Ano Novo, Musical Novo!


Com os musicais se popularizando cada vez mais no Brasil os produtores estão investindo mais e mais em espetáculos deste gênero. A Dupla Möeller e Botelho está com três montagens saindo do forno e novas produtoras se aventuram nesse mercado. Confira quais musicais estarão em cartaz em 2012:

O Mágico de Oz
Segundo Botelho este será um dos espetáculos mais caros produzidos pela dupla (o orçamento foi de R$8,5 Milhões) e narra as aventuras de Dorothy e seu cachorrinho Totó que foram parar na Terra de Oz. Se você não conhece essa história saia já da caverna onde você vive e vá correndo assistir ao filme. Apesar de ser um pouco "lento" para as gerações atuais, ainda é um clássico que merece destaque.

Verônica ou 13
O musical é a segunda peça da trilogia iniciada com o musical "7", criação original da dupla que, nas palavras de Botelho, foi um musical que trouxe muito prestígio e pouco dinheiro". Desta vez a trilha sonora será assinada pelo próprio Cláudio Botelho e é a segunda peça de uma trilogia e tem estréia prevista para o final do primeiro semestre.

Rock in Rio - O Musical
Também de M&B, um Musical no estilo Jukebox, que utiliza músicas populares já existentes ao invés de canções originais, como é o caso de "Mamma Mia!" e "Jersey Boys". Idealizado por Roberto Medina, o criador do Rock in Rio e vai utilizar o repertório das quatro edições do festival sob o tema "Por um mundo melhor". A estréia está prevista para Outubro.

Fame, o musical
A 4Act produções Artísticas, depois de várias montagens acadêmicas resultantes de seus cursos, está produzindo seu primeiro musical. O roteiro fala sobre a paixão e dedicação de um grupo de estudantes durante os quatro anos de estudo na New York High School of Performing Arts, desde o primeiro dia de aula até a sua formatura. Com a direção geral do americano Billy Johnstone, direção musical de Paulo Nogueira, coreografias de Guto Muniz e a preparação vocal do brasiliense Rafael Villar o musical tem estréia prevista para o primeiro semestre de 2012 em São Paulo.

Xanadu
Miguel Falabella não poderia ficar de fora sem montar um musical com famosos como protagonistas, não é? O musical é inspirado no filme de 1980 com Gene Kelly e Olivia Newton-John. No elenco brasíleiro temos Danielle Winits, Thiago Fragoso e ninguém mais ninguém menos que Sidney Magal. Na trama, os deuses da mitologia grega descem à terra para ajudar os humanos. Entre eles, Kira (Danielle Winits), deusa da dança, surge para inspirar Sonny Malone (Thiago Fragoso), um artista incompreendido que pretende abrir uma casa noturna. O musical tem a estréia prevista para o dia 12 de Janeiro no teatro Oi Casa Grande, no Rio.

Priscilla, A Rainha do Deserto
O musical chega aos palcos do Teatro Bradesco em março de 2012, produzido por GEO Eventos e Base Entretainment. Se você não conhece o filme marque já uma sessão pipoca com os amigos GLS, você não sabe o que está perdendo. No elenco temos Saulo Vasconcelos e André Torquato.

A Família Addams
Quem não conhece essa família peculiar criada nos anos 30 pelo cartunista Charles Addams? A produção é da Time For Fun, empresa responsável por algumas das produções mais caras do Brasil como "O Fantasma da Ópera" e "A Bela e a Fera". No elenco temos Marsa Orth no papel de Mortícia e marca a estréia do brasiliense Rogério Guedes nos palcos paulistanos na pele do personagem Tropeço, o fiel mordomo da família. A estréia está prevista para 03 de Março.

Quase Normal
A versão brasileira de "Next to Normal", um musical rock que conta a história da família Goodman, que seria considerada normal se Diana, a mãe da família, não sofresse de distúrbios psiquiátricos causados pela morte de seu filho. A estréia está prevista para o final de Abril e terá Totia Meirelles como Diana. A produção é de Eduardo Baker e Tadeu Aguiar.

Além disso, musicais que já estreiaram em 2011 continuarão em cartaz ou serão montados em outras cidades. Cabaret migra de Sampa para o Rio e o contrário acontece com as montagens de "Hair" e "O Violinista no Telhado", deixando o Rio depois de uma temporada de sucesso. Outros espetáculos como "Emilinha e Marlene - As Rainhas do Rádio", "Judy Garland - O Fim do Arco Íris" e "Tim Maia - Vale Tudo" continuarão em cartaz no Rio de Janeiro.

