Whoopi Goldberg e Lindsay Lohan em “Glee”


Whoopi Goldberg e Lindsay Lohan participarão da série musical “Glee”, segundo o site “Inside TV”.

A atriz Whoopi Goldberg será a professora Carmen Tibideaux que avaliará os personagens Kurt (Chris Colfer) e Rachel (Lea Michele), que pretendem entrar na New York Academy of the Dramatic Arts (NYADA). O episódio vai ao ar no dia 1º de maio, nos Estados Unidos.

Já Lindsay será uma das juradas da fase nacional da competição de corais, na qual o “New Directions” – nome do grupo formado pelos personagens do seriado – vai participar.  A  data de estreia do episódio ainda não foi confirmada.

Fonte: Terra

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Estreia musical de Susan Boyle


Susan Boyle foi longamente aplaudida na noite dessa terça-feira em Newcastle, na estreia de um musical que faz a retrospectiva da trajetória desta ex-desempregada escocesa com "voz de ouro", que se tornou uma estrela planetária graças a um programa de televisão em 2009. Radiante em um vestido vermelho, Susan interpretou a canção que a lançou à fama e que dá nome ao musical, "I Dreamed A Dream", diante de um público entusiasmado que gritava "Susan, te amamos". 

A atuação era particularmente esperada porque a artista, católica fervorosa, não havia voltado a se apresentar no Reino Unido desde que cantou para o papa Bento XVI em Birmingham, em setembro de 2010. A atriz Elaine Smith interpreta Susan Boyle no musical, mas a sensação desta noite de estreia foi o aparecimento da cantora para duas canções no fim do espetáculo. O musical revive o conto de fadas desta filha de imigrantes irlandeses que tinha nove irmãos, foi alvo de zombaria na escola devido a um leve retardo mental e encontrou na música um refúgio para sua timidez.


Susan, que aos 50 anos continua vivendo na modesta casa da localidade escocesa de Blackburn, onde cresceu, “nunca havia sido beijada” por um homem antes de alcançar a fama. Há três anos ainda era uma mulher gorda e descabelada que cantava em corais, igrejas ou bares. Mas tudo mudou durante o casting para um programa de televisão, onde os comentários irônicos pararam imediatamente quando começou a cantar. Sua versão do tema principal de "Los Miserables", "I Dreamed A Dream", conquistou o júri e, sobretudo, o público. O vídeo foi visto 500 milhões de vezes no YouTube, e seus três álbuns totalizam 16 milhões de cópias vendidas.


O musical retoma momentos emotivos, cômicos ou até cruéis. Narrado como se a própria cantora estivesse contando sua vida. Smith, eleita pessoalmente por Susan para encarná-la e co-autora do espetáculo, explicou que "não queria fazer uma história melosa", embora tenha admitido que "o equilíbrio era delicado entre os momentos felizes e os momentos de grande emoção". "O que me fascinou é o lado comum desta mulher e sua trajetória pessoal. Durante 20 anos, todo o mundo viveu com a ideia de que se uma mulher não era alta, magra, loira e linda, não contava. Susan fez tudo isso voar em pedaços", acrescentou.


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O Primeiro Teatro Musical


Quem vai a São Paulo com o objetivo de assistir musicais tem como destino certo o Teatro Abril. Ao ver um espetáculo com todas as inovações tecnológicas é difícil imaginar que o teatro tem quase um século de existência, e que foi uma peça chave no desenvolvimento da cultura e do teatro musical no Brasil.

Em sua inauguração chamava-se Cine-Teatro Paramount, e foi o primeiro local a exibir filmes falados na América Latina, com capacidade de quase dois mil lugares. Chamava-se 'Cine-Teatro' pois a tela de cinema era posicionada no fundo de um palco, o que permitia ao Paramout receber tanto filmes quanto espetáculos teatrais. A estréia, no dia 29 de Abril de 1929, apresentou a Orquestra Sinfônica tocando ao vivo, uma introdução ao Cinema Falado e o filme 'Alta Traição'.

O teatro foi um marco na cultura do país e seu palco recebeu estrelas como Nat King Cole e Louis Armstrong. Nas décadas de 40 e 50 era conhecido como "Palácio Encantado", e representava todo o glamour da sociedade paulista da época. Abrigou festivais de música brasileira da TV Record e foi o primeiro teatro a abrigar um grande musical da Broadway: Minha Querida Lady com Paulo Autran e Bibi Ferreira.

Teatro Abril - Década de 30
Em 1969 um incêndio destruiu as instalações do teatro, restando apenas a fachada e o Foyer. Reabriu nos anos 70 mas suas instalações foram divididas em cinco salas menores de cinema e teatro. Em 1980 foi tombado pela prefeitura de São Paulo como patrimônio histórico. No entando, os cinemas de rua iam perdendo mais e mais espectadores para a telavisão e para os cinemas de Shopping, e o cine-teatro foi perdendo seu status. Chegou a ser interditado pelo Departamento de Controle e Uso de Imóveis em 1990 e, lutando para sobreviver, rende-se à exibição de filmes pornográficos.

A década de 90 não foi benéfica para os cinemas do centro do Rio. Alguns foram demolidos, outros convertidos em estacionamentos ou igrejas evangélicas. O Paramount resistiu até 1995, quando fechou as portas de vez, sendo salvo da demolição somente por estar tombado por lei municipal.

Em 20 de Junho de 2000 iniciou-se uma reforma, bancada pela CIE (atual Time 4 Fun) e pelo grupo Abril. Orçada em R$12 milhões toda estrutura do palco, bastidores e platéia foi demolida e reconstruída, mantendo apenas o foyer e a fachada, que foram totalmente restaurados. Dez meses de obras transformaram o teatro Paramount, rebatizado de Teatro Abril, num espaço ideal para apresentação de musicais.

