se a "quanto pior, melhor". "Eles vivem como qualquer família, apenas têm um gosto pelo bizarro que chama atenção", conta Boaventura, que soma agora 11 musicais em uma bem sucedida carreira. "E esse é o grande charme da história."


De fato, a partir do macabro, Charles Addams brincou com a "tradicional família americana" e tratou de temas sociais delicados mas sempre presentes, como a diferença - afinal, o que é normal para uma família tradicional, certamente não é para os Addams e vice-versa. Basta observar uma fala de Mortícia quando interpela a filha Wandinha (Laura Lobo): "O que é normal para uma aranha é uma calamidade para a mosca presa na teia. O que então é normal?"

Com personagens tão carismáticos, que consideram dias chuvosos ideais para um passeio, o musical dá um passo adiante na evolução da família. Isso quer dizer que Wandinha cresceu, tornou-se uma adolescente e agora está namorando um rapaz muito certinho, Lucas (Beto Sargentelli), cujos pais, Alice (Paula Capovilla, que interpretou Evita recentemente) e Mal (Wellington Nogueira, do Doutores da Alegria), são o ponto culminante da caretice.

Assim, duas famílias tão distintas vão se conhecer em um almoço de apresentação na casa dos Addams, onde vivem também Tio Fester (Claudio Galvan), o caçula Feioso (papel alternado por Nicholas Torres e Gustavo Daneluz) e a estranha Vovó (Iná de Carvalho), além do mordomo que apenas murmura, Tropeço (Rogério Guedes).


O encontro entre pessoas tão diferentes resulta em um humor amalucado, ao estilo dos irmãos Marx, no qual conceitos tão definidos como certo e errado, belo e feio, tornam-se duvidosos. "O musical brinca com preconceitos e traz uma mensagem mais conciliadora", observa o americano Steve Bebout, diretor associado que passou as últimas semanas em São Paulo observando o trabalho da produção brasileira. "A montagem aqui é semelhante à da Broadway, mas, claro, sempre há espaço para algumas brincadeiras locais."

E elas, de fato, se espalham pela montagem, reforçando o humor. Em um determinado momento, por exemplo, Gomez e Mortícia se lembram da última peça a que assistiram, Morte e Vida Severina. "Rimos muito", diverte-se Mortícia. Em outro momento, Vovó, que é uma velhinha bem descolada, diz uma frase da moda: "Ah, se eu te pego..."

Vovó, aliás, é tão amalucada que Gomez e Mortícia não sabem de qual dos dois ela é mãe. "É esse tipo de humor - inteligente, contundente, malandro - que faltava aos musicais montados aqui no Brasil", acredita Daniel Boaventura que, aos 42 anos, oferece mais um grande personagem: seu Gomez esbanja uma malícia típica latina, especialmente ao declarar o eterno amor pela mulher. Já Mortícia representa um desafio para Marisa Orth. "Sou uma pessoa muito estabanada, uso muito os braços para falar, mas, como Mortícia, tenho de baixar o tom, segurar as mãos e usar muito a expressão do rosto."

Entrevistas

Marisa Orth

Por que você demorou tanto para estrear em musicais?

Minha carreira seguia a música, enquanto eu participava das bandas, e a atuação, no cinema e na TV. Mas sempre acompanhava de perto os musicais, ainda que não pensasse em fazer um. Até que surgiu o convite para fazer Mortícia. Era irrecusável.

O que é mais difícil em interpretar Mortícia?

Somos muito diferentes. Meu temperamento é de uma italiana, expansiva, que fala com os braços, enquanto Mortícia tem um tom de voz mais grave, é contida na expressão corporal, usa mais o rosto. Assim, tenho de me policiar para não perder a compostura.

Mas o seu humor é bem conhecido, não?

Nesse caso, sim, estou à vontade. Os Addams vão direto ao assunto, falam o que pensam, e isso basta para que o humor seja bem mais crítico e engraçado.


Daniel Boaventura



AGÊNCIA ESTADO/O DIÁRIO Você interpretou Perón, em "Evita", e agora vive um personagem bem diferente, Gomez, da Família Addams. Como funciona isso?

DANIEL BOAVENTURA É uma grande mudança. Perón era um personagem forte, contido, enquanto aqui eu relembro quando fiz "A Bela e a Fera", ou seja, também era um personagem muito ativo, que corria e cantava. Exige muito esforço, mas é bem divertido.


Como é viver Gomez, que já foi interpretado por atores como Nathan Lane, na Broadway, e Raul Julia, no cinema?

Claro que é um desafio, mas não me preocupo com comparações. Gomez é um homem passional, que tende ao exagero, e é esse o meu ponto de partida: criar humor de um personagem que parece uma caricatura, mas sem exagero.

E trabalhar com Marisa Orth, que estreia nos musicais?

Acho que fazemos um belo casal. Eu a conheço desde os tempos das bandas Vexame e Luni e nossa identificação foi imediata. O humor da Marisa brota naturalmente e é sempre surpreendente.


Fonte: Estadão e O diário

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Veja cenas de "A família Addams"


O site Artview trouxe dois vídeos muito bons do musical Família Addams - Brasil.
Veja abaixo

Abertura - Pra quem é Adams (When You´re an Addams)


Bom Lado (Pulled)





Local: Teatro Abril - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista.
Dias e Horários: Quintas e Sextas, às 21h; Sábados às 17h e 21h; Domingos, às 16h e 20h.
Ingressos: Entre R$ 80,00 e R$ 250,00

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Britney Spears em Smash?


A revista americana "In Touch" publicou nesta semana que Britney está muito interessada em um papel na série musical Smash da NBC  e produzida por Steven Spielberg.

Segundo a revista, Britney se encontrou com os produtores da série recentemente, e agora eles estão criando um papel apropriado para a cantora gravar sua aparição na série.

Várias celebridades da Broadway tem feito aparições em Smash, será que eles apelariam para a princesa do Pop no intuito de elevar a audiência?

No ano passado Britney declarou uma pequena pausa em sua carreira musical para se dedicar a aparições em filmes e seriados, o que indica que talvez ela realmente esteja sonhando em abocanhar um papel em Smash.

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Broadway no Carnaval


Uma mistura de Broadway com Brasil encheu de musicais famosos e queridos pelo público o início da segunda noite de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro.

Com o enredo "Uma Aventura Musical na Sapucaí", a escola de samba São Clemente apostou suas fichas na viagem musical por peças que vão de "Cats” à “Ópera do malandro” para provar que merece permanecer entre as escolas da elite do samba carioca. Sucessos como "A Bela e a Fera", "A Noviça Rebelde", "My Fair Lady" e "Cabaré" também foram lembrados no desfile idealizado pelo carnavalesco Fabio Ricardo, o Fabinho.

Depois de alguns anos subindo e descendo do Grupo Especial ao Grupo de Acesso, a escola conseguiu em 2011 se manter entre as principais deste ano. Para afastar de vez o fantasma do rebaixamento, a São Clemente levou para a Avenida cerca de 3,3 mil componentes, divididos em 34 alas e sete carros alegóricos. A São Clemente fechou a apresentação com 1h17.


O contagiante samba da escola foi puxado pelo jovem Igor Sorriso, 24 anos, considerado o "menino prodígio" do samba. "Vai comigo, São Clemente!", foi o grito que anunciou a entrada da agremiação da Zona Sul do Rio.

A comissão de frente da São Clemente trouxe os Saltimbancos, que chegaram saudando o público em carroças para dar boas-vindas ao teatro musical brasileiro. Além da dança, eles tiveram seus momentos de "estátua viva" em cima de um tabuleiro durante a apresentação.