Em Brasília a Actus Produções pretende fazer uma montagem acadêmica de "Hair" e a Escola de Teatro Musical de Brasília fará seu tradicional concerto do meio do ano, com vários números de musicais, desta vez entitulado "Simplesmente Broadway" e, para o final do ano, promete um espetáculo especial para celebrar os cinco anos de sua fundação.

Como podemos ver o ano de 2012 parece muito promissor para o teatro musical. Os fãs do gênero certamente não terão do que reclamar!

Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)

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O melhor de 2011


Nova York, a cidade que dizem que nunca dorme, berço da Broadway e de alguns dos melhores museus do mundo, encerra o ano com uma interessante variedade de espetáculos para os amantes dos musicais, e transformada no palco de algumas das exposições que mais deram o que falar em 2011.

O grande sucesso da temporada está sendo o irreverente musical "The Book of Mormon", o mesmo que ganhou nove prêmios Tony neste ano e que conquistou tanto à crítica como aos espectadores que enchem cada sessão no Teatro O'Neill.

Outro dos espetáculos que está causando sensação em Nova York é "Hugh Jackman: Back on Broadway", espetáculo com o qual o ator australiano garantiu casa cheia durante seis semanas consecutivas e para o qual não há entradas até o próximo dia 1º de janeiro.

Jackman não é a única estrela de Hollywood a estender seu sucesso para a Broadway. O britânico Daniel Radcliffe, famoso pelo papel de Harry Potter, estreou em março "How to Succeed in Business Without Really Trying", no papel de um jovem limpador de vidros, do qual se despede em janeiro para ser substituído pelo ídolo das adolescentes, Nick Jonas.

Já as famílias e as crianças foram conquistadas pela nova versão do aclamado "O Rei Leão", com músicas de Elton John e letras de Tim Rice, e pelas aventuras de outro clássico da Disney: "Mary Poppins".

Outro dos espetáculos que despertou o interesse este ano, não se sabe se por sua qualidade ou pelas quedas de seus atores sobre o palco, foi o musical "Homem-Aranha", promovido como o mais caro da história e que, apesar de não convencer à crítica, está sendo um sucesso de bilheteria.

Também há espaço para clássicos eternos da Broadway como "Billy Elliot", "Chicago", "O Fantasma da Ópera" ou "Wicked", enquanto os amantes dos musicais já voltam suas atenções para uma das grandes estreias da próxima temporada, uma nova versão de "Evita", com Ricky Martin na pele de Che Guevara.

Fora dos palcos, nova-iorquinos e turistas desfrutaram nestes 12 meses de algumas das grandes exposições do ano, como a mostra organizada pelo Moma sobre os cinco murais portáteis do gênio mexicano Diego Rivera, ou a série de desenhos que explora as primeiras obras de Pablo Picasso na Coleção Frick.

Outro dos grandes templos da arte em Nova York, o Guggenheim, voltará a render-se ao pintor espanhol nos próximos meses, com uma exposição na qual celebrará a obra em preto e branco de Picasso.

Esta temporada também atraiu muitos olhares para a retrospectiva que o Museu Metropolitano de Nova York dedicou a Alexander McQueen, na qual foram exibidas centenas das criações do icônico estilista britânico falecido no ano passado.

Sem esquecer da alegria dos amantes do canto com a estreia nova-iorquina da soprano russa Anna Netrebko, que cativou os espectadores com sua interpretação na lendária ópera "Ana Bolena", de Donizetti, que ainda pode ser vista no Metropolitan Opera House de Nova York. EFE

Emilio López Romero para o Vírgula

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As Rockettes: Uma tradição musical americana


Enquanto no Brasil as tradições musicais natalinas são o Especial do Roberto Carlos ou a Simone com sua inesquecível canção "Então é Natal", nos Estados Unidos existe um musical natalino um pouco mais elaborado: as belíssimas Rockettes se apresentam no Radio City Music Hall, em Manhattan, Nova Iorque, uma tradição que já tem quase 80 anos.