A inauguração ocorreu no dia 25 de Abril de 2001 com o musical 'Les Misérables', um dos mais premiados espetáculos do gênero. A área total construída do teatro foi expandida para 5.500 metros quadrados. A platéia tem capacidade para 1.563 espectadores. O palco, com 225 metros quadrados e 10 metros de altura (mais 15 de urdimento, espaço acima do palco para armazenar as telas dos cenários). O fosso abriga até 80 músicos.

E assim surgiu o Teatro Abril, um dos teatros mais modernos de São Paulo, construído para abrigar todos os avanços tecnológicos dos musicais atuais. Por seus palcos passaram as montagens brasileiras 'O Fantasma da Ópera', 'Miss Saigon', 'A Bela e a Fera', 'Mamma Mia' e esperamos que muitos outros ainda venham!


Por Rafael Oliveira
Diretor Cênico, Roteirista e Versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB) e Versionista e Roteirista da Actus Produções.
https://sites.google.com/site/musicalembomportuguesintro/

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Musical "Tudo sobre ela"


A Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), uma das mais conceituadas escolas de artes do Rio de Janeiro, possui em sua oferta de ensino o curso Mergulho no Musical, coordenado pela soprano Mirna Rubim (A Noviça Rebelde, A Gaiola das Loucas), que tem como enfoque principal a técnica vocal integrada intensamente à performance teatral.

Este semestre, além do tradicional concerto de finalização, alguns alunos foram selecionados para participar da produção inédita Tudo Sobre Ela, livremente inspirada no filme A Malvada (All About Eve –1950). O musical tem composições originais de Guilherme Héus e direção cênica de Menelick de Carvalho.

A montagem estará em cartaz dos dias 17 de março a 1 de abril, com duas sessões aos sábados (19h e 21h30) e mais duas aos domingos (18h30 e 21h), na sala Yan Michalski na própria CAL. A Entrada é franca.


Por: Rafael Oliveira

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Jordin Sparks no musical “Sparkle"


As primeiras fotos da cantora Jordin Sparks no musical “Sparkle” foram divulgadas pela TriStar Pictures. Nas imagens, ela aparece acompanhada de Derek Luke, Carmen Ejogo e Tika Sumpter, que também fazem parte do elenco do filme.

A produção é especialmente aguardada porque trará o último trabalho da Whitney Houston como atriz, cantora e produtora. O longa é um remake do original de 1976, inspirado na história do grupo The Supremes e sua jornada para alcançar o sucesso. A estreia está marcada para o dia 7 de dezembro no Brasil.



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Hair Brasília - Oficina de Cenário e Figurino


A montagem brasiliense de Hair já começou seus preparativos. As audições ocorreram entre os dias 24 e 26 de fevereiro e o elenco já está selecionado. Para quem ficou de fora ou não tem coragem de pisar no palco, a produtora está oferecendo a Oficina de Cenário e Figurino, uma oportunidade de contribuir com o musical e ainda se preparar para o mercado de trabalho.

A oficina será extremamente prática, com saídas de campo e aulas expositivas, e tem como objetivo a criação, concepção e execução  do figurino e cenário da montagem acadêmica, prevista para novembro de 2012. À frente do workshop estão os professores de design e moda Breno Abreu e Thais Maria, que prometem um desfile de apresentação do trabalho como conclusão.

As aulas começam dia 3 de abril e vão até 30 de outubro, às terças e quintas, das 19h às 22h.
Para mais informações, envie e-mail para oficinadefigurino@actusproducoes.com.br

Deixe o sol entrar!

Texto: Rafael Oliveira

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Coluna da Elbaphana #1

Nota do Blog.

É com muita alegria que nós do Bê-a-Broadway apresentamos nossa nova colunista: Srta. Elbaphana. Ela foi um dos achados do nosso "Queremos você 2012" e juntamente com outros colunisas que vocês conhecerão nos próximos dias faz parte da nossa nova equipe.

Então abram alas que essa bruxa roxa de Oz não tem papas na língua. Bem vinda Bruxa má do Sudeste (é assim que ela assina seus emails, risos).



Fecha as cortinas e para a orquestra que eu quero descer. Você está zoando com a minha cara roxa, não está universo?

Eu tento ser uma boa pessoa, eu juro que eu tento. Quando tem uma global no elenco de um musical eu assisto, dou os descontos possíveis nas desafinadas, relembro que aquilo é ótimo pois está levando mais pessoas aos musicais e finalmente seguro o riso em quase todos os instantes.

Eu sabia que esse momento estava fadado a chegar por aqui. Como na Broadway, sempre que querem apimentar as vendas de ingressos chamam uma celebridade da música ou da tv para se juntar ao elenco e como mágica as vendas vão lá em cima.

Não me leve a mal. Não estou falando de monstros como Cláudia Raia ou a ótima surpresa de José Mayer. Vocês sabem MUITO bem de quem estou falando.

Mas o motivo da minha revolta não é APENAS os globais invadindo o cenário de musicais, o problema é o "próximo nível" que está batendo as portas. Eu estava linda, leve, cantarolando um pedaço de "For Good" quando me deparo com a notícia abaixo:


Geisy cisma que agora quer fazer musical


Geisy Arruda está sempre querendo alguma coisinha diferente!
A ex-estudante agora está com ideia fixa de virar atriz de musical.
Para começar a ter contatos no meio, ela anda frequentando peças de teatro para ver se consegue descolar algum convite.  

Geyse Who? A não gente, aí é abusar da minha boa vontade musical. Vocês tem noção do precedente que essa mulher pode abrir se estrelar um musical? Imaginem a avalanche de ex "fazenda + BBB + o diabo a quatro" que não vão aparecer na capa da "Quem" declarando "Meu sonho é fazer um musical da Broadway".

Eu me pergunto se algum dia (antes do súbito interesse por musicais lógico) essas pessoas chegaram a ver algum musical que não fosse o High School Musical na sessão da tarde.