A coreografia é assinada por Cláudia Mota, que tem longa carreira como primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e conhece bem o ambiente apresentado pela agremiação: já atuou em musicais como "A Megera Domada", "O Lago dos Cisnes" e "Romeu e Julieta". No carnaval, ela foi assistente nas comissões de frente da Unidos do Viradouro e Unidos da Tijuca.

O carro abre-alas fez uma homenagem ao teatro musical brasileiro, e trouxe para a Passarela do Samba 50 balões em preto e branco, as cores da escola, além de lustres e candelabros.


O primeiro casal de Mestre-sala e Porta Bandeira foram Bira, 29 anos, e Denadir, 35, representaram o espetáculo "O Fantasma da Ópera".  Monique e Anderson, o segundo casal, impressionaram pela caracterização: eles eram, respectivamente, Bela e Fera, em um figurino e maquiagem caprichados em cada detalhe.

Além de retratar o teatro musical brasileiro de Chiquinha Gonzaga e Arthur Azevedo, a obra de Chico Buarque foi lembrada várias vezes ao longo da apresentação da escola. O quarto carro da São Clemente, chamado de "Roda Viva", foi uma homenagem ao primeiro trabalho do compositor no teatro, que virou símbolo de resistência contra a ditadura militar.

Na saída da bateria, houve um princípio de briga entre integrantes da escola com seguranças da Sapucaí. Nenhum problema maior foi registrado.

O carro “Nossa Time Square Brasileira”, sexto a entrar na Avenida, mostrou a chegada das adaptações de grandes peças da Broadway para o Brasil.

A última alegoria da escola foi o carro chamado de "Gran Finale", representando o maior musical do mundo: o desfile das escolas de samba que, segundo o carnavalesco da São Clemente, funciona como janelas para o imaginário do povo.


Outra novidade que chamou a atenção do público foi uma mulata "gigante" inflável, que flutuou pela Sapucaí presa por fios de nylon.

A atriz e diretora Bibi Ferreira, que completa 90 anos em 2012, não desfilou pela São Clemente como era previsto. Segundo o presidente da escola, Renato Almeida Gomes, ela foi aconselhada pelos médicos a não entrar na Avenida. O plano era que ela desfilasse em um calhambeque, mesmo que levou o escritor, pesquisador, compositor e jornalista Sérgio Cabral, de 74 anos, que saiu como destaque. 

O ator Eduardo Galvão também defendeu a escola.

Embora tenha feito um desfile surpreendente sobre espetáculos musicais a São Clemente acabou em 11º lugar porém festejou como se fosse a campeã o fato de não ter sido rebaixada.


Fonte: G1

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Crítica - Xanadú



Na versão brasileira de Xanadu, a musa grega Clio desce do Monte Olimpo para a Praça Paris, no Rio de Janeiro de 1980, para inspirar o artista Sonny Malone a criar sua obra prima: um local onde todas as artes possam se encontrar. Curiosamente, no início da década de 80 os palcos do Rio de Janeiro foram tomados de surpresa por um movimento que ficou conhecido como "Teatro Besteirol", que revelou nomes como Guilherme Karan, Diogo Vilela e... Miguel Falabella. Os créditos projetados logo no início do espetáculo já subintitulavam o musical como "Um Besteirol da Broadway", o que apenas confirmava que o propósito da peça é que tenhamos uma agradável e divertida noite no teatro.


Assim sendo, para se desfrutar totalmente desse musical, é preciso adormecer o lado crítico e se entregar à diversão sem culpa, permitindo-se rir dos diversos apartes que os atores fazem com piadas sobre twitter e facebook, mesmo estando em 1980, já que mesmo a versão norte-americana já fazia tal licença poética, uma vez que o musical foi criado como uma paródia do filme de 1980 que, apesar do sucesso comercial obtido pela trilha sonora, não foi muito bem de bilheteria, tendo inspirado a criação do prêmio "Framboesa de Ouro", a premiação entregue aos piores filmes do ano.


A tradução do texto de Douglas Carter Beane ficou a cargo de Arthur Xexéu, que fez muito mais que apenas uma tradução. Procurou trazer a peça para o Rio de Janeiro de 1980. Mas esta transposição foi refletida no cenário apenas por cachos de banana estampados nas laterais do palco. Já as versões em português, por sua vez, foram mais traduzidas que versionadas, e o excesso de sílabas adicionadas por vezes alteravam bastante o formato original das músicas.


A sessão em que estive presente, no dia 18/02/12, foi cheia de substituições. Além da sabida substituição do global Tiago Fragoso pelo brasiliense Danilo Timm, Sabrina Korgut foi substituída por Carla Vasquez e Danielle Winits foi substituída por Renata Ricci, com muita segurança e pulso, demonstrando um notável crescimento vocal. A excelência com a qual os três atores representaram seus papéis mostra como certamente estudaram não como substitutos, mas sim com toda a dedicação que se estuda o papel principal.


E não apenas os três, mas todo o elenco, é o motivo pelo qual o espetáculo merece ser aplaudido. A entrega com a qual cada um desempenha seu papel, seja ele grande ou pequeno, é admirável, com destaque especial para Brenda Nadler ao interpretar Tétis, um pequeno papel na cena do Olimpo, que se torna o centro das atenções.


Sidney Magal, que interpreta o personagem Danny McGuire, mostra a que veio com muita presença de palco, simpatia e sua voz tão característica interpretando. Mas a cena de sapateado onde vemos uma versão mais jovem de McGuire, interpretado por Fabrício Negri, ganhou uma parte dublada (com direito a uma nada discreta “cola” do texto deixada no palco para Magal), não fica claro se a cena é para ser levada a sério ou se estamos mais uma vez no espírito do besteirol brasileiro.


Porém, se o objetivo da peça era me divertir, ela conseguiu. Pretendo voltar principalmente para assistir Sabrina Korgut interpretando Calíope e para ver se a iluminação conseguiu resolver os eventuais problemas técnicos pelos quais deveriam estar passando no dia em que assisti ao espetáculo.


P.S.: Um agradecimento especial ao Google Imagens por me ajudar a “dar nome” aos atores que vi no palco, uma vez que não houve venda do programa da peça no dia em que assisti. Falabella já havia dito publicamente que “No Brasil, compra-se ingresso para ver famoso”, será que ele pensa o mesmo dos programas?


Créditos da segunda foto:  Miguel Pinto Guimarães



Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportuguesintro/

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Entrevista Hair Brasília - Élia Cavalcante


Às vésperas da audição para formar o elenco da montagem acadêmica de Hair, Élia Cavalcante,  diretora e uma das sócias da Actus produção  - empresa que vai montar o espetáculo na capital - encontrou um tempo na agenda lotada, para bater um papo com o Bê-a-Broadway sobre o que esperar da versão brasiliense do musical, sobre a cena dos musicais na capital e as audições que acontecem nos dias 24,25 e 26 desse mês..

1-Como andam os preparativos para a montagem acadêmica de Hair em Brasília?

Essa primeira etapa é sempre importante. A escolha da equipe, alinhamento da metodologia às estratégias de trabalho, são imprescindíveis. Depois de todo processo de divulgação e de muitos e-mails recebidos, esperamos ter o quórum necessário para iniciarmos os ensaios.

2- Porque Hair? qual o critério de escolha para esse musical? 