Quem já teve a oportunidade de assisti-las no seu espetáculo intitulado "Radio City Christmas Espetacular" concordará em dizer que é um show memorável. Claro que não é a mesma coisa do que ver ao vivo, mas para quem não teve ainda essa sorte, segue um vídeo com os melhores momentos do show:



As 36 Rockettes não são famosas apenas pelas suas 72 pernas que são lançadas ao ar em sincronia, elas também são conhecidas pela sua precisão. Tudo precisa ser perfeito. Desde sua altura que precisa estar entre 1,68 e 1,79 metros (a diferença é compensada no salto e no posicionamento no palco para que todas aparentem ter exatamente a mesma altura), todas as Rockettes precisam ser capazes de levantar a perna acima da cabeça, habilidade conhecida no Brasil como "perna alta" e nos EUA como "eye-high kicks". Elas também precisam saber sapateado, ballet, jazz e dança moderna além de saber cantar também.

Até 1987 apenas mulheres caucasianas eram aceitas como Rockettes. O fundador das Rockettes, Russell Markert, proibia suas dançarinas de sequer pegarem um bronzeado, pois isso poderia comprometer a semelhança do grupo. Aos poucos, o grupo foi ficando mais integrado. Em 1986 foi aceita a primeira japonesa e no ano seguinte duas negras entraram no grupo.

Quem quiser saber mais sobre as rockettes pode pesquisar no you tube (aconselho procurar por "The Parade of the Wooden Soldiers" ou acessar seus sites oficiais:



Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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Reportagem TV Brasil sobre musicais cariocas em 2011


O programa Repórter Rio fez uma retrospectiva da cena cultural carioca em 2011 e destacou a importância dos musicais.

Confira abaixo a matéria exibida na Tv Brasil.

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Matéria Revista Cal Digital

TEATRO MUSICAL BRASILEIRO 
por Antonio de Bonis 



O sucesso dos musicais neste momento no Brasil (mais precisamente no eixo Rio/São Paulo) não pode ser considerado uma coisa de agora. Desde o teatro de Revista, da opereta, que é a precursora da comedia musical, o público tem prestigiado e muito o teatro musicado.

No tempo das Revistas e das operetas, também tínhamos uma invasão de artistas e espetáculos estrangeiros. Mas já naquele tempo com a intenção de valorizar a nossa cultura surgiram artistas como Arthur Azevedo, Chiquinha Gonzaga e outros. Graças à revista temos hoje o nosso Samba que é uma música que podemos chamar de nossa, apesar de suas raízes africanas (semba). Mas esta também é uma tendência do nosso povo, absorver outras culturas e transforma-las, assim como também fez com o carnaval.

Me identifico com essa busca da transformação e da identidade com o que é nosso, talvez seja ainda uma grande influência da geração que antecede à minha e da minha própria. Quem pode esquecer e contestar os espetáculos do Arena (Arena conta Zumbi, Arena conta Tiradentes) os do grupo Opinião (Opinião e Liberdade, Liberdade) espetáculos musicais de Chico Buarque como Roda Viva, Calabar, Ópera do Malando e Gota D’água?

É nessa busca que quero encontrar uma identidade, uma brasilidade, para o meu trabalho e para o musical que tenha a cara do Brasil. Desde 1989 quando fiz o meu primeiro musical: Lamartine Para Inglez Ver, passando por Dolores Duran, Orlando Silva, Dorival Caymmi, Carmen Miranda, e agora em fase de ensaios Emilinha e Marlene As Rainhas do Rádio, me propus a ser coerente nessa busca.

Nada contra os musicais americanos ou os ingleses, muito pelo contrário. Sou da opinião que temos que ter esta diversidade cultural assim como na musica, na pintura, na literatura etc...

Gostaria somente que todos os que estão nesta busca, de uma linguagem brasileira, e na preservação dos nossos valores culturais, tivessem as mesmas condições na hora de colocarem em prática seus projetos. Os patrocinadores deveriam olhar para os projetos brasileiros com a mesma generosidade com que olham um estrangeiro, para que possam competir de igual para igual em termos de produção. O Orçamento de um espetáculo brasileiro nunca capta o real valor orçado pela produção, consegue, quando muito, a metade e às vezes um terço do valor orçado, enquanto um projeto estrangeiro é sempre agraciado com cifras astronômicas. Mas como somos eternos sonhadores e batalhadores, realizamos nossos espetáculos com os parcos recursos conseguidos e ainda damos graças a Deus.