Você querido leitor deve estar perguntando " E o que isso tem a ver com os globais do começo do post?". Simples: TUDO. Esse é o próximo degrau da escala de degradação dos nossos palcos musicais. Não conseguiu entrar em novela? Não tem problema os musicais estão aí.

A minha única e doce esperança é que nossos amados diretores de musicais tenham lucidez suficiente para evitar essa tragédia. Com tanta gente boa audicionando no Brasil não precisamos apelar para essa geração reality show não é?

Antes que tentem me torturar com cenas de Xanadú eu devo falar que essa é sim uma visão generalisada de alguém que está incorfomada com essa notícia. Acredito que possam sair pessoas lindas, maravilhosas, talentosas de onde menos se espera (olha as meninas do Rouge por exemplo) para brilhar nos nossos palcos musicais. Acredito... mas tenho medo.

Enfim fofinhos vou voltar para o meu calderão porque depois dessa vou precisar de uma porção calmante pra ontem.

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Cabaret chega a MG


Um espetáculo de R$ 6 milhões. Esse é o orçamento para montar e circular com Cabaret, que estreia amanhã em Belo Horizonte, onde faz temporada até domingo. Os ingressos também têm preço considerável: de R$ 100 a R$ 220. Mesmo assim, o musical conseguiu aprovação na Lei Rouanet para captação de até R$ 4 milhões, sendo que a produção já levantou cerca de R$ 3 milhões. De acordo com lei, há a exigência de contrapartida social para a utilização dos recursos, o que, para os produtores, é coberto pela cota disponível de ingressos a “preços populares” (R$ 100).

Claudia Raia, estrela e uma das produtoras de Cabaret, chega a perder o humor ao falar sobre o preço dos ingressos e joga a culpa na meia-entrada. “Este é um problema sério no Brasil”, detecta a atriz, que diz não entender a criação do formato por aqui, sob o argumento de que não temos meio-salário. “A meia-entrada acaba com tudo”, afirma, admitindo, no entanto, ser favorável à cobrança de um percentual diferenciado para idosos e estudantes, “o que é perfeito e justo”.

 “Adotar a meia-entrada sem limites, com 80% da casa pagando meia não dá. Claro que com bilheteria não se paga um espetáculo como Cabaret. Sem patrocínio, não o teria feito”, justifica a atriz, que tem como patrocinador um banco de investimento que, até então, como afirma, nunca havia investido em teatro. Da primeira vez, sozinha, a atriz não conseguiu aprovar o projeto no Ministério da Cultura, tendo apresentado nova proposta, que foi aprovada, ao lado do sócio Sandro Chaim.

Segundo Carlos Alberto de Deus, da produção local do espetáculo, eles estão trabalhando de acordo com o Sesc Palladium, que segue o que manda a atual legislação, reservando no mínimo 30% da lotação do teatro para a meia-entrada. “Pelo número de sessões vamos atender perfeitamente à cota da lei”, acredita o produtor mineiro.



Palco e tela Uma das precursoras do teatro musical feito no país, Claudia Raia comemora o sucesso do gênero em palcos brasileiros. Cabaret, o clássico da Broadway, foi também sucesso no cinema com direção de Bob Fosse. A megaprodução chega à capital depois de temporada de sucesso em palcos paulistas. Sob direção de José Possi Neto, a atriz vive a decadente prostituta Sally Bowles, que conquistou fãs mundo afora na pele de Liza Minnelli, enquanto o ator Jarbas Homem de Mello – já indicado ao Prêmio Shell na categoria de coadjuvante – vive o Mestre de Cerimônias (MC), seu partner em cena. Outros 19 atores, cantores e bailarinos completam a cena.

“Há mais de 20 anos vivo uma perseguição louca com a Sally e ela comigo”, afirma Claudia, que, em 1989, teve de recusar convite do diretor Jorge Takla para viver a personagem (Beth Goulart foi a escolhida), por estar fazendo novela. Desde então, Sally se tornou uma obsessão para a artista. “Além de extremamente carismática, ela lida com todo tipo de emoção ao mesmo tempo: vai da comédia ao drama, passando pelo tragicômico”, constata Claudia Raia. Para ela, Sally não é bi nem tripolar. “Ela é polipolar”, empolga-se a atriz, que chega ao teatro com pelo menos três horas de antecedência para incorporar a personagem.



“Além do aquecimento vocal e corporal, ainda tenho uma aula de balé clássico. Fora a maquiagem, que dá muito trabalho”, justifica Claudia, que diz ter sido uma das primeiras a acreditar e a insistir no potencial do musical brasileiro. “Na verdade, tinham tudo a ver com o país. Foi por meio da revista que a gente quis trazer a Broadway para perto da gente”, afirma. “O Brasil é um país extremamente musical, com um povo alegre e festivo. Não por acaso, temos o melhor musical do mundo, que é o carnaval. Tinha certeza absoluta da aceitação do gênero por aqui”, orgulha-se a atriz, atribuindo o atual sucesso do gênero às amigas atrizes Bibi Ferreira e Marília Pêra, além de diretores como Takla e à dupla Charles Moëller e Claudio Botelho.

“Eles sempre fizeram e lutaram pelo musical no Brasil. Está aí a resposta de boa qualidade, com equipe técnica, atores, cantores e bailarinos que não deixam nada a desejar. Anteriormente, mal conseguíamos montar um elenco de musical no país”, constata Claudia, que estreou no gênero em 1984, na montagem de A chorus line. 

“Não adianta infiltrar, tem de haver certa adaptação mesmo das letras. O que nós conseguimos em Cabaret é exemplo disso”, comemora a atriz, que entregou a adaptação do original de Joe Masteroff (com músicas de John Kander e letras de Fred Ebb) ao amigo Miguel Falabella. “Vertemos a obra inteiramente. O Miguel fez um outro espetáculo”, afirma Claudia Raia, atribuindo à “junção” do melhor de Cabaret  feita pelo amigo o sucesso da atual montagem, sem ignorar o cenário histórico em que se desenvolve a trama, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, em pleno nascedouro do nazismo.


