Ano Novo, Musical Novo!


Com os musicais se popularizando cada vez mais no Brasil os produtores estão investindo mais e mais em espetáculos deste gênero. A Dupla Möeller e Botelho está com três montagens saindo do forno e novas produtoras se aventuram nesse mercado. Confira quais musicais estarão em cartaz em 2012:

O Mágico de Oz
Segundo Botelho este será um dos espetáculos mais caros produzidos pela dupla (o orçamento foi de R$8,5 Milhões) e narra as aventuras de Dorothy e seu cachorrinho Totó que foram parar na Terra de Oz. Se você não conhece essa história saia já da caverna onde você vive e vá correndo assistir ao filme. Apesar de ser um pouco "lento" para as gerações atuais, ainda é um clássico que merece destaque.

Verônica ou 13
O musical é a segunda peça da trilogia iniciada com o musical "7", criação original da dupla que, nas palavras de Botelho, foi um musical que trouxe muito prestígio e pouco dinheiro". Desta vez a trilha sonora será assinada pelo próprio Cláudio Botelho e é a segunda peça de uma trilogia e tem estréia prevista para o final do primeiro semestre.

Rock in Rio - O Musical
Também de M&B, um Musical no estilo Jukebox, que utiliza músicas populares já existentes ao invés de canções originais, como é o caso de "Mamma Mia!" e "Jersey Boys". Idealizado por Roberto Medina, o criador do Rock in Rio e vai utilizar o repertório das quatro edições do festival sob o tema "Por um mundo melhor". A estréia está prevista para Outubro.

Fame, o musical
A 4Act produções Artísticas, depois de várias montagens acadêmicas resultantes de seus cursos, está produzindo seu primeiro musical. O roteiro fala sobre a paixão e dedicação de um grupo de estudantes durante os quatro anos de estudo na New York High School of Performing Arts, desde o primeiro dia de aula até a sua formatura. Com a direção geral do americano Billy Johnstone, direção musical de Paulo Nogueira, coreografias de Guto Muniz e a preparação vocal do brasiliense Rafael Villar o musical tem estréia prevista para o primeiro semestre de 2012 em São Paulo.

Xanadu
Miguel Falabella não poderia ficar de fora sem montar um musical com famosos como protagonistas, não é? O musical é inspirado no filme de 1980 com Gene Kelly e Olivia Newton-John. No elenco brasíleiro temos Danielle Winits, Thiago Fragoso e ninguém mais ninguém menos que Sidney Magal. Na trama, os deuses da mitologia grega descem à terra para ajudar os humanos. Entre eles, Kira (Danielle Winits), deusa da dança, surge para inspirar Sonny Malone (Thiago Fragoso), um artista incompreendido que pretende abrir uma casa noturna. O musical tem a estréia prevista para o dia 12 de Janeiro no teatro Oi Casa Grande, no Rio.

Priscilla, A Rainha do Deserto
O musical chega aos palcos do Teatro Bradesco em março de 2012, produzido por GEO Eventos e Base Entretainment. Se você não conhece o filme marque já uma sessão pipoca com os amigos GLS, você não sabe o que está perdendo. No elenco temos Saulo Vasconcelos e André Torquato.

A Família Addams
Quem não conhece essa família peculiar criada nos anos 30 pelo cartunista Charles Addams? A produção é da Time For Fun, empresa responsável por algumas das produções mais caras do Brasil como "O Fantasma da Ópera" e "A Bela e a Fera". No elenco temos Marsa Orth no papel de Mortícia e marca a estréia do brasiliense Rogério Guedes nos palcos paulistanos na pele do personagem Tropeço, o fiel mordomo da família. A estréia está prevista para 03 de Março.

Quase Normal
A versão brasileira de "Next to Normal", um musical rock que conta a história da família Goodman, que seria considerada normal se Diana, a mãe da família, não sofresse de distúrbios psiquiátricos causados pela morte de seu filho. A estréia está prevista para o final de Abril e terá Totia Meirelles como Diana. A produção é de Eduardo Baker e Tadeu Aguiar.

Além disso, musicais que já estreiaram em 2011 continuarão em cartaz ou serão montados em outras cidades. Cabaret migra de Sampa para o Rio e o contrário acontece com as montagens de "Hair" e "O Violinista no Telhado", deixando o Rio depois de uma temporada de sucesso. Outros espetáculos como "Emilinha e Marlene - As Rainhas do Rádio", "Judy Garland - O Fim do Arco Íris" e "Tim Maia - Vale Tudo" continuarão em cartaz no Rio de Janeiro.