Nos tempos do Teatro de Revistas, não foi diferente. A Revista, depois de conseguir uma identidade brasileira sucumbe ao luxo e à riqueza daquela proposta por Walter Pinto que era o modelo estrangeiro. Tudo era importado, desde as vedetes ao material empregado na confecção dos cenários e figurinos e a própria estrutura do espetáculo. Até quando vamos deixar de  valorizar o  que é nosso!

Hoje temos atores preparados para esses grandes musicais americanos. Espero que não esqueçam de se preparar também para cantarem samba, bossa nova, maxixe, baião, forró, assim como também aprendam as danças brasileiras.

Gostaria de fechar este texto citando e cantando Ary Barroso que apresentou esta musica (Aquarela do Brasil) no musical brasileiro “Joujoux e Balangandãs”, que foi patrocinado pela nossa então primeira dama Darcy Vargas:

“Brasil / Meu Brasil brasileiro / Meu mulato Inzoneiro / Vou cantar-te nos meus versos."

Reprodução: Revista Cal Digital
O nosso obrigado ao nosso colunista Rafael Oliveira pela dica

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Do cinema para os palcos. Sucesso garantido?

O sonho de todo produtor da Broadway é encontrar um musical que faça sucesso e fique em cartaz... para sempre. Os investimentos são altos então errar pode significar uma perda considerável. Será que apostar numa montagem baseada em uma história que tenha sido popular nos cinemas é uma fórmula garantida de se ter um musical de sucesso?

Alguns filmes parecem que foram destinados a se tornarem musicais no palco, como é o caso de "Victor/Victoria", "A Bela e a Fera" e "Mudança de Hábito", mas outras montagens menos prováveis também chegaram aos palcos: É o caso de "O Senhor dos Anéis", "É um pássaro... é um avião... é o Super-Homem!", e o mais recente "Spider-man: Turn Off the Dark". Esta última produção é a mais cara da história da Broadway ($75 milhões) e teve o maior número de "pré-estreias" que qualquer outro musical (182 performances). A montagem teve sua estreia adiada várias vezes e as primeiras críticas foram devastadoras, mas como o musical não saia dos jornais, principalmente pelo número elevado de acidentes sofridos pelo elenco, o público fez questão de comparecer para tirar suas próprias conclusões, mas ainda não é certo se o musical conseguirá ficar mais de cinco anos em cartaz, o necessário para que a produção se pague.

Enquanto "O Rei Leão" e "Mary Poppins" ainda estão em cartaz e indo bem, outros espetáculos não podem dizer o mesmo. Musicais como "Tarzan", "Shrek" e "Legalmente Loira" não tiveram uma recepção calorosa na Broadway, mas seu sucesso nos cinemas garantiu que os musicais pudessem ser revisados e remontados no exterior. As alterações no roteiro agradaram aos críticos e aqueceram as bilheterias, para o alívio dos investidores.

Alguns produtores dizem que não existem "musicais ruins", apenas shows que não foram "suficientemente revisados", mas talvez a Warner Bros tenha levado esta regra muito a sério. Na sua primeira montagem para a Broadway a Warner apostou alto. Utilizou as Crônicas Vampirescas de Anne Rice como base, material que levou às telas os inesquecíveis vampiros de "Entrevista com o Vampiro" interpretados por Tom Cruise e Brad Pitt, e decidiu produzir o musical "Lestat". Contratou Elton John para compor as músicas e a renomada roteirista Linda Wooverton para adaptar os livros. Foi montado uma "prévia" do musical em São Francisco, prática comum para musicas que vão estrear na Broadway, e foi a prévia mais lucrativa da história (batendo Cats e Wicked). Com tudo indo as mil maravilhas os produtores podiam deixar tudo como está, mas resolveram revisar ainda mais o roteiro. Resultado: a peça da Broadway diferia bastante da sua prévia e foi um fracasso de bilheteria, tendo apenas 39 apresentações.

Outro fracasso total foi a adaptação para os palcos do filme de terror "Carrie, a estranha" sobre uma garota com poderes telepáticos. Não se sabe exatamente porque, talvez pelos "efeitos especiais" dos objetos em movimento que causavam mais risos do que medo, das rimas grotescas das canções como "It's a simple little gig / You help me kill a pig" ou pelo elenco não estar confortável com  a equipe técnica após um acidente que quase decapitou a atriz Barbara Cook no primeiro ensaio aberto para o público, mas o musical estreou numa quinta e fechou no domingo, em cartaz por cinco dias e uma perda de oito milhões de dólares.