Eu, diretora artística e atriz de teatro, enveredei nesse universo de teatro musical desde 2010, com a montagem do espetáculo “Bom dia, Baltimore!” – adaptação de Hairspray, mas desde os tempos de faculdade sempre tive muito respeito e paixão por essa arte. 

O musical Hair possui grande importância histórica, pois representa uma época onde o movimento hippie que deixou uma forte mensagem sobre o amor, a luta pelas diferenças, as contradições políticas, religiosas e a união de jovens que protestaram contra a guerra. Nesse sentindo, Hair ainda é atual e mostra que independente da época as lutas sociais continuam existindo. A equipe ACTUS, desde o ano passado pensou em Hair como uma possibilidade de levar ao palco um musical forte e autêntico. Os personagens marcantes e uma tribo representada pelo coro me motivaram a dirigir Hair. Particularmente gosto de trabalhar com o elenco grande e imprimo com minha direção um pensamento de respeito ao teatro, mostrando a importância do trabalho em grupo. 

3- A montagem vai ser fiel ao texto original ou vocês vão procurar dar um toque mais brasileiro aos personagens?

O nosso trabalho sempre tem um toque especial do ator, diretor e dramaturgo, Rafael Oliveira, que desde 2010 faz as nossas versões musicais e nesse ano além desse trabalho, traduziu e adaptou o roteiro baseando-se no espetáculo da Broadway e no filme Hair de 1979. 

4- Para quem vai fazer audição, o que é necessário ter em mente?

Primeiro acreditar que é capaz. Brasília é um celeiro de artistas competentes e criativos. Já é sabido que somos exportadores de artistas de teatro musical e de várias outras áreas artísticas. Portanto nessa audição pretendemos atender àqueles que não possuem experiência prévia, mas têm habilidades em alguma área específica do teatro musical. A audição sempre causa tensão, mas o pensamento do candidato tem que ser positivo, pois ele mostrará para uma banca de profissionais de excelência a sua doação mais verdadeira, sua própria arte.

5- Quais os desafios de montar um musical em Brasilia? 

Bom, primeiro a questão financeira. A falta de incentivo nessa área faz com que os artistas tenham que pagar para executar um trabalho e ao mesmo tempo a produção necessita do aluno para custear todos os profissionais envolvidos desde o início do processo, até sua montagem.  Brasília é uma cidade nova e tudo que é produzido aqui, para as pessoas daqui sofre preconceitos por parecer ainda muito artesanal. Porém, quando o artista que estudou e se especializou em Brasília sai para os grandes centros é bem visto e não volta mais. É contraditório! Faltam investimento e reconhecimento para arte brasiliense. É sempre uma aventura produzir um musical desse porte e é preciso muita coragem.

6- A montagem é acadêmica então terá um período de preparação do elenco, através de aulas ou workshops? Como funciona essa didática e o que os candidatos podem esperar desse período?  

Iniciaremos as aulas no dia 09 de março e finalizaremos em outubro. Este processo será enriquecido com aulas específicas de teatro, música, dança e aulas particulares de canto. A Direção Musical será da maestrina e cantora Chris Dantas. A aulas de dança serão com os professores e bailarinos Allison Araújo e Giovanna Zoltay. Teremos a correpetição durante os ensaios do pianista Walter Amantéa e a Direção da Banda ao longo processo do músico Rodrigo Karashima. As aulas de teatro e a Direção Geral do espetáculo ficarão sob a responsabilidade da Atriz e professora Élia Cavalcante. A produção de todo projeto será da equipe  Actus Produções formada por Ednaldo DaMata, Hudson Borges, Renata Bittencourt e Bruna Martins. No mês de abril, paralelo a oficina Hair, iniciaremos, também, uma workshop de criação de figurinos e cenário com os professores de design e moda , Breno Abreu e Thais Maria, que subsidiará  toda essa parte estética do espetáculo. A nossa estreia está prevista para o início do mês de novembro. Fiquem de olho e saibam mais no actusproducoes.blogspot.com. Let the Sunshine in!  

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Atores em busca de um musical


O Rio de Janeiro cresce e aparece no mercado dos musicais com a produção de espetáculos de porte, no apoio das empresas na indústria da cultura-entretenimento e na aceitação do público, que tem comparecido e prestigiado as produções. Com a demanda, cresce também o número de peças e a contratação de equipe técnica e elenco. De olho no mercado que se abre, artistas com diferentes histórias buscam a profissionalização ou o aperfeiçoamento de técnicas para não ficar fora do palco.

Para isso cursos de canto, teatro e dança são procurados por aspirantes ou profissionais. O Rio No Teatro acompanhou uma turma que sonha com os palcos, os cenários que descem e as escadas que acendem, em um verdadeiro mergulho musical.

Aquecimento vocal e muito alongamento antes de começar um “passadão”, sim um ensaio geral com luz, figurino e marcas ( momento de checar todos os detalhes, principalmente com a equipe técnica). O elenco estava pronto e depois dos devidos aquecimentos, hora de começar. Frio na barriga e tensão fazem parte deste momento para quem deseja crescer na carreira.

Para a pianista Milena Almenara de 28 anos,  hoje existe uma procura muito grande e o artista tem que ser completo. “É preciso dançar, cantar e representar...se faz tudo...”, ressaltou Milena.

Antes de entrar em cena, a paulista Marisa Fontes, 37 anos, Psicóloga e pedagoga acertava os detalhes da voz. Marisa conta que sempre trabalhou com a área artística e desenvolveu projetos de arte educação. Hoje procura cursos e tenta conciliar os trabalhos.“Sou uma grande apaixonada pela música. Aqui é bom porque aprendo também a dançar e atuar... Já canto profissionalmente, mas confesso que tenho muita dificuldade de cantar dançando...tenho que estar preparada para as oportunidades.’, revela Marisa.

Já Marcela Dias, de 28 anos é atriz e cantora profissional, tem um grupo de musical chamado as Sadomusicistas, com o lema “É muita mulher para pouco musical”. Marcela acredita que é preciso estar sempre estudando para se aperfeiçoar cada vez mais. Assim é possível se qualificar. “ Faço sapateado, canto e teatro”, diz a atriz-cantora dona de um agudo e de uma extensão vocal de dar inveja.

Quando a pergunta é sobre a quantidade de mulheres no mercado, ela não tem dúvidas na resposta “É muita mulher para pouco musical” , cada vez mais temos mais gente especialzada. “Antigamente era possível apenas saber cantar ou dançar ou atuar, hoje é bem diferente...”, conta Marcela.

Marcelo Neves de 36 anos, é tradutor e interprete. Agora faz cursos para aperfeiçoar a música e a dança  aproveitando o tempo de sobra. Seu grande objetivo é conciliar suas carreiras e diz ser fácil porque trabalha por conta própria.
Allan Garcia é de Caxias do Sul, tem 24 anos e vive de música. O rapaz que está no Rio de Janeiro há cinco meses resolveu aprender teatro e já se sente em casa. “Quando a oportunidade aparecer quero estar preparado. Me falta um pouco a parte cênica, então vamos trabalhar...”

Para a preparadora vocal Mirna Rubim,  o mercado econômico aquecido, com profissionais melhor preparados favorecem o “Boom” dos musicais no Rio de Janeiro. “Fiz um doutorado  em 2004 e hoje percebo que temos mais profissionais preparados para ensinar.As empresas também tem acreditado mais na transformação da cultura de entretenimento em algo rentável.”, diz Mirna que brilhou recentemente no musical “A Noviça Rebelde” de Charles Miller e Claudio Botelho.