Para a atriz, o que fascina em Cabaret é o fato de a trama do musical ter peso. “Na maioria dos musicais, as histórias normalmente são leves. Aqui não, ela é densa. Retrata seres mundanos da noite em um momento em que a raça humana estava à beira do abismo. O enredo se desenvolve em uma Alemanha transformada pela ascensão do nazismo, com judeus e minorias acossados”, conta Claudia. Na versão cinematográfica do musical “tudo foi devidamente amenizado, porque havia um grande estúdio pressionando o diretor Bob Fosse”. “Nós carregamos mais nas tintas”, garante.

Números de Cabaret
7
toneladas de cenário

150 
figurinos (Claudia Raia usa 10 deles, com nove trocas de roupa)

20 mil 
pedras de cristais bordados à mão tem o vestido usado pela atriz em Grana (Money)

80 
profissionais envolvidos, entre artistas e técnicos

40 
perucas usadas pelo elenco

16 
músicos na orquestra, além da maestrina 

Humor e política  

O fato de o Brasil já fazer musicais, independentemente da franquia americana (compra-se o libreto e o texto, que ganha nova direção no país), faz o ator Jarbas Homem de Mello comemorar. “Acredito até que já possamos falar em uma escola brasileira de musicais”. Atualmente, há pelo menos 10 espetáculos do gênero em cartaz no país.

Maior papel de carreira de Jarbas, o MC que ele faz em Cabaret é “cruel, engraçado, clownesco e emocionante ao mesmo tempo”. E completa: “Trata-se de personagem realista e nós tentamos imprimir o contexto da época, dando ao mesmo tempo a ele uma contemporaneidade”. Jarbas diz estar fazendo um Mestre de Cerimônias “mais agressivo e mais sexualizado”, conseguindo por isso se comunicar mais com o público. A escolha do ator para a montagem foi exigência de Claudia Raia, que elogia a experiência do colega de palco. 

Cabaret
Amanhã e sexta-feira, às 21h; sábado, às 17h e às 21h30; domingo, às 16h30 e às 20h. Teatro Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro. 
Ingressos de R$ 100 a R$ 220. Duração: 2h30. Censura: 14 anos. 
Informações: (31) 3214-5350. 

Fonte: Uai

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Criador de Downton Abbey escreverá remake de Gypsy


O estúdio Universal contratou o roteirista Julian Fellowes, vencedor do Oscar por “Assassinato em Gosford Park” (2001) e também criador da série britânica “Downton Abbey”, para assinar a nova adaptação cinematográfica do musical da Broadway “Gypsy”. O projeto inicialmente seria produzido pela Warner Bros, que levou a primeira adaptação ao cinema em 1962, mas a Universal sorrateiramente conseguiu tirar do estúdio os direitos da nova versão.

A peça e o filme são baseados nas memórias de Gypsy Rose Lee, uma dançarina de cabaré, e a relação dela com sua mãe, Rose. No longa original, Gypsy foi vivida por Natalie Wood, enquanto Rosalind Russell interpretou a mãe. A primeira montagem na Broadway do espetáculo, criado pelo compositor Stephen Sondheim em parceria com Arthur Laurents, aconteceu em 1959.

Barbra Streisand (franquia “Entrando Numa Fria”) e Joel Silver (produtor das franquias “Matrix” e “Sherlock Holmes”) vão desempenhar a função de produtores executivos. A atriz/cantora também é cotada para atuar no longa-metragem, mas não há confirmação se ela acumulará a função

PipocaModerna

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Tiago Abravanel no Programa do Jô



Entrevista



 Vale Tudo

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Musical no Pará sobre Margarida Schivasappa


A missão de redespertar o grande público para a importância da professora de música e teatro Margarida Schivasappa é o grande mote do espetáculo “Acorde Margarida”, que estreia nesta quinta-feira, 15, às 20h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas em Belém do Pará. A produção ficará em cartaz até o dia 18, sempre no mesmo horário.

A realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN). O acervo reunido por Antônio Pantoja também está sendo transformado em livro que será editado pela FCPTN. O texto de Acorde Margarida já foi apresentado numa leitura dramática que celebrou os 25 anos do teatro do Centur. Após a estreia no Claudio Barradas, a peça circulará por vários palcos de Belém até ser apresentada na reabertura do teatro da Fundação Tancredo Neves que, nesse momento, está em reforma.

Escrita por Carlos Correia Santos, a peça é livremente inspirada nos relatos e documentos reunidos pelo pesquisador Antônio Pantoja ao longo de vários anos. De acordo com o dramaturgo, a ideia de trazer para a cena o legado de Margarida ganhou reforço graças a dois marcos. “Estamos comemorando, em 2012, os 25 anos do teatro do Centur, que tem o nome de Schivasappa, e os 125 anos de Heitor Villa Lobos, o grande mestre, mentor e incentivador da nossa famosa professora. O palco se abre para que o público descubra, entenda e divulgue a relevância desta artista pioneira e desbravadora. Precisamos olhar para os grandes nomes do nosso passado para que possamos entender o valor que tem nossa cultura. Para que consigamos entender que construímos uma História rica, que nos torna raros”, afirma Carlos Correia.

A montagem tem direção geral de Hudson Andrade. Para o diretor, ao lado da aposta no resgate memorialístico, “Acorde Margarida” representa um passo artístico importante. “A oportunidade de fazer esse trabalho me permite a experiência nova de dirigir um musical, ampliando minha área de atuação profissional. Além disso, estamos valorizando os talentos locais. E, claro, é especialmente significativo valorizar nosso patrimônio histórico-cultural”, afirma.