Ainda assim os produtores continuam tentando. A cada temporada, novos musicais saem das telas direto para os palcos, como é o caso de "Footloose", "Ghost", "Dirty Dancing" e até "Edward Mãos de Tesoura" foi adaptado como um espetáculo de dança. A não ser que os produtores sejam Max Bialystock e Leo Bloom, vamos torcer para que esses musicais, pelo menos, retornem seu investimento, fazendo com que mais e mais produções sejam montadas.

Por Rafael Oliveira

Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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Correndo Atrás - O musical



Uma noiva bipolar, um noivo judeu, uma cigana, ex-namorados trabalhando juntos, uma mulher que não consegue dizer não, um homem que não gosta de mulher fácil, um cantor de banda garanhão, a irmã da noiva ,uma diva e vários convidados para lá de excêntricos. Esse encontro só poderia acontecer nos palcos de um musical e é exatamente isso que vai ocorrer nos dias 14 e 15 de dezembro no Teatro Nacional em Brasília.

Trata-se de "Correndo Atrás", a nova produção da Escola de Teatro Musical de Brasília. Com roteiro original e versões em português assinados por Rafael Oliveira, coreografias de Giovana Zoltay e Aleska Ferro, direção Cênica de Camilla Meskel e direção geral e musical de Michelle Fiuza o musical faz apenas duas apresentações e marca o fim do semestre letivo da ETMB.

Veja abaixo a sinopse do espetáculo e visite o blog do musical para saber mais informações.



Numa festa de casamento nada pode dar errado, pois a noite precisa ser perfeita para os noivos. Mas Hellen Barreto (Renata Soares) sabe muito bem o trabalho que dá para que tudo "aparente" estar dando certo. A cigana que foi contratada para o evento ainda não chegou e Hellen não vê outra alternativa senão colocar sua melhor amiga, Tatiana Silva (Amanda Souto) no lugar da cigana. Sem saber o que fazer, Tatiana acaba lendo a mão das pessoas, tendo que improvisar seus futuros. Quando Giselle Martins (Loretta Martins) entra na tenda da "falsa cigana", ela não imagina o quanto sua vida mudará por causa disso... Juntas, as três vão aprender que nunca é tarde para correr atrás dos seus sonhos.


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Caras: A nova estrela dos musicais



Claudia Raia (44) é conhecida por ‘adotar’ colegas de elenco por onde passa. Foi assim com Mayana Neiva (28), em Ti-ti-ti, e Mariana Ximenes (30) em A Favorita – a atriz chegou a dizer na época que tinha até um pijama e um par de chinelos reserva para Ximenes em sua casa.  Em cartaz com Cabaret, Claudia logo encontrou outro ‘filho’: Mateus Ribeiro (18).

Mateus começou a estudar teatro aos 10 anos de idade, em Fortaleza. Aos 14 anos, ele se mudou para Brasília e passou a se dedicar aos musicais. “Eu fiz aula de sapateado, jazz, hip hop... O ator de musical precisa saber um pouco de tudo: dançar, cantar, atuar. Mas tem que saber fazer isso em todos os gêneros”, diz o jovem, em entrevista exclusiva à CARAS Online.

É por conta desta dedicação que Mateus conquistou Claudia Raia. A atriz não se cansa em repetir que prometeu transformá-lo em ‘o melhor ator de musical deste país’.

“Quando eu vim fazer as audições, eu achei que não ia passar. Ela veio falar comigo. Eu olhei para todo mundo e tinha vários homens altos, fortes, e eu era o pequenininho. Daí eu fui passando e durante as fases eles falaram ‘se vocês estão aqui é porque têm perfil’. Mas eu não acreditava”, conta o ator. “A Claudia começou com 16 anos, então acho que ela meio que se identificou comigo”, diz.

Mateus precisou ser emancipado para poder se mudar para São Paulo e trabalhar no musical, pois ainda tinha 17 anos quando o espetáculo estreou. “Acho que teve essa relação dela comigo, de se identificar, de querer me ajudar. Tanto a Claudia quanto a produção, todo mundo teve muita preocupação comigo. Ela vivia perguntando onde eu ia ficar, conversou com meus pais e disse que não era para eles se preocuparem, por que eu estava em boas mãos. Disse que era minha mãe aqui em São Paulo. Isto foi muito bom, porque deixou meus pais tranquilos”, conta.