Mirna Rubim é considerada uma das melhores preparadoras vocais do Brasil. Dentre as celebridades que foram ou ainda são seus alunos destacam-se Miguel Falabella, Marília Pera, Isabella Bicalho, Alessandra Maestrini, Alessandra Verney, Kiara Sasso, Soraya Ravenle, Cris Gualda e Murilo Rosa. Mirna afirma que qualquer um pode cantar, mais para engrenar no  mercado vai depende do nível técnico e emocional do profissional.

“Nunca vai existir espaço para todos e os níveis variam. É importante ressaltar o desgaste físico e o sacrifício da carreira. Negociar a vida pessoal com os palcos não é nada fácil. Com isso percebemos alguns casos de pessoas que são muito boas e acabam desistindo. Para ser ator de teatro musical tem que ser um ótimo na arte de atuar e cantar, não necessariamente dançar.” ,diz Mirna Rubim.

Quando falamos sobre a falta de espaço dos novos atores-cantores nas audições, Mirna é categórica: “Quem é bom fica, o espaço de quem está no mercado acaba sendo mantido pelos diretores, que se acostumam com determinados grupos, por conta até mesmo da confiança no elenco. O conselho que dou para quem está começando é: Não queira saber onde vão chegar, tratem de abrir oportunidades.”.

A dica para quem quer começar está em fazer aulas e oficinas, já que é possível se ter noções do que poderá encontrar pela frente, saber das audições, conhecer outros atores e aspirantes com interesses em comum.


Reproduçaõ: Rio no teatro

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Joe Vegas do "Fame - Brasil" em entrevista para a Quem



Murilo Armacollo, 24 anos, o Julio - que se transformou na transexual Julie - na microssérie "O Brado Retumbante", da Globo, se prepara para viver o mulherengo Joe Vegas no musical "Fame", a partir de maio, em São Paulo, que entre outros artistas, tem no elenco Klebber Toledo e Paloma Bernardi. 

Ainda na sexta-feira passada (17), em seu Twitter, o ator comemorou os preparativos para o papel: "Hoje no ensaio de Fame, Silvia Pinho explicou a nossa fisiologia vocal, simplesmente a MELHOR do Brasil, cuidando de nós! #sortudos". 

Em entrevista por telefone à QUEM, o paranaense radicado em São Paulo há seis anos, disse que ficou chocado ao se ver como a personagem Julie, quando gravou a série de outubro a dezembro de 2011. "Olhei e tomei um susto. Parecia a minha irmã mais nova, mas com o cabelo mais escuro". Bárbara Armacollo, mais loura que o ator, tem 21 anos. Ele também falou que decidiu emagrecer 15 kg em duas semanas, antes da prova de figurino. "Tinha de estar delicado. Mas a parte mais 'prazerosa' foi a depilação porque sempre estava de saia na TV e andar de salto", ironizou. Para compor Julie, o ator teve ajuda de treinadores de corpo, voz, e conversou com "meninas" (como ele chama as transexuais) de verdade. 

Ele ainda afirmou que não teria problema em ter um relacionamento com uma transsexual. "A série serviu para tentar acabar com esse preconceito e mostrar que a transexual é uma mulher no corpo de um homem. Elas têm uma vida normal, mas até acontecer a cirurgia e a mudança de documentos, elas enfrentam problemas, principalmente em relação a emprego". Veja a íntegra dessa entrevista, abaixo: 

QUEM: Como foi fazer os personagens Júlio e Julie em "Brado Retumbante", da Globo? 
MURILO ARMACOLLO: Muito prazerosa. Mas muito difícil porque o personagem era muito fora da minha realidade, diferente de mim. Para compô-la, tive ajuda de coachs corporal, também para fazer laboratório, oficina... Até pegar o jeito da personagem. Até porque a gente não queria fazer nada caricato, mas algo bastante verdadeiro e próximo à realidade de uma mulher. Essa foi a proposta inicial da personagem. Foi um tanto dolorosa, esteticamente, porque tive de fazer depilação, aprendi quanto é (ironicamente falando) 'divertido e prazeroso' fazer à cera. Na verdade, tenho sorte de não ter muito pelo no corpo, no braço não tenho tanto, mas minha perna foi um problema. Tive de fazer na perna inteira porque eu usei saia, saia e saia. E a perna tinha de ficar 100%. 


QUEM: Você teve de fazer algum outro sacrifício? 
MA: Quando fui escalado para fazer Julie, tinha feito uma prova de figurino, e senti que estava grande demais porque estava me preparando para estrear o espetáculo 'Cabaré' (com Claudia Raia), onde eu ficava praticamente pelado em palco, e lá tinha de estar bem esteticamente, (com o corpo) definido. Quando fiz a primeira prova (para o 'Brado'), a equipe não falou nada, mas sabia que tinha duas semanas até a final, e fiz uma dieta rigorosa de proteína, cortei carboidrado, parei de frequentar a academia e fazia só exercício aeróbico. Corria 20 km por dia, e em duas semanas saí de 75 kg, e fui para os 60 kg. Agora, estou fazendo uma reeducação alimentar para voltar como era antes, mais musculoso, definido. 

QUEM: Como você fazia o papel de uma transexual, as pessoas te reconhecem vestido de homem? 
MA: Sim porque foi muita imagem minha não só como Julie, mas antes, como Julio. Mas a primeira coisa que as pessoas que me param na rua, falam: 'Você é ator?'. Eu falo que sim, e perguntam: 'você era a filha do presidente?'. E elas me reconhecem sim, e tenho sido elogiado. E isso veio de encontro ao que a gente queria, que era dar vida à uma personagem delicada, mostrar um universo ao que as pessoas não estão acostumadas. Mas as pessoas receberam muito bem e, graças a Deus, sou bem recebido e elogiado (nos lugares). 

Ensaio de Fame

QUEM: Para compor Julie, você teve algum contato com transexuais? 
MA: Eu tive laboratório com essas meninas, e estudei muito sobre a personagem, além do transtorno de identidade de gênero. Eu soube de diversos casos, de pessoas que fizeram a cirurgia, e não tinham relação sexual, mas isso é muito particular. Mas não foi explorado isso na série, e foi de grande sabedoria, e o recado foi passado. Além disso, me inspirei na Marilyn Monroe. Me tranquei durante uma semana em casa, e assistia diariamente seus filmes. Peguei esse ícone para conseguir focar na feminilidade, gestos mais delicados que ela tinha. 

QUEM: E como foi a reação dos seus pais ao saber que você ia aparecer como uma transexual na TV? 
MA: A primeira reação da minha mãe, eu liguei pra ela e disse: 'Mãe, estou escalado (para viver uma transexual)'. E ela: 'Você sabe da responsabilidade que você vai ter, né?', disse m forma de bronca. Ela disse que eu teria de estudar bem sobre o assunto para que pudesse representar bem essas meninas. 

QUEM: Quem foi a primeira pessoa a ver Julie? 
MA: Fui eu mesmo, e confesso que fiquei um tanto quanto chocado, além é claro do pessoal da maquiagem e figurino da Globo. Cada um fez uma parte, e acho que no final, eu me olhei no espelho e vi minha irmã, só que com o cabelo mais escuro porque minha irmã é loira. Olhei e falei: 'Meu Deus, estou a cara dela, só que morena'. Vinha um, fazia unha, cabelo, outro a maquiagem, e no fim eu vi Julie completa. Grande parte na minha irmã mais nova, Bárbara, principalmente na questão de voz. A primeira reação foi choque mesmo porque estava pensando se iria conseguir fazer as pessoas acreditarem que é uma mulher. O pessoal da produção também se assustou, perguntando o que eu tinha feito. E falei que se era para viver uma mulher, eu teria de estar delicado. 