Em Brasília a Actus Produções pretende fazer uma montagem acadêmica de "Hair" e a Escola de Teatro Musical de Brasília fará seu tradicional concerto do meio do ano, com vários números de musicais, desta vez entitulado "Simplesmente Broadway" e, para o final do ano, promete um espetáculo especial para celebrar os cinco anos de sua fundação.

Como podemos ver o ano de 2012 parece muito promissor para o teatro musical. Os fãs do gênero certamente não terão do que reclamar!

Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)

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O melhor de 2011


Nova York, a cidade que dizem que nunca dorme, berço da Broadway e de alguns dos melhores museus do mundo, encerra o ano com uma interessante variedade de espetáculos para os amantes dos musicais, e transformada no palco de algumas das exposições que mais deram o que falar em 2011.

O grande sucesso da temporada está sendo o irreverente musical "The Book of Mormon", o mesmo que ganhou nove prêmios Tony neste ano e que conquistou tanto à crítica como aos espectadores que enchem cada sessão no Teatro O'Neill.

Outro dos espetáculos que está causando sensação em Nova York é "Hugh Jackman: Back on Broadway", espetáculo com o qual o ator australiano garantiu casa cheia durante seis semanas consecutivas e para o qual não há entradas até o próximo dia 1º de janeiro.

Jackman não é a única estrela de Hollywood a estender seu sucesso para a Broadway. O britânico Daniel Radcliffe, famoso pelo papel de Harry Potter, estreou em março "How to Succeed in Business Without Really Trying", no papel de um jovem limpador de vidros, do qual se despede em janeiro para ser substituído pelo ídolo das adolescentes, Nick Jonas.

Já as famílias e as crianças foram conquistadas pela nova versão do aclamado "O Rei Leão", com músicas de Elton John e letras de Tim Rice, e pelas aventuras de outro clássico da Disney: "Mary Poppins".

Outro dos espetáculos que despertou o interesse este ano, não se sabe se por sua qualidade ou pelas quedas de seus atores sobre o palco, foi o musical "Homem-Aranha", promovido como o mais caro da história e que, apesar de não convencer à crítica, está sendo um sucesso de bilheteria.

Também há espaço para clássicos eternos da Broadway como "Billy Elliot", "Chicago", "O Fantasma da Ópera" ou "Wicked", enquanto os amantes dos musicais já voltam suas atenções para uma das grandes estreias da próxima temporada, uma nova versão de "Evita", com Ricky Martin na pele de Che Guevara.

Fora dos palcos, nova-iorquinos e turistas desfrutaram nestes 12 meses de algumas das grandes exposições do ano, como a mostra organizada pelo Moma sobre os cinco murais portáteis do gênio mexicano Diego Rivera, ou a série de desenhos que explora as primeiras obras de Pablo Picasso na Coleção Frick.

Outro dos grandes templos da arte em Nova York, o Guggenheim, voltará a render-se ao pintor espanhol nos próximos meses, com uma exposição na qual celebrará a obra em preto e branco de Picasso.

Esta temporada também atraiu muitos olhares para a retrospectiva que o Museu Metropolitano de Nova York dedicou a Alexander McQueen, na qual foram exibidas centenas das criações do icônico estilista britânico falecido no ano passado.

Sem esquecer da alegria dos amantes do canto com a estreia nova-iorquina da soprano russa Anna Netrebko, que cativou os espectadores com sua interpretação na lendária ópera "Ana Bolena", de Donizetti, que ainda pode ser vista no Metropolitan Opera House de Nova York. EFE

Emilio López Romero para o Vírgula

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As Rockettes: Uma tradição musical americana


Enquanto no Brasil as tradições musicais natalinas são o Especial do Roberto Carlos ou a Simone com sua inesquecível canção "Então é Natal", nos Estados Unidos existe um musical natalino um pouco mais elaborado: as belíssimas Rockettes se apresentam no Radio City Music Hall, em Manhattan, Nova Iorque, uma tradição que já tem quase 80 anos.