Sobre a sensação de estrear em São Paulo com um musical do porte de Cabaret, Mateus declara: “Eu fiquei muito feliz desde o começo. Ter essas pessoas, até mesmo o Reynaldo Gianecchini que estava no começo, foi um peso, mas é um crescimento muito maior. Para mim, foi um privilégio.”

E depois que o espetáculo acabar, ele já sabe o que vai fazer: “Eu quero continuar na minha carreira de teatro musical, crescer neste caminho e, quem sabe, fazer televisão.

Fonte: Caras

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Acampamento Musical


De olho no crescente mercado de musicais a NR acampamentos lançou uma novidade: o Circuito Broadway Camp. São três dias para desvendar os segredos dos musicais, aprender coreografias e técnicas de canto. No final do acampamento o grupo ainda apresenta pedaços de clássicos como A Bela e a Fera, Mary Poppins e Grease.

O acampamento é para quem tem de 8 a 16 anos e o programa não exige nenhum teste de habilidade. Todas as atividades são para iniciantes e atuantes da área que tenham vontade de aprender mais. "A ideia é divertir e achar novos talentos", diz a coreógrafa Fernanda Chamma, idealizadora do projeto no Brasil.

A principal dica para quem tem interesse em seguir carreira nos musicais é deixar a vergonha de lado. "Além de encarar o público de frente, aprimorar a técnica e conhecer a história dos musicais ajuda muito."
Quem assina a direção artística do Circuito Broadway Camp é Fernanda Chamma, renomada coreógrafa, idealizadora do Circuito Broadway, diretora de musicais internacionais e jurada do Dança dos Famosos.

Ao lado dela, atrizes e bailarinas e diretores que brilham nos palcos do país serão os professores de dança, canto e interpretação. Entre os professores estão Kátia Barros (Chicago, Sweet Charity, Miss Saigon) Ronnie Kneblemski (Os Produtores, High School Musical – A Seleção) Carina Angélica (Only Broadway, Studios e Escola Wolf Maya) e Alessandra Régis (Only Broadway, De Pernas para o Ar)

A partir das aulas de diferentes modalidades, permitindo a troca de experiências entre alunos e profissionais, será então preparado um pocket show com trechos consagrados de famosos musicais, para apresentação de encerramento de workshop com todos os inscritos, com direito a platéia formada pelos pais babões.

O Circuito Broadway Camp é feito em Campos do Jordão de 24 a 29 de janeiro. Custa R$ 1.800 e é organizado pela NR Acampamentos. Informações: 5090-7419 e http://nr.com.br.

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Golpe Publicitário: O Musical há mais tempo em cartaz

O letreiro do Ambassador Theatre, teatro da Broadway em Nova Iorque onde está em cartaz "Chicago", na Broadway, foi recentemente trocado para refletir a nova divulgação do espetáculo:

"Chicago - #1 O Musical Americano em cartaz há mais tempo na história da Broadway"


 Mas quem passar na frente do teatro Majestic, onde "O Fantasma da Ópera" está em cartaz desde 1988 pode encontrar a seguinte divulgação:
"O Musical há mais tempo em cartaz na história da Broadway"

 O que aconteceu? Ao atravessar cinco quadras, que é a distância entre os teatros, um musical já ultrapassou o outro? Onde está o Procom americano para fiscalizar a propaganda enganosa?

          Calma aí... Vamos aos números e a maravilhosa manipulação de palavras que os publicitários conhecem tão bem. O musical que ficou mais tempo em cartaz, não foi nem Chicago nem "O Fantasma da Ópera". Acredita-se que este recorde ainda é de "The Fantasticks", que conta a história de dois vizinhos que tentam fazer seus filhos, Luisa e Matt, se apaixonarem utilizando psicologia reversa: proibindo que eles se relacionem. A peça estreou em 3 de Maio de 1960 e ficou em cartaz por 42 anos, com 17.162 performances. Sendo assim porque Chicago e O Fantasma da Ópera divulgam ambos serem "O musical há mais tempo em cartaz"?