QUEM: Como foi pra você estrear com um time consagrado? 
MA: Era um mega sonho. A Maria Fernanda Cândido, Domingos Montagner, e o diretor Gustavo Fernandez. Eu estava muito nervoso ele (o diretor) e a equipe disseram para eu me acalmar que estava ali porque havia mandado bem (no teste), e quando a gente começou a gravar foi um bate-bola de igual para igual. Então, não tive nenhum bônus nem ônus. Eles me ajudaram muito nessa gravação. Mas foi engraçado... Quando estava andando, às vezes, dava aquela torcida no pé com o salto, porque não estava acostumado... 

QUEM: Você namoraria com uma transexual? 
MA: Uma transexual é uma mulher. Assim como eu tive essa experiência, acredito que não teria problema. Elas são meninas, mulheres que nasceram em corpo de homens. E é o que elas querem (ser reconhecidas como mulher). Porque muitas delas, após a cirurgia, já assinam como tal. Não tem esse tipo de preconceito. 'Até porque pode estar com uma que já operou e nem sabe' (brinca). Espero que todas as pessoas deixem com esse preconceito e, o que queria com a série, é que essas meninas tivesse o mesmo tratamento que nós temos. Porque, diversas vezes, têm problemas com emprego. A maior delas é conseguir um emprego porque elas já fizeram, mas ainda estão com os documentos antigos. Elas vão fazer uma semana de trabalho temporário, elas fazem, mas depois não passam por causa desse conflito com os documentos. Quero só que elas tenham direito a viver uma vida normal (perante a sociedade). Vou finalizar com uma frase que o Domingos usou para terminar a série: Nada do que seja humano não seja estranho. 

QUEM: E já tem planos para este ano na TV ou teatro? 
MA: A gente gravou o 'Brado' entre outubro e dezembro, mas agora estou me preparando para o musical "Fame", da Broadway, que está vindo para o Brasil e estreia em maio, no shopping Frei Caneca. Acredito que depois de São Paulo, o espetáculo vá para o Rio de Janeiro. O elenco tem Klebber Toledo, Paloma Bernardi, Mari Moon e mais um elenco bem grande. Na montagem, eu vou fazer Joe Vegas, que é bem diferente da Julie. Ele é um mulherengo, e vai ser bem legal porque é puxado par ao lado da comédia, é um grande show de entretenimento. Na TV, ainda estou estudando propostas, mas nada definido.

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Aula gratuita no carnaval !


A Escola de Teatro Musical de Brasília abre suas portas para uma aula experimental gratuita neste final de semana.

Com duração de três horas, será dada uma visão de como o curso básico da escola funciona. O Objetivo além de apresentar a metodologia de ensino é também ajudar os participantes a descobrir sua aptidão para o teatro musical. Com a aula dividida entre canto, dança e teatro os participantes poderão ter contato com um pouco do que é o mundo dos musicais.

A vantagem da turma básica é que, ao contrário dos outros níveis da ETMB, não é necessário fazer a audição para entrar. 

Não perca essa chance!

Serviço
Data: 18/2 
Horário: 11h às 14h ou de 13h às 16h,
Local: Claude Debussy - 513 sul,  bloco C, entrada 30 (entrada pela W2 sul) - Brasília DF
Informações: 61- 3245-3537



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Novo ator mirim em Priscilla - A rainha do deserto


O Atelier de Cultura acaba de confirmar mais um agenciado para o elenco do musical Priscilla – Rainha do Deserto. O ator mirim Pedro Henrique, de apenas 9 anos, conquistou o papel de Benji, filho do personagem  Mitzi/Tick (Luciano Andrey), logo na primeira audição.

Esse é o primeiro trabalho profissional de Pedro, que começou a desenvolver seus traços artísticos na escola, ao freqüentar aulas de canto e interpretação. Com o grupo escolar fez suas primeiras apresentações de coral e teatro, e em pouco tempo revelou aptidão e interesse pelos palcos, o que fez seus pais procurarem o Atelier de Cultura para dar a devida orientação em sua carreira.

Para Carlos Cavalcanti, sócio do Atelier de Cultura: “É muito bom ver um menino dessa idade com tanta vontade e desenvoltura. Em nossa primeira reunião ele já se comportou como um verdadeiro profissional focado e ávido por trabalho. Ficamos orgulhosos em agenciá-lo, pois com certeza o Pedro Henrique tem um futuro brilhante pela frente. Certamente ele servirá de inspiração para outras crianças, e vai despertar o interesse dos palcos em muitas delas. Todos só tem a ganhar com isso, o mercado esta sempre aberto para jovens talentosos e dedicados como ele”, diz o empresário.

O musical Priscilla – Rainha do Deserto tem a mesma equipe criativa que concebeu o espetáculo na Austrália, e posteriormente seguiu para o West End em Londres, e Broadway (Nova York). O espetáculo estréia 16 de março, no Tetro Bradesco, e conta com 27 atores brasileiros destes outros 6 atores são do casting do Atelier da Cultura: Saulo Vasconcelos, André Torquato, Lívia Graciano, Thiago Machado, Fabi Bang e Lissah Martins.

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Time4Fun tem rendimento recorde em 2011

A Time for Fun apresentou lucro líquido de R$ 61 milhões em 2011. O resultado é 52% maior do que o registrado em 2010, quando terminou o ano com R$ 40,26 milhões. Se considerado apenas o quarto trimestre de 2011, o resultado de R$ 33,7 milhões foi 36% maior que os três últimos meses do ano anterior, quando atingiu R$ 24,8 milhões.

Em 2011, a T4F atingiu uma receita líquida consolidada recorde. Foram R$ 610 milhões frente os R$ 569,1 milhões acumulados em 2010, um crescimento de 7%. Somente no quarto trimestre de 2011, a receita líquida foi de R$232 milhões, acréscimo de 30% em relação ao mesmo período de 2010.

O maior crescimento da receita se deu graças aos eventos de música ao vivo. Com uma elevação de 19% em relação a 2010, a T4F alcançou R$261 milhões em 2011, parte disso devido à realização de grandes shows internacionais como U2, Pearl Jam, Aerosmith, Britney Spears, Guns’n’ Roses, Ozzy Osbourne, e Red Hot Chilli Peppers.

Em 2011, foram 396 apresentações de música ao vivo e mais de dois milhões de ingressos vendidos, representando um aumento de 14% sobre as 348 apresentações e 1,8 milhão de ingressos vendidos em 2010.

O Ebitda registrado no ano de 2011 foi 16% superior ao ano de 2010, crescendo de R$95 milhões para R$110 milhões, e alcançando um incremento de 1,3 pontos percentuais na margem Ebitda, que subiu para 18% no período, quando ajustada por despesas não recorrentes (R$2,3 milhões no 2T11) relacionadas ao IPO. O 4T11 representou 46% do Ebitda do ano, alcançando R$ 50,8 milhões, com crescimento de 15% sobre o mesmo período do ano anterior.

“O ano de 2011 foi marcante para a T4F por ter representado um divisor de águas na história da companhia. Nesse ano, demos um passo fundamental para a sustentação do crescimento e perpetuação da empresa, com a abertura de capital, e coroando uma trajetória de 29 anos de atividades”, diz Fernando Alterio, presidente da T4F.