Desdobramentos

Para dar maior amplitude ao empreendimento de reavivar a memória de Schivasappa, a produção do espetáculo escolheu apostar em caminhos variados. O primeiro foi o suporte literário. A dramaturgia do musical foi transformada em livro pela editora paulista Giostri. A publicação será vendida nas sessões. “Também vamos sortear para o público alguns exemplares. A ideia é fazer com o espectador vá para casa com Margarida”, conta o diretor.

As redes sociais também se tornaram ferramentas valiosas. No blog do espetáculo, é possível acessar posts sobre o cenário cultural dos anos 30 e 40 e dados sobre nomes fundamentais que ladearam Schivasappa, como Villa Lobos, Getúlio Vargas e Paschoal Carlos Magno. No Facebook, os internautas acompanham informações sobre os bastidores da peça e o Twitter potencializa as demais ferramentas.

A direção musical é de Reginaldo Viana; assistência de direção de Luciana Porto e assistência de direção musical de Zé Neto. No elenco, Maíra Monteiro, Tiago de Pinho, Fernanda Barreto e Juliana Porto. Participação especial de Leoci Medeiros. As coreografias são de Waldete Brito. A cenografia e figurino foram criados por Neder Charone. A luz tem assinatura de Sônia Lopes. As fotos de divulgação são de Brends Nunes e Frederico Mendonça. 

Agência Pará notícias

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Smash pode ser cancelada



Tinha tudo para dar certo mas aparentemente a série musical "Smash" está com seus dias contados. Segundo informações a NBC que transmite o show não está nada satisfeita com o resultado do ibope norte-americano.

Embora tenha sido aclamada pela crítica. passe depois do programa sucesso da temporada "The Voice", Smash não anda empolgando o público com seu enredo e pode não sobreviver. 

Os representantes da NBC negam o cancelamento da série e devido ao número de "pesos pesados" por trás e na frente das câmeras provavelmente a série será renovada para uma segunda temporada. A NBC porém admite estar pensando em novo dia para levá-la ao ar. 

O problema é que nos EUA é comum uma série após alguns problemas consecutivos no ibope ser cancelada sem muita explicação. Vide outra série na qual Spielberg também é produtor, Terra Nova, que acaba de ser cancelada ainda em sua primeira temporada.

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Entrevista Idina Menzel para a The Advocate


Graças, em parte, à sua criação de dois papéis emblemáticos na Broadway - Maureen em Rent e Elphaba em Wicked - a vencedora do Tony Awards, Idina Menzel, é a favorita dos gays. Sua poderosa voz está sempre em alta na Broadway e no palco de concertos.

No seu novo cd "Idina Menzel Live: Barefoot no Symphony" gravado no Toronto’s historic Royal Conservatory of Music a estrela mostra um repertório musical surpreendente e que passou mais de 20 anos sendo construido. Além de ter virado um especial da PBS o projeto foi lançado nesta terça-feira em Cd/DVD/Blu-Ray nos EUA.

The Advocate: Idina Menzel Live: Barefoot at the Symphony possui músicas que os fãs esperavam que você cantasse bem como algumas surpresas. Como você escolhe o material?


Idina Menzel: A idéia de ter essa orquestra magnífica, emocionante atrás de você é incrível e pode ainda ser assustador, então eu queria músicas que iriam viver e respirar, mas também um equilíbrio e manter uma intimidade. É uma mistura eclética. Há um monte de teatralidade mas depois há momentos em que eu falo para o público e tudo se torna pessoal. Eu sabia que eu queria compartilhar certos aspectos da minha vida, então eu descobri que as canções deveriam narrar isso.


Ao fazer um show assim, como você se envolve nos arranjos musicais?


Estou muito envolvida. Sento-me com Rob Mounsey, meu director musical, no piano e nós começamos as coisas apenas para piano e vocal e dái falamos sobre onde queremos que seja diferente.



E seus grande sucessos? É importante refazê-los?

Sim, mas eu tenho que ser cuidadosa. Uma música como "Defying Gravity", que eu cantei tantas vezes no passado, eu já tentei mexer demais com ela. Desta vez com a orquestra atrás de mim eu resolvi apenas cantá-la. Meu objetivo foi evocar esse momento incrível no show. Eu voltei a esse respeito e realmente não fugi do drama e da teatralidade do momento.

Falando de "Defying Gravity", porque você acha que tantas pessoas se conectam com essa canção?

Em algum momento de nossas vidas eu acho que todos nós nos sentimos estranhos ou diferentes. É nesse momento no show que Elphaba decide: "Eu vou fazer isso de uma forma diferente agora. Eu vou parar de me preocupar com o que as pessoas pensam e apenas abraçar quem eu sou. Foda-se o que possam pensar". Ela é o nosso herói, porque ela se levanta e faz.

Há também o lado de como mulher queremos ser poderosas e destemidas mas temos medo de que isso acabe parecendo que somos as mandonas incensíveis. A canção é a maneira da personagem de aproveitar seu incrível poder e usá-lo para mudar o mundo das pessoas não temendo a sua força. Sou tão agradecida por ter vivido naquele mundo (de Wicked) e poder ser tão poderosa como eu queria.

Quando você começou a tomar consciência da batalha pelos direitos dos homossexuais?
Provavelmente quando eu estava no elenco Rent. Ao interpretar Maureen eu estava educando-me em ...

O que era para ser uma lésbica de verdade?

Sim! [Risos] Não, mais sobre as experiências da comunidade gay. Depois de ver o show, crianças e jovens me escreviam cartas dizendo que se viram nestes personagens e como eles eram gratos que estávamos celebrando-os. Este show deu permissão, a muitos deles, para serem quem eram. Não é necessariamente sobre se você é ou não gay, mas é sobre encontrar quem você é e celebrar isso. Não era algo que eu estava planejando mas quando eu percebi que essas pessoas estavam confiando, se identificando comigo e que isso era um presente. Então eu resolvi que eu seria uma voz, o tanto quanto pudesse, para aqueles que estavam sentados na platéia de Rent. E isso me faz sentir muito bem.