          "The Fantasticks" não foi apresentado na Broadway, e sim no Greenwich Village, outro bairro de Nova Iorque. Então a publicidade do Fantasma da Ópera está correta quando diz que é "O musical há mais tempo em cartaz na história DA BROADWAY", totalizando mais de 9.900 apresentações e ainda contando!

          E onde Chicago fica no meio disso tudo? A remontagem do musical, em cartaz desde 14 de Outubro de 1996, ultrapassou a marca de 6.200 apresentações, deixando para trás outros clássicos americanos como "A Chorus Line" (6.137 apresentações) e "A Bela e a Fera" (5.461). Como "The Fantasticks" não está mais em cartaz, e O Fantasma da Ópera é uma produção londrina, Chicago está certo em afirmar que é "O Musical AMERICANO EM CARTAZ há mais tempo na história da Broadway". Ele ainda está atrás de Cats (7.485 apresentações) e "Les Misérables" (6.680), ambas produções Londrinas. Para aumentar a confusão, vale dizer que esta montagem de Chicago é um revival, uma reapresentação do espetáculo original, que entrou em cartaz em 1975 e teve "apenas" 936 apresentações.

          Jogos de palavras à parte, vamos a alguns números. Em parênteses se encontram a quantidade de apresentações. O Sinal "+" significa que o espetáculo ainda está em cartaz e o número é aproximado com informações obtidas em Novembro de 2011.

Os 10 Musicais da Broadway que ficaram mais tempo em cartaz:

01. "The Phantom of the Opera" (9.900+)
02. "Cats" (7.485)
03. "Les Misérables" (6.680)
04. "Chicago" - Revival (6.200+)
05. "A Chorus Line" (6.137)
06. "Oh! Calcutta!" - Revival (5.959)
07. "The Lion King" (5.800+)
08. "Beauty and the Beast" (5.461)
09. "Rent" (5.124)
10. "Mamma Mia!" (4.100+)

As 10 produções Off-Broadway (não necessariamente musicais) que ficaram mais tempo em cartaz:

01. "The Fantasticks" (17.162)
02. "Perfect Crime" (8.020+)
03. "Blue Man Group: Tubes" (8.000+)
04. "Stomp" com mais (5.400+)
05. "Tony n' Tina's Wedding" (5.000+)
06. "I Love You, You're Perfect, Now Change" (4.300+)
07. "Nunsense" (3.672)
08. "Threepenny Opera" (2.611)
09. "De La Guarda" (2.475)
10. "Forbidden Broadway 1982-87" (2.332)

          A peça teatral que mais tempo ficou em cartaz na história do planeta (com documentação para comprovar, claro) é "A Ratoeira" (The Mousetrap) de Agatha Christie. A peça entrou em cartaz no West End, em Londres, no dia 6 de Outubro de 1952 e está em cartaz até hoje, 59 anos depois, tendo sido apresentada mais de 24.500 vezes. Será que "O Fantasma da Ópera" chega lá?



Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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Katy Perry pode viver Marilyn

 
Na última quarta-feira (23), mesmo dia em que seu estúdio estava lançando o longa, e forte candidato ao Oscar, My Week With Marilyn, Harvey Weinstein já estava pensando em seus próximos projetos.

O principal deles é produzir um musical na Broadway baseado no roteiro de My Week With Marilyn. Mas, para esse trabalho a estrela escalada para interpretar Marilyn será Katy Perry.

Enquanto a cantora já apareceu em um episódio de How I Met Your Mother e é a voz da Smurfette no filme Os Smurfs, Michelle atuou em Namorados Para Sempre e em O Segredo de Brokeback Mountain, e ambos lhe renderam indicações ao Oscar. “Acredito que se o filme sobre Marilyn funciona tenho que tentar fazer um musical também, e a primeira pessoa que pensei para o papel é Katy”, declarou Weinstein.

Fonte: GQ

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Confirmado: Rocky vai virar musical



O filme Rocky – Um Lutador vai virar um musical. Sylvester Stallone anunciou o projeto em parceria com os irmãos pugilistas Wladimir e Vitali Klitschko, que também produzirão a adaptação aos palcos.

Rocky: The Musical vai mostrar o lado amoroso da vida do pugilista italiano. “No fim das contas, Rocky é uma história de amor e ele nunca teria chegado ao último round se não fosse Adrian“, disse o ator.