Para 2012, a T4F já tem assegurada uma plataforma diversificada de espetáculos de primeira linha. A grande atração do 1º semestre de 2012 é Roger Waters, que apresenta sua turnê The Wall entre 25 de março e 4 de abril em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Além de outros grandes artistas a serem anunciados, a T4F já tem confirmadas apresentações de Roxette, Bob Dylan, além de nomes da música nacional como Paula Fernandes, Zezé di Camargo e Luciano, Luan Santana, entre outros.

Outro destaque da linha de eventos da T4F é o lançamento de “A Família Addams”, dia 2 de março, no Teatro Abril. O musical estreou em abril de 2010 na Broadway e pela primeira vez terá uma montagem original fora dos palcos americanos.

Time for Fun -Maior empresa de entretenimento ao vivo da América do Sul, com atuação no Brasil, Argentina, Chile e Peru, a Time for Fun é uma empresa de capital aberto, proprietária das principais casas de espetáculos em São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. Apontada em 2010 pela Revista Billboard como a terceira maior produtora de shows do mundo, já produziu apresentações de consagrados artistas nacionais e internacionais. A T4F é a responsável pelas turnês brasileiras de U2, Madonna, Roger Waters, Pearl Jam, Ozzy Ozbourne, Bon Jovi e dos espetáculos Cirque du Soleil, Blue Man Group, Disney on Ice e Circo da China. A empresa é controladora da Vicar e promotora da Copa Caixa de Stock Car, Copa Petrobras de Marcas, Copa Chevrolet Montana e Mini Challenge, realizou as temporadas dos principais musicais produzidos no Brasil e as mostras “Corpos Pintados”, “Corpo Humano: Real e Fascinante”, “Leonardo da Vinci: A Exibição de um Gênio” e “Titanic – Objetos Reais, Histórias Reais”.


Fonte: Factor Brasil

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Lea Michelle em Spring Awakening - O Filme


A atriz principal de Glee, Lea Michelle, pode estrelar o musical “Spring Awakening”, dirigido por McG e para o qual já deu vida na Broadway (a produção venceu o Tony Awards oito vezes). Lea foi a própria criadora de Wendla, personagem que ela deve interpretar no filme.

McG falou sobre a atriz. “Nós estamos conversando com Lea Michele porque ela fez o papel de Wendla famoso e nós estamos tentando ajustar com a agenda dela para Glee… Quando eu vi a peça pela primeira vez, ela estava lá, então é a voz dela que ecoa no meu coração. Eu realmente a acho maravilhosa e veremos onde isso nos levará”.

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Quero Ser Broadway Pt. 2 (matéria Jornal da Tarde)



Álvaro Sena: Entre o teatro e a pizzaria

O ator e bailarino paranaense Álvaro Sena, de 35 anos, está nos Estados Unidos há mais de dez anos. Vivendo no Estado de Connecticut, a 45 minutos de trem de Nova York, o ator divide seu tempo entre o trabalho na pizzaria Sergio’s Pizza e a companhia teatral Nicu’s Spoon. No grupo desde 2005, já atuou em diversos espetáculos e dirigiu outros dois. Sena já trabalhava no Brasil como ator e foi para Nova York pela primeira vez a turismo. “Me apaixonei pela cidade. Depois, voltei para trabalhar”, conta.

Recentemente, Sena conseguiu o tão sonhado ‘green card’ (visto de residência definitiva). “O ‘green card’ foi me dado porque eu estou colaborando para as artes do país.” Mas é o trabalho na pizzaria que dá o dinheiro que ele precisa para se manter lá. “Antes de me aventurar nos palcos, fiz dois anos de aulas de inglês. Para falar sem sotaque, eu não decoro o texto e, sim, a forma como se pronuncia as palavras.” O ator explica que há vários trabalhos para atores nos EUA. “Faço peças de teatro, musicais, dublagens, comerciais. Esse últimos dão um dinheiro bom e rápido.”

Álvaro tem uma vantagem em relação a outros brasileiros: consegue falar inglês com e sem sotaque. “Há papéis em que é necessário falar com sotaque”, diz. Pela Nicu’s Spoon, Sena também dirigiu a peça dramática Wit, de Margaret Edson, vencedora do prêmio Pulitzer, que entrou em cartaz nos palcos da off-Broadway. A mesma peça foi novamente montada, mas dirigida por Lynne Meadow, e está em cartaz na Broadway, desta vez, estrelada por Cynthia Nixon, de Sex and the City.



Fábio Augusto Tavares da Silva: Acrobata e dançarino

Quando viajou para os EUA, em 1999, Fábio Augusto Tavares da Silva, de 36 anos, pretendia ficar apenas três meses no país. “Queria voltar para o Brasil e montar minha companhia de teatro e dança”. Mas Fábio, que é acrobata, dançarino e ator, se apaixonou por Nova York, e não voltou mais. Desde 2002, ele integra o grupo Streb Extreme Action, onde dá aulas de dança e atua como diretor de ensaio e diretor artístico. “A companhia contesta a forma tradicional de dançar com os pés no chão. Por que não fazer diferente?”, diz.

Uma peça da Streb chega a ter até 30 toneladas de equipamentos, que são bancados pelo orçamento milionário da companhia. Fábio se apresentará com o grupo na Olimpíada de Londres e já fez show na sede do Cirque du Soleil, em Montreal, no Canadá, durante o aniversário de 20 anos do circo.

Atualmente, a companhia está montando um espetáculo menor para caber nos palcos da Broadway. “Será uma espécie de ‘Fuerza Bruta!’”, diz. Fábio, no entanto, não tem ‘green card’ (carta de residência permanente no país) e todo ano enfrenta a burocracia americana para renovar o visto.

Quando morava no Brasil, ele trabalhou com Milton Nascimento e, depois, nos EUA, com a artista experimental Laurie Anderson. O acrobata mora no efervescente bairro de Williamsburg, Brooklyn, numa área que é considerada o que o SoHo foi para as artes na década de 80. “Acho que Nova York é a meca do artista. Para o artista ser realizado, tem de passar por aqui.”


Ana Carolina Araújo: Ela é atriz e jornalista

Ana Carolina Araújo, de 23 anos, está em Nova York há pouco mais de sete meses, mas já atuou como dançarina na peça off-Broadway The Love Letter You’ve Been Meaning to Write New York e também como figurante em dois curtas-metragens. Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, Ana Carolina é formada em Jornalismo, mas sonha em ser atriz. “Quando me formei, mandei currículo para vários jornais brasileiros que circulam em Nova York e fui contratada pelo Brazillian Press”, explica.

Atualmente, ela está trabalhando no The Christian Post e intercala o trabalho com cursos de teatro e canto, audições e aulas de inglês e accent reduction (para acabar com o sotaque). “É o trabalho no Christian que paga minhas contas. Mas ele é full time, então, tenho de me desdobrar para conseguir fazer cursos e audições”, explica.

Ana Carolina conta que a “bíblia” dos atores em Nova York é o jornal Backstage, que traz anúncios de audições para vagas em espetáculos da Broadway. “Foi lá que consegui os trabalhos”, diz. O problema, segundo Ana, é mesmo o sotaque e um certo preconceito que americano tem com brasileiro. “Só fui escolhida para essa peça porque disse que era brasileira e eles acreditaram que eu sabia dançar.” Além disso, explica a atriz, os cursos de teatro são muito caros, entre US$ 800 e US$ 1,5 mil por mês. “Mas vou me dar essa chance. Vou tentando a sorte em audições noturnas e durante os fins de semana.”