Será que vamos vê-la em um musical em breve?

Espero que sim. Tenho algumas coisas acontecendo com as quais estou realmente animada. Eu decidi que realmente quero colocar minha energia em papéis em musicais inéditos e essas coisas levam tempo. Wicked levou anos.


Fonte: The Advocate

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Shrek sem Abravanel ?


Para evitar novos boatos sobre a sua carreira, Tiago Abravanel - que ficou conhecido nacionalmente por interpretar Tim Maia no teatro - contou na noite desta segunda-feira, 7, que não recebeu nenhum convite para viver o o ogro Shrek nos palcos.

"Essa história toda até causou uma certa saia justa com o meu produtor da peça do Tim Maia. O que aconteceu foi uma mistura de informações. De fato é um sonho meu fazer o Shrek, mas ainda não tem convite e nem nada fechado. Por agora, só quero pensar no Tim Maia que ainda terá muito tempo de vida", disse Tiago assim que chegou ao 5º Prêmio Contigo! de Teatro, que aconteceu em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Tiago comentou também, que o espetáculo sobre o cantor brasileiro vai ficar em cartaz no Rio de Janeiro até março de 2012, seguindo para São Paulo no mês seguinte. E será na capital paulista que o neto de Silvio Santos receberá a visita de seu avô na plateia: "Ele não conseguiu vir aqui no Rio e achou melhor ir com o restante da família quando estivermos em São Paulo mesmo", explicou.

Quanto o assunto foi dinheiro, Tiago, que completou 24 anos, revelou com muito bom humor que não pretende ficar rico da arte e que tem apenas um sonho: "Estou guardando uma grana para comprar um apartamento para mim. É um sonho que eu tenho e vou conseguir realizar. Fazer um pé-de-meia é bom. Não quero depender da minha família. Fui criado assim."

Postagem: Mauricio Rocha
Fonte: Ego

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Gracias, Lolitas! – The Freaks



Você está convidado para assistir a um freak show da Companhia de Entretenimento e Horror. Trata-se de um circo criado por um casal de pulgas – Pavlova (a russa) e Maria (a brasileira), que apresentam suas bizarras atrações: Meg Allfaces (lê-se all faces, em inglês), Penélope Scaramouche, Madame X, Magnólia Chimpa e Baby Doll. A comédia musical adulta Gracias, Lolitas! – The Freaks estreou dia 6 de março, terça-feira, às 21 horas no Teatro Bibi Ferreira. Texto e direção de Marcus Vinicius de Arruda Camargo.


Dando vida a personagens inusitados, os atores Carol Hubner, Luciana Luca, Nanda Lisboa – que teve destaque com a personagem Ametista na novela Araguaia – Samara Pereira, Gabriela Scarceli, Carol Ghirardelli, Paola Rodrigues,Theo Moraes, Gabriela Monteiro, Alexandre Ell estão em cena, cantando ao vivo a trilha originalmente criada por João Cezar Rando.

Fundado e administrado pelas pulgas casadas Pavlova e Maria, o circo da Companhia de Entretenimento e Horror está em decadência. As atrações Meg Allfaces, Penélope Scaramouche, Madame X, Magnólia Chimpa e Baby Doll não estão mais fazendo sucesso. Sem dar lucro, o circo está à beira da falência. Outra figura esquisita, a socialite Alicizinha Stendhal e a esforçada Clementina traz ainda mais confusão para o universo já tumultuado do circo.

A situação piora quando a pulga Maria desaparece, depois de mandar para um paraíso fiscal o dinheiro que as duas juntaram a vida toda. De repente, uma idéia pode mudar tudo: que tal transformar as curiosas e divertidas criaturas em sensuais lolitas para atrair o público de volta? Começa, assim, uma nova e divertida fase.

O show realmente fica mais bonito e sensual. Mas será que as personagens estão satisfeitas com o novo padrão? Afinal, junto com a beleza, vem vaidade, desconfiança e todas as fraquezas do ser humano.


Gracias, Lolitas! – The Freaks se apropria do universo freak e foge do teatro de cotidiano. “É tudo absurdo. A proposta é fazer o espectador refletir sobre a ditadura da beleza sem precisar cair no clichê”, conta o diretor Marcus Vinícius de Arruda. “Enquanto todos valorizam a beleza, as personagens do circo defendem o oposto. Elas querem ser feias, estranhas e bizarras, são mais felizes assim. O belo só tem um tipo, o feio tem mil. As pessoas padronizam a beleza, a feiúra não. O belo fica do lado de fora, na aparência. Maturidade, inteligência e cultura não são tão valorizados. Usamos o grotesco e invertemos os valores na peça.”, comenta o diretor.

Segundo a atriz Carol Hubner que interpreta um ser mutante (Meg Allfaces) e a pulga Pavlova, “Ser uma pulga, imagina-se ser muito pequeno, mas se comparação não é argumento, diria que elas são enormes.. Proporcionalmente o pulo de uma pulga é o mesmo de um humano pular de um lado até o outro de um campo de futebol . Não é à toa que Pavlova e Maria foram capazes de construir um império, realizar seus sonhos e de conquistar um amor verdadeiro. Oh, esses humanos, quantas limitações! “ diverte-se a atriz.

Para criar seres que não existem, a figurinista – também do elenco – Gabriela Scarceli buscou fugir do óbvio. “Entrei no universo de cada personagem para buscar algo criativo, de fácil assimilação, mas que saísse da mesmice.” Para o segundo show, o das mulheres lindas, Gabriela se inspirou 100% no burlesco.