Com roteiro de Thomas Meehan (The Producers) e musicas de Lynn Ahrens e Stephen Flaherty. Os hits “Eye of the Tiger”, “Gonna Fly Now” e “Take You Back” também estarão no musical. Alex Timbers será o diretor da montagem.

Com um orçamento de US$ 15 milhões, Rocky: The Musical terá sua estreia mundial em Hamburgo em novembro de 2012. A versão em inglês deve, depois, entrar em turnê pelo mundo.

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Newsies: The Musical


A Disney Theatrical Productions anunciou oficialmente que “Newsies: The Musical“, um musical inspirado no fenômeno cult de 1992, vai estrear no teatro Nederlander, na Broadway, em 101 apresentações começando em 15 de março de 2012. Baseado na greve de 1899, essa história sobre a virada do século, apresenta Jack Kelly, um entregador de jornais carismático que movimenta seus colegas entregadores para fazerem greve contra os grandes poderosos da indústria dos jornais, Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst. Eles aumentaram o preço de distribuição de jornais, o que prejudicou as crianças que entregavam as publicações.

O musical, que teve uma temporada elogiada no Papel Mill Playhouse, conta com músicas inéditas do vencedor do Oscar Alan Menken e de Jack Feldman.

A história é uma das mais pedidas para se tornar uma produção teatral e a peça incluirá algumas das mais famosas músicas do filme, como “Carrying the Banner“, “Seize the Day“, “King of New York” e “Santa Fe“. O elenco será anunciado em breve, mas a produção será dirigida e coreaografada pelos indicados ao Tony Jeff Calhoun e Christopher Gattelli, respectivamente.


A temporada de preview de ”Newsies: The Musical” começa no dia 15 de março de 2012 e a última apresentação será no dia 10 de junho. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 30 de janeiro.

Para mais informações acesse: SITE OFICIAL | FACEBOOK | TWITTER

Fonte: Planeta Disney

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Hair Brasília em 2012

 

A era de Aquário está prestes a começar em Brasília. Isso porque depois de "Rent- Sem tempo a perder" a produtora brasiliense Actus Produções revelou que seu próximo Workshop será sobre um dos musicais mais icônicos da Broadway: Hair.

Baseado no movimento hippie dos anos 60, Hair toca em temas como a repulsa dos condicionamentos sociais, amor, liberação sexual, drogas, a música e a paz de uma geração hippie tudo isso inserido no contexto da guerra e inconformidade que pairava sobre os EUA na época.

Além do musical original, Hair ganhou uma versão cinematográfica em 1979 e um revival para a Broadway, em 2009 que obteve estrondoso sucesso. No Brasil a primeira vez que a tribo apareceu foi em 1969 em plena ditadura militar e teve como um dos destaques a lendária atuação de Sonia Braga. No ano passado o musical voltou aos palcos brasileiros em uma super produção da dupla Charles Moeller e Cláudio Botelho.

As audições para a versão brasiliense estão previstas para fevereiro de 2012 com ensaios a partir de março. O resultado desse workshop será visto nos palcos brasilienses no segundo semestre do ano que vem. Estamos de olho na montagem da Actus e assim que tivermos mais detalhes divulgaremos por aqui.

Confira abaixo a prévia da versão de Rafael Oliveira para o clássico "Aquarius"



Aquarius
Versão de Rafael Oliveira
Em 21/10/2011

Quando a lua entrar na casa sete
E jupiter se alinhar
A paz vai governar o mundo
E o amor vai nos guiar

Aqui começa a nova a era de Aquário
A era de Aquário
Aquário
Aquário

Harmonia, entendimento
Simpatia e confiança
Fé com base na verdade
Sem lugar pra falsidade
E ninguém terá mais medo
De expressar seu pensamento

Aquário
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Veja Rio: Ele dá o tom


Poucos já ouviram falar no nome de Danilo Timm, mas é bem provável que tenham visto o resultado do seu trabalho nos teatros da cidade. Com apenas 24 anos, radicado no Rio há três, o brasiliense tornou-se o professor de canto preferido dos principais artistas que encenam musicais. Entre seus pupilos está, por exemplo, o peso-pesado José Mayer, elogiado pelo desempenho em Um Violinista no Telhado. Timm foi responsável também pela preparação vocal de duas duplas em recentes sucessos de público: Paulo Vilhena e Pierre Baitelli, os transexuais de Hedwig e o