Gabriel Malo: Reality Show e bolsa de estudos

No Brasil, o paulista Gabriel Malo, de 24 anos, trabalhou nos musicais Hairspray e West Side Story. “Precisava me especializar e vim para Nova York em julho de 2010. Sempre quis vir para cá”, diz ele. Para se manter, Malo é garçom em um café e intercala o trabalho com um curso de dança, voz e teatro na Step On Broadway, onde tem bolsa de estudos. “Enquanto isso, vou fazendo audições para outros trabalhos.”

Malo foi um dos seis dançarinos escolhidos pela produção do canal Multishow para participar do reality show sobre brasileiros na Broadway. “Foi ótimo, porque conheci muitas pessoas importantes. Tivemos contato com ótimos diretores e fizemos várias audições”, lembra. “O reality não será apelativo. Nos mostrará batalhando para atingir nossos sonhos.” Por enquanto, Malo garante que está conseguindo se manter. “Se eu não tivesse bolsa de estudos, eu teria que arcar com US$900 por mês. Atualmente, gasto, mais ou menos, US$1,7 mil por mês com moradia, transporte, alimentação.”

O dançarino conta que ama musicais, mas sabe que não é um estilo brasileiro. “Quero aprender mais e sei que só vou conhecer coisas novas se estiver inserido neste meio”. Por enquanto, Malo não pensa em voltar para o Brasil. “Estou naquela de ‘deixa a vida me levar’, para ver onde vai dar”, diz. Em menos de dois anos, Malo parece que está conseguindo realizar seus sonhos.


Felipe Tavolaro: Especialização no exterior

Felipe Tavolaro, de 26 anos, mora em Nova York desde outubro de 2010. O tempo que ele está passando na cidade é comparado a uma residência médica. “É assim que vou me especializar”, explica. Enquanto morava no Brasil, Felipe atuou nos musicas A Noviça Rebelde e O Despertar da Primavera. Atualmente, o dançarino é bolsista na American Musical and Dramatic Academy (AMDA) e foi um dos escolhidos para participar do reality show Dançando na Broadway, do canal Multishow. “Lá na escola, eu tenho aula de teatro musical, atuação, canto e voz para texto, balé, jazz, sapateado, sotaque e ginástica acrobática.”

Um dos objetivos de Felipe é se especializar e voltar para o Brasil, onde poderá aplicar o que aprendeu. “Somos talentosos. Em 20 anos, estamos realizando espetáculos que podem ser comparados com os da Broadway, que faz isso há mais de 100 anos”, diz o dançarino, que acredita que uma das principais diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos é o dinheiro que os americanos têm para investir nos musicais.

Seu dia é praticamente preenchido com estudos. “Ontem, eu tive aula das 8h até as 20h. Depois, fui trabalhar num espetáculo, onde fiquei até as 22h. E hoje eu fiz tudo de novo.” Para se manter, Felipe usa o dinheiro que ganhou no Brasil com os musicais que fez, além do trabalho como cameraman em Nova York, em que ganha US$ 10 por hora.


Paulo Szot: Sucesso na Broadway

O paulista Paulo Szot, de 42 anos, é hoje o brasileiro mais bem-sucedido na Broadway desde Carmen Miranda. Em 2008, ele ganhou o Tony Awards (o Oscar dos musicais) de melhor ator, por seu papel em South Pacific. Mas Szot não é ator por formação. Ele é barítono e canta em concertos de óperas. “O Tony abriu muitas portas para mim. Passei a ser reconhecido em todo o mundo. Estou negociando minha agenda para 2015. Até lá, já estou com ela quase toda lotada”, diz ele, que mantém contrato com o Metropolitan Opera de Nova York.

Szot não vive em Nova York. Ele mantém um sítio em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, para onde vai descansar, enquanto intercala sua agenda entre os palcos de Los Angeles, Nova York e Europa. “Tive de recusar convites para Evita e A Gaiola das Loucas, ambos na Broadway, porque tenho as temporadas agendadas com o Metropolitan. A ópera é a minha prioridade. O South Pacific foi até agora meu único trabalho na Broadway.”

Szot recebeu a reportagem no suntuoso Hotel Carlyle, em Nova York, onde atualmente faz temporada de show em que interpreta músicas de cabaré, standards americanos e bossa nova. “Faço questão de cantar músicas brasileiras.” O palco onde Szot canta é o mesmo onde, às segundas-feiras, Woody Allen toca oboé com sua banda de jazz.

Para o ano que vem, Szot confirmou que se apresentará no Brasil num dos musicais da dupla Claudio Botelho e Charles Möeller. “Mas não posso adiantar qual será esse musical.” Ele diz que vários brasileiros o procuram pedindo dicas de sucesso. “Tem de vir e tentar”, diz.


Kiara Sasso: Me apaixonei por musicais

A carioca Kiara Sasso atuou em praticamente todos os grandes musicais brasileiros nos últimos dez anos. Com nacionalidades americana e italiana, a atriz mudou-se para os EUA aos 3 anos, onde viveu até os 15.

Na Broadway americana, ela quase entrou em diversos espetáculos, sempre sendo preterida por aparentar ser mais jovem do que realmente é. Este, aliás, é um dos motivos pelo qual ela não revela a idade. Atualmente, Kiara está em cartaz no musical Hair. No futuro, quer voltar para os EUA e, quem sabe, então, ser aprovada num musical de lá.

Você se lembra do primeiro musical que assistiu?
Sim. Foi O Fantasma da Ópera, com 11 anos. Me apaixonei por musicais e descobri que queria cantar. Aos 8 anos, eu já trabalhava nos EUA como atriz em comerciais de TV.

Quando começou a trabalhar com musicais?
Quando tinha 14 anos, voltei para o Brasil e vi o musical Banana Split. Uma das meninas deixou o elenco e eu me candidatei. Passei no teste e fiquei de vez no Brasil para trabalhar. Com 18 anos, eu atuei em As Malvadas, o primeiro musical da dupla Claudio Botelho e Charles Möeller.

Para quais musicais fez teste na Broadway?
Em Grease e Footloose, fui aprovada, mas não entrei. No primeiro, porque aparentava ser mais nova. No segundo, porque o papel original era de uma negra e o sindicato não autorizou o diretor modificar a etnia da personagem.

Por que não fala a idade?
É assim com os atores em todo o mundo. É para deixar abrangente. Já perdi muitos papéis por aparentar uma idade diferente da que tenho.

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Quero Ser Broadway Pt. 1 (matéria Jornal da Tarde)


Que o mercado brasileiro de musicais está consolidado, isso é notório. Em cartaz no Rio de Janeiro, como Xanadu, e São Paulo, como Hair e Cabaret, as produções são praticamente idênticas às americanas da Broadway. Em breve, vão estrear por aqui A Família Addams e Priscilla, a Rainha do Deserto. O movimento, no entanto, agora é outro. Se o fluxo de espetáculos vindos de lá é cada vez maior, talentosos artistas brasileiros estão deixando o País para tentar a vida no Theater District, em Nova York, onde estão localizados os principais musicais da Broadway. Um caminho longo, caro e concorrido.

Para conhecer como vivem esses brasileiros, o JT foi a Nova York e conversou com seis deles que atualmente moram na cidade. Três são recém-chegados. Outros dois, vivem há mais de dez anos por lá. E um deles, Paulo Szot, é o mais bem-sucedido na Broadway desde Carmen Miranda. Szot ganhou, em 2008, o Tony Awards de melhor ator (considerado o Oscar dos musicais), por seu papel em South Pacific.