Marcus Vinicius de Arruda Camargo lembra que, “no final do século 19 e começo do 20, os espetáculos que atraíam multidões tinham números bizarros como homem de duas cabeças, mulher barbada, cabeludo albino da Austrália. Os chamados freak shows eram uma popular forma de entretenimento, atraíam pelas anormalidades, coisas inimagináveis e espetaculares. Gracias, Lolitas! – The Freaks resgata isso, aliado a dramaturgia do teatro”, completa o diretor e autor, que escreveu as letras das músicas.


Serviço
Gracias, Lolitas! – The Freaks estreia dia 6 de março, terça-feira, no Teatro Bibi Ferreira.
Até 22 de maio.
Duração: 90 minutos.
Censura: 14.
Ingressos: R$ 40.
Venda pela internet: Ingresso.com.

Ficha técnica

Texto e direção: Marcus Vinicius de Arruda Camargo.
Elenco: Carol Hubner, Luciana Luca , Nanda Lisboa, Samara Pereira, Gabriela Scarceli, Carol Ghirardelli, Paola Rodrigues,Theo Moraes, Gabriela Monteiro, Alexandre Ell.
Direção de produção: Carol Hubner.
Cenografia e iluminação: Marcus Vinicius de Arruda Camargo.
Figuninos: Gabriela Scarceli.
Direção Musical: João Cezar Rando.
Trilha original composta: João Cezar Rando, Daniel Conti e Marcus Vinicius de Arruda Camargo.
Direção Geral: Marcus Vinicius de Arruda Camargo.
Realização: Companhia da Cas


Fonte: ArteView

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Adeus Robert Sherman




O americano Robert Sherman, compositor de canções de filmes de Walt Disney como Mary Poppins, morreu nesta segunda-feira (5) em Londres, aos 86 anos, segundo informações de seu filho, Jeffrey. Ao lado de seu irmão, Richard, o compositor é autor de músicas memoráveis dos musicais da Disney, como Supercalifragilisticexpialidocious, Chim Chim Cher-ee e Feed the Birds, canções do filme Mary Poppins interpretada por Julie Andrews.

A notícia de sua morte causou comoção no Twitter, onde foi um dos temas mais comentados na rede social no Reino Unido. Os internautas lembraram que ele também foi o compositor das músicas de outros filmes infantis dos anos 60, como O Calhambeque Mágico.

O filho do compositor, em sua conta pessoal no Facebook, disse que seu pai morreu de forma tranquila e que o coração de Sherman parou de funcionar quando ele já não podia mais lutar pela vida.

Jeffrey Sherman lembrou que seu pai "quis trazer felicidade ao mundo e de forma inquestionável triunfou. Seu amor, orações, filosofia e poesia viverão para sempre.Para sempre suas canções e sua genialidade proporcionarão esperança, alegria e amor para este mundo pequeno".

Ao longo de sua carreira, o compositor americano e seu irmão conquistaram diversos prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Canção, por Chim Chim Cher-ee, e o de Melhor Trilha Sonora, por Mary Poppins, ambos em 1964, além de prêmios Grammy.

Robert e Richard eram conhecidos como os "Irmãos Sherman" e em 1976 eles deixaram suas marcas na Calçada da Fama de Hollywood. Em 2008, os dois foram homenageados pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, na Casa Branca, onde receberam a Medalha Nacional de Honra.

Embora tenha nascido em Nova York, Robert Sherman se mudou em 2001 para em Londres, após a morte de sua esposa, Joyce. Um ano depois, O Calhambeque Mágico foi encenado na capital britânica, e em 2004, Mary Poppins. Pouco tempo depois, os musicais foram levados para os palcos da Broadway.



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New York Film Academy vem para o Brasil em busca de novos talentos


Um grupo de representantes da  New York Film Academy (NYFA) visitará, entre os dias 10 a 20 de março, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para divulgar os cursos e realizar testes para seleção de candidatos aos cursos de Interpretação para Cinema e Teatro Musical. Em São Paulo, os representantes da NYFA estarão presentes no Salão do Estudante, que acontece nos dias 10 e 11 de março, com estande exclusivo. 

A entrada é gratuita para quem se inscrever antecipadamente no  site do evento. Os cursos divulgados são: Animação em 3D, Cinema (Direção), Cinematografia, Design de Videogames, Documentário, Fotografia, Interpretação para Cinema e TV, Montagem Digital (Edição), Produção de Cinema e TV, Roteiro de Cinema e TV (presencial ou online), Teatro Musical, e Telejornalismo.


Para os candidatos interessados em cursar graduação, mestrado e conservatório nos cursos de Interpretação para Cinema e TV ou Teatro Musical, os testes práticos de seleção de atores serão feitos no Rio de Janeiro, entre os dias 15 a 17 de março. As audições serão feitas com hora marcada, no Hotel Astoria Copacabana (R. República do Peru, 345), do meio-dia às 19h. Para realizar o agendamento, deve-se entrar em contato, em inglês, com o Diretor de Admissões de Atores, Roger Del Pozo, no email roger@nyfa.edu ou pelo telefone 00 + (operadora) + 1 (212) 674-4300.

No dia 18, das 15h às 19h, os representantes realizarão um evento de lançamento no hotel, onde serão divulgados os cursos e os interessados poderão esclarecer suas dúvidas. No dia 20, a NYFA estará presente no Salão do Estudante, que acontece no Sofitel Rio (Av. Atlântica, 4240 – Copacabana), das 13h às 19h. As entradas também serão gratuitas para quem se inscrever antecipadamente.

Para os interessados nos cursos de um ano ou mais de duração, é necessário ter concluído o ensino médio e falar inglês fluente (verificado através de entrevista). Os cursos de graduação (AFA e BFA) e mestrado (MFA), em todas as áreas, necessitam de documentação adicional, como o certificado de proficiência em inglês (TOEFL ou IETLS). Além desses, a escola oferece cursos especiais para adolescentes, onde o único requisito é possuir inglês avançado.