Quem já teve a oportunidade de assisti-las no seu espetáculo intitulado "Radio City Christmas Espetacular" concordará em dizer que é um show memorável. Claro que não é a mesma coisa do que ver ao vivo, mas para quem não teve ainda essa sorte, segue um vídeo com os melhores momentos do show:



As 36 Rockettes não são famosas apenas pelas suas 72 pernas que são lançadas ao ar em sincronia, elas também são conhecidas pela sua precisão. Tudo precisa ser perfeito. Desde sua altura que precisa estar entre 1,68 e 1,79 metros (a diferença é compensada no salto e no posicionamento no palco para que todas aparentem ter exatamente a mesma altura), todas as Rockettes precisam ser capazes de levantar a perna acima da cabeça, habilidade conhecida no Brasil como "perna alta" e nos EUA como "eye-high kicks". Elas também precisam saber sapateado, ballet, jazz e dança moderna além de saber cantar também.

Até 1987 apenas mulheres caucasianas eram aceitas como Rockettes. O fundador das Rockettes, Russell Markert, proibia suas dançarinas de sequer pegarem um bronzeado, pois isso poderia comprometer a semelhança do grupo. Aos poucos, o grupo foi ficando mais integrado. Em 1986 foi aceita a primeira japonesa e no ano seguinte duas negras entraram no grupo.

Quem quiser saber mais sobre as rockettes pode pesquisar no you tube (aconselho procurar por "The Parade of the Wooden Soldiers" ou acessar seus sites oficiais:



Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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Reportagem TV Brasil sobre musicais cariocas em 2011


O programa Repórter Rio fez uma retrospectiva da cena cultural carioca em 2011 e destacou a importância dos musicais.

Confira abaixo a matéria exibida na Tv Brasil.

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Matéria Revista Cal Digital

TEATRO MUSICAL BRASILEIRO 
por Antonio de Bonis 



O sucesso dos musicais neste momento no Brasil (mais precisamente no eixo Rio/São Paulo) não pode ser considerado uma coisa de agora. Desde o teatro de Revista, da opereta, que é a precursora da comedia musical, o público tem prestigiado e muito o teatro musicado.

No tempo das Revistas e das operetas, também tínhamos uma invasão de artistas e espetáculos estrangeiros. Mas já naquele tempo com a intenção de valorizar a nossa cultura surgiram artistas como Arthur Azevedo, Chiquinha Gonzaga e outros. Graças à revista temos hoje o nosso Samba que é uma música que podemos chamar de nossa, apesar de suas raízes africanas (semba). Mas esta também é uma tendência do nosso povo, absorver outras culturas e transforma-las, assim como também fez com o carnaval.

Me identifico com essa busca da transformação e da identidade com o que é nosso, talvez seja ainda uma grande influência da geração que antecede à minha e da minha própria. Quem pode esquecer e contestar os espetáculos do Arena (Arena conta Zumbi, Arena conta Tiradentes) os do grupo Opinião (Opinião e Liberdade, Liberdade) espetáculos musicais de Chico Buarque como Roda Viva, Calabar, Ópera do Malando e Gota D’água?

É nessa busca que quero encontrar uma identidade, uma brasilidade, para o meu trabalho e para o musical que tenha a cara do Brasil. Desde 1989 quando fiz o meu primeiro musical: Lamartine Para Inglez Ver, passando por Dolores Duran, Orlando Silva, Dorival Caymmi, Carmen Miranda, e agora em fase de ensaios Emilinha e Marlene As Rainhas do Rádio, me propus a ser coerente nessa busca.

Nada contra os musicais americanos ou os ingleses, muito pelo contrário. Sou da opinião que temos que ter esta diversidade cultural assim como na musica, na pintura, na literatura etc...

Gostaria somente que todos os que estão nesta busca, de uma linguagem brasileira, e na preservação dos nossos valores culturais, tivessem as mesmas condições na hora de colocarem em prática seus projetos. Os patrocinadores deveriam olhar para os projetos brasileiros com a mesma generosidade com que olham um estrangeiro, para que possam competir de igual para igual em termos de produção. O Orçamento de um espetáculo brasileiro nunca capta o real valor orçado pela produção, consegue, quando muito, a metade e às vezes um terço do valor orçado, enquanto um projeto estrangeiro é sempre agraciado com cifras astronômicas. Mas como somos eternos sonhadores e batalhadores, realizamos nossos espetáculos com os parcos recursos conseguidos e ainda damos graças a Deus.

Nos tempos do Teatro de Revistas, não foi diferente. A Revista, depois de conseguir uma identidade brasileira sucumbe ao luxo e à riqueza daquela proposta por Walter Pinto que era o modelo estrangeiro. Tudo era importado, desde as vedetes ao material empregado na confecção dos cenários e figurinos e a própria estrutura do espetáculo. Até quando vamos deixar de  valorizar o  que é nosso!

Hoje temos atores preparados para esses grandes musicais americanos. Espero que não esqueçam de se preparar também para cantarem samba, bossa nova, maxixe, baião, forró, assim como também aprendam as danças brasileiras.

Gostaria de fechar este texto citando e cantando Ary Barroso que apresentou esta musica (Aquarela do Brasil) no musical brasileiro “Joujoux e Balangandãs”, que foi patrocinado pela nossa então primeira dama Darcy Vargas:

“Brasil / Meu Brasil brasileiro / Meu mulato Inzoneiro / Vou cantar-te nos meus versos."

Reprodução: Revista Cal Digital
O nosso obrigado ao nosso colunista Rafael Oliveira pela dica

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Do cinema para os palcos. Sucesso garantido?

O sonho de todo produtor da Broadway é encontrar um musical que faça sucesso e fique em cartaz... para sempre. Os investimentos são altos então errar pode significar uma perda considerável. Será que apostar numa montagem baseada em uma história que tenha sido popular nos cinemas é uma fórmula garantida de se ter um musical de sucesso?

Alguns filmes parecem que foram destinados a se tornarem musicais no palco, como é o caso de "Victor/Victoria", "A Bela e a Fera" e "Mudança de Hábito", mas outras montagens menos prováveis também chegaram aos palcos: É o caso de "O Senhor dos Anéis", "É um pássaro... é um avião... é o Super-Homem!", e o mais recente "Spider-man: Turn Off the Dark". Esta última produção é a mais cara da história da Broadway ($75 milhões) e teve o maior número de "pré-estreias" que qualquer outro musical (182 performances). A montagem teve sua estreia adiada várias vezes e as primeiras críticas foram devastadoras, mas como o musical não saia dos jornais, principalmente pelo número elevado de acidentes sofridos pelo elenco, o público fez questão de comparecer para tirar suas próprias conclusões, mas ainda não é certo se o musical conseguirá ficar mais de cinco anos em cartaz, o necessário para que a produção se pague.

Enquanto "O Rei Leão" e "Mary Poppins" ainda estão em cartaz e indo bem, outros espetáculos não podem dizer o mesmo. Musicais como "Tarzan", "Shrek" e "Legalmente Loira" não tiveram uma recepção calorosa na Broadway, mas seu sucesso nos cinemas garantiu que os musicais pudessem ser revisados e remontados no exterior. As alterações no roteiro agradaram aos críticos e aqueceram as bilheterias, para o alívio dos investidores.

Alguns produtores dizem que não existem "musicais ruins", apenas shows que não foram "suficientemente revisados", mas talvez a Warner Bros tenha levado esta regra muito a sério. Na sua primeira montagem para a Broadway a Warner apostou alto. Utilizou as Crônicas Vampirescas de Anne Rice como base, material que levou às telas os inesquecíveis vampiros de "Entrevista com o Vampiro" interpretados por Tom Cruise e Brad Pitt, e decidiu produzir o musical "Lestat". Contratou Elton John para compor as músicas e a renomada roteirista Linda Wooverton para adaptar os livros. Foi montado uma "prévia" do musical em São Francisco, prática comum para musicas que vão estrear na Broadway, e foi a prévia mais lucrativa da história (batendo Cats e Wicked). Com tudo indo as mil maravilhas os produtores podiam deixar tudo como está, mas resolveram revisar ainda mais o roteiro. Resultado: a peça da Broadway diferia bastante da sua prévia e foi um fracasso de bilheteria, tendo apenas 39 apresentações.

Outro fracasso total foi a adaptação para os palcos do filme de terror "Carrie, a estranha" sobre uma garota com poderes telepáticos. Não se sabe exatamente porque, talvez pelos "efeitos especiais" dos objetos em movimento que causavam mais risos do que medo, das rimas grotescas das canções como "It's a simple little gig / You help me kill a pig" ou pelo elenco não estar confortável com  a equipe técnica após um acidente que quase decapitou a atriz Barbara Cook no primeiro ensaio aberto para o público, mas o musical estreou numa quinta e fechou no domingo, em cartaz por cinco dias e uma perda de oito milhões de dólares.

Ainda assim os produtores continuam tentando. A cada temporada, novos musicais saem das telas direto para os palcos, como é o caso de "Footloose", "Ghost", "Dirty Dancing" e até "Edward Mãos de Tesoura" foi adaptado como um espetáculo de dança. A não ser que os produtores sejam Max Bialystock e Leo Bloom, vamos torcer para que esses musicais, pelo menos, retornem seu investimento, fazendo com que mais e mais produções sejam montadas.

Por Rafael Oliveira

Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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Correndo Atrás - O musical



Uma noiva bipolar, um noivo judeu, uma cigana, ex-namorados trabalhando juntos, uma mulher que não consegue dizer não, um homem que não gosta de mulher fácil, um cantor de banda garanhão, a irmã da noiva ,uma diva e vários convidados para lá de excêntricos. Esse encontro só poderia acontecer nos palcos de um musical e é exatamente isso que vai ocorrer nos dias 14 e 15 de dezembro no Teatro Nacional em Brasília.

Trata-se de "Correndo Atrás", a nova produção da Escola de Teatro Musical de Brasília. Com roteiro original e versões em português assinados por Rafael Oliveira, coreografias de Giovana Zoltay e Aleska Ferro, direção Cênica de Camilla Meskel e direção geral e musical de Michelle Fiuza o musical faz apenas duas apresentações e marca o fim do semestre letivo da ETMB.

Veja abaixo a sinopse do espetáculo e visite o blog do musical para saber mais informações.



Numa festa de casamento nada pode dar errado, pois a noite precisa ser perfeita para os noivos. Mas Hellen Barreto (Renata Soares) sabe muito bem o trabalho que dá para que tudo "aparente" estar dando certo. A cigana que foi contratada para o evento ainda não chegou e Hellen não vê outra alternativa senão colocar sua melhor amiga, Tatiana Silva (Amanda Souto) no lugar da cigana. Sem saber o que fazer, Tatiana acaba lendo a mão das pessoas, tendo que improvisar seus futuros. Quando Giselle Martins (Loretta Martins) entra na tenda da "falsa cigana", ela não imagina o quanto sua vida mudará por causa disso... Juntas, as três vão aprender que nunca é tarde para correr atrás dos seus sonhos.


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Caras: A nova estrela dos musicais



Claudia Raia (44) é conhecida por ‘adotar’ colegas de elenco por onde passa. Foi assim com Mayana Neiva (28), em Ti-ti-ti, e Mariana Ximenes (30) em A Favorita – a atriz chegou a dizer na época que tinha até um pijama e um par de chinelos reserva para Ximenes em sua casa.  Em cartaz com Cabaret, Claudia logo encontrou outro ‘filho’: Mateus Ribeiro (18).

Mateus começou a estudar teatro aos 10 anos de idade, em Fortaleza. Aos 14 anos, ele se mudou para Brasília e passou a se dedicar aos musicais. “Eu fiz aula de sapateado, jazz, hip hop... O ator de musical precisa saber um pouco de tudo: dançar, cantar, atuar. Mas tem que saber fazer isso em todos os gêneros”, diz o jovem, em entrevista exclusiva à CARAS Online.

É por conta desta dedicação que Mateus conquistou Claudia Raia. A atriz não se cansa em repetir que prometeu transformá-lo em ‘o melhor ator de musical deste país’.

“Quando eu vim fazer as audições, eu achei que não ia passar. Ela veio falar comigo. Eu olhei para todo mundo e tinha vários homens altos, fortes, e eu era o pequenininho. Daí eu fui passando e durante as fases eles falaram ‘se vocês estão aqui é porque têm perfil’. Mas eu não acreditava”, conta o ator. “A Claudia começou com 16 anos, então acho que ela meio que se identificou comigo”, diz.

Mateus precisou ser emancipado para poder se mudar para São Paulo e trabalhar no musical, pois ainda tinha 17 anos quando o espetáculo estreou. “Acho que teve essa relação dela comigo, de se identificar, de querer me ajudar. Tanto a Claudia quanto a produção, todo mundo teve muita preocupação comigo. Ela vivia perguntando onde eu ia ficar, conversou com meus pais e disse que não era para eles se preocuparem, por que eu estava em boas mãos. Disse que era minha mãe aqui em São Paulo. Isto foi muito bom, porque deixou meus pais tranquilos”, conta.

Sobre a sensação de estrear em São Paulo com um musical do porte de Cabaret, Mateus declara: “Eu fiquei muito feliz desde o começo. Ter essas pessoas, até mesmo o Reynaldo Gianecchini que estava no começo, foi um peso, mas é um crescimento muito maior. Para mim, foi um privilégio.”

E depois que o espetáculo acabar, ele já sabe o que vai fazer: “Eu quero continuar na minha carreira de teatro musical, crescer neste caminho e, quem sabe, fazer televisão.

Fonte: Caras

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