A presença de brasileiros que tentam um lugar ao sol, ou à luz dos palcos americanos é tamanha que o canal Multishow prepara para julho o reality show Dançando na Broadway. No programa, a apresentadora Didi Wagner acompanha o dia a dia de seis dançarinos que sonham se fixar por lá. O programa, gravado no ano passado, mostra as longas audições a que os atores se submetem por um papel e os bastidores das montagens dessas peças. Alguns desses aspirantes trabalham de dia em pizzarias como garçons e, depois, vão correndo lutar pelo sonho de carreira. No fim da competição, os participantes são avaliados e um deles ganha cursos nos renomados Broadway Dance Center e New York Film Academy.

Talento e off-Broadway
Para Claudio Botelho, autoridade em musicais aqui no Brasil, e responsável pelas montagens e adaptações de títulos como A Noviça Rebelde, A Bela e a Fera, Chicago e O Fantasma da Ópera, as chances de um brasileiro na Broadway são remotas. “Paulo Szot é um caso em um milhão”, define. “A competição é apertada. A concorrência é absurda. A pessoa lá tem de se desdobrar em dois empregos e arrumar tempo para as audições”, explica.

Para quem vislumbrar essa vida, e quiser se arriscar, Botelho aconselha aproveitar a viagem para fazer cursos e voltar ao País para aproveitar o mercado daqui, que está aquecido. Os papéis, quando aparecem, alerta ele, são geralmente secundários ou em peças menores, da chamada off-Broadway (teatros para menos de 500 pessoas).

A bailarina, professora e produtora Fernanda Chamma também vê um cenário pouco otimista, mas achou sua brecha. Periodicamente, organiza viagens a Nova York, onde seus alunos fazem cursos intensivos. A próxima saída está marcada para abril, com 60 brasileiros. “Muitos voltam com vantagem frente aos que nunca saíram do País”, diz ela, coreógrafa de A Família Addams. “Os brasileiros se dão melhor nos palcos da Alemanha e Inglaterra. Somos talentosos. O problema é conseguir a documentação para ficar nos Estados Unidos.”

O mercado americano, no entanto, tem recebido como nunca turistas brasileiros – foram 655 mil só no ano passado em Nova York. As solicitações de vistos aumentaram 42% em 2011, o que levou inclusive o presidente Barack Obama a anunciar que facilitará o processo. Em Nova York especificamente, o número de brasileiros cresceu (no turismo) 77% em 2010 em relação a 2009, segundo o NYC & Company, órgão oficial de turismo da cidade.

A expectativa para esse ano é mais crescimento. Uma prova da força desse contingente, na plateia, é que peças como Mamma Mia! e O Fantasma da Ópera podem ser assistidas em português, com áudio dublado. Depois dos turistas brasileiros se esbaldarem na Broadway, o próximo passo, quem sabe, será viajar para ver artistas nacionais nos palcos de lá.


Por Felipe Branco Cruz
De Nova York

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Procurando por Jesus


O britânico Andrew Lloyd Webber, compositor de "O Fantasma da Ópera", Evita e Cats, anunciou no dia 18 de Janeiro qual será a sua nova produção: um reality show entitulado "Superstar" cujo vencedor interpretará o papel de Jesus no musical "Jesus Christ Superstar". Webber foi bem sucedido em suas aventuras anteriores com reality show, ajudando a encontrar uma Maria para interpretar "A Noviça Rebelde" no reality "Who do You Solve a Problem Like Maria?", o papel título de "Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat", a Nancy de "Oliver!" e, mais recentemente, a nova atriz que interpretaria Dorothy na montagem londrina de "O Mágico de Oz".

É uma fórmula que tem funcionado muito bem. Um ator desconhecido é transformado em celebridade da noite para o dia (como costuma acontecer na maioria dos Reality Shows). Ele ganha o papel e os produtores colocam uma estrela no elenco e ainda ganham dinheiro com isso. Apesar de que a decisão final de quem ganha o papel venha dos telespectadores, existe uma seleção prévia feita por vários jurados, incluindo Andrew Lloyd Webber.

A BBC, emissora britânica responsável por levar ao ar os programas anteriores, não quis carregar essa cruz e, desta vez, a ITV1 será a responsável por transmitir a ressurreição desse espetáculo. Um outro empecilho vem de Tim Rice, o letrista e amigo de longa data de Andrew, não abençoa o projeto. "Andrew quer remontar os espetáculos a toda hora," disse Rice para o jornal londrino The Telegraph, "mas eu realmente acho que 'Superstar' não precisa se tornar um programa de televisão onde falta bom gosto. Somente shows muito batidos precisam disso."

Porém, o Barão Lloyd-Webber costuma acertar. Os três primeiros reality shows por ele produzidos deram bons frutos e tiveram uma audiência invejável. Então é de se esperar que muitos britânicos (e tantas outras nacionalidades ao redor do mundo) vão passar horas ouvindo Webber dizer "Sim, você pode ser Jesus" ou "Não, você pra mim está mais pra Judas". Quem quiser maiores informações (ou se inscrever!), acesse o site www.itv.com/superstar.

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Musical Marias do Brasil volta a brilhar


Após alguns meses de espera e muita expectativa, os jovens e adolescentes do "Ponto de Cultura Jovem Cultura em Ação" se apresentaram no dia 05 de fevereiro na fase regional do Mapa Cultural Paulista 2011/2012 - categoria teatro.

Representando Itapeva, com a peça Marias do Brasil, os atores fizerem bonito no palco e conquistaram mais uma vez a empatia do público.

Por trás das coxias e nos bastidores, músicos e equipe técnica também não deixaram nada a desejar. Com muita garra, dedicação e força de vontade, antes, durante e depois do espetáculo ajudaram os itapevenses a brilhar em cena.

O grupo, que contou com o apoio das Secretarias Municipais de Educação e Cultura e Turismo de Itapeva, se apresentou em Salto, na Sala Palma de Ouro – CEC e foi a única inscrita com foco no teatro musical.

Após o desfecho, os jurados, juntamente com o grupo, reuniram-se num bate papo, onde foi destacado o talento dos jovens itapevenses e apontados alguns aspectos técnicos para o melhor aperfeiçoamento da peça.

Esta é a primeira vez que o Ponto de Cultura Jovem Cultura em Ação participa de uma competição e  concorre nesta edição com mais 12 cidades: São Roque, Fartura, Tietê, Quadra, Cesário Lange, Boituva, Avaré, Itu, Tatuí, Itararé, Itapetininga e Salto. De todas, somente as peças de Itapeva e Avaré são destinadas ao público infantil.

A Comissão de Seleção definirá qual destas irá representar a região na Fase Estadual do Mapa Cultural Paulista. A premiação e divulgação do resultado acontecem no próximo domingo, 12.

O musical Marias do Brasil é uma Obra de Chico César com participação musical do grupo Barbatuques. A peça conta de maneira alegre e divertida a história do príncipe português chamado Pedro. Desesperada com a possibilidade de algum mal acontecer ao filho, à rainha Maria Louca convoca as fadas madrinhas Maria Fumaça, Maria Mole e Maria Escandalosa para proteger o príncipe, porém, o menino é amaldiçoado pela vilã Maria Fedida no dia de seu nascimento. As fadas fogem com o menino em direção às índias, mas durante a viagem muitas aventuras acontecem. 

A realização do espetáculo conta com a montagem do diretor geral Andrei Alberto Müzel, direção musical de Fabrício Fávaro, direção coreográfica de Fernanda Lahoud Dias e com uma equipe de produção que colabora para que toda montagem seja possível, desde o figurino até a cenografia e sonoplastia da peça.

Veja outra reportagem sobre o Musical Marias do Brasil aqui

Fonte: Assessoria 

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