Teste de seleção para Interpretação de Cinema e TV:

Os candidatos devem apresentar dois monólogos em inglês com 60 a 90 segundos de duração, que sejam contemporâneos e contrastantes entre si. Os textos devem ser extraídos de peças de teatro, roteiros de cinema e TV ou romances, todos publicados. O material escolhido deve ser compatível com a idade do candidato.

Teste de seleção para Teatro Musical:

Os candidatos devem apresentar um monólogo em inglês (nos moldes descritos acima) e cantar duas músicas curtas, extraídas de peças musicais em língua inglesa. O material escolhido deve ser compatível com a idade do candidato. Favor levar o seu próprio acompanhamento musical em CD ou Ipod.


Fonte: Universia

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A Genética do Talento

   
     Cientistas sempre suspeitaram que o talento musical pudesse ser hereditário. Vários exemplos podem ser encontrados na história da música sendo talvez o mais notável o da família Bach, que se destacou no cenário musical por quase 200 anos, com mais de 50 musicistas conhecidos entre os séculos XVII e XVIII. Mas, vamos avançar um pouco no tempo, até o início do século XX, quando o teatro musical começa a tomar a forma que conhecemos e procurar alguns exemplos que possam comprovar esta suspeita.

A Família Grey

        Joel Grey (nascido em 11 de Abril de 1932) é mais conhecido pelo seu papel como mestre de cerimônias tanto na produção original da Broadway quanto na versão cinematográfica do musical Cabaret, papel que lhe rendeu tanto um Oscar, um Tony e um Golden Globe. Ele também originou o papel do Mágico de Oz no musical Wicked e, atualmente, interpreta Moonface Martin no revival do musical Anything Goes, ao lado da talentosíssima Sutton Foster. Em 1958 ele se casou com a atriz e cantora Jo Wilder e, dessa união, nasceu em 26 de Março de 1960 Jeniffer Elise Grey.
         Jeniffer Grey é uma atriz americana conhecida por seus papéis nos filmes "Curtindo a Vida Adoidado" e "Dirty Dancing", contracenando com Patrick Swayze no papel que lhe rendeu uma indicação ao Golden Globe. Ela também é conhecida como a vencedora da edição 2010 do programa "Dancing With the Stars". Jeniffer já esteve envolvida com Matthew Broderick e Johnny Depp e é casada com o ator/diretor Clark Gregg.


Um sobrenome que ficou na história

        Patti Ann LuPone (nascida em 21 de Abril de 1949) é uma cantora e atriz norte-americana conhecida por interpretar Eva Perón na montagem de 79 do Musical Evita e por interpretar Rose no revival da Broadway do musical Gypsy, recebendo o Tony de melhor atriz pelos dois papéis, dentre outros prêmios. Patti também foi a primeira americana a ganhar o premio Olivier por sua interpretação em Londres de Fantine no musical "Les Misérables".

        Patti, que geralmente é o diminutivo de Patrícia, no caso de LuPone vem do sobrenome de solteira de sua mãe. Sua tia bisavó foi uma celebrada cantora de ópera do século XIX chamada Adelina Patti (reza a lenda que Adelina inspirou o papel de Carlotta de "O Fantasma da Ópera"). Seu irmão é Robert LuPone, ator, dançarino e diretor, que originou o papel de Zach, o coreógrafo, no musical "A Chorus Line", que lhe rendeu uma indicação a um Tony em 1976, mesmo ano em que Patti também recebeu uma indicação ao Tony por seu desempenho no revival de "Anything Goes". Ela também é prima de Tom Fontana, criador da série Oz.


Nasce uma Estrela

        Judy Garland (nascida em 10 de Junho de 1922) foi uma atriz, cantora e performer no teatro de variedades americano. Sua carreira que compreendeu 45 dos seus 47 anos de idade lhe rendeu inúmeras premiações. Com 39 anos foi a mais jovem atriz a receber o prêmio Cecil B. DeMille por conjunto da obra na indústria cinematográfica. Imortalizada no papel de Dorothy no filme "O Mágico de Oz" de 1939. Desde criança já apresentava com suas irmãs no grupo "As Irmãs Gumm", depois renomeado para "As Irmãs Garland". Com 12 anos já fechou contrato com a MGM e dez anos depois, em 1945, casou-se com o diretor Vincente Minnelli, e dia 12 de Março de 1946, nascia sua filha Liza Minelli.
        Liza, aos 14 meses de idade, interpretava em seu primeiro filme: "A Noiva Desconhecida". Ela ficou famosa por dar vida a Sally Bowles na versão cinematográfica de Cabaret, filme que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz, contracenando com Joel Grey (aquele mesmo do início do artigo). Ela faz parte do seleto grupo de artistas que recebeu os quatro maiores prêmios da indústria do entretenimento: Um Oscar, um Tony, Um Emmy e um Grammy. Curiosamente, foi casada com o filho do ator que interpretou o Homem de Latas no Mágico de Oz. Em 2008 foi lançado um CD com seleções do musical "Anything Goes" onde mãe e filha cantavam em faixas diferentes.

        Esses são apenas alguns dos vários casos que podem ilustrar como o talento musical pode ser hereditário. Podemos concluir, baseando-se numa extensa pesquisa cientifica, que se você possui algum parente envolvido em qualquer montagem do musical "Anything Goes", suas chances são altas (se ele contracenou com Joel Grey então, seu sucesso está garantido!), mas se você não teve essa sorte, ainda pode procurar em sua árvore genealógica se você não possui algum parente distante que possa ter te deixado como herança os genes de Gene Kelly.





Por Rafael Oliveira
Diretor Cênico, Roteirista e Versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB) e Versionista e Roteirista da Actus Produções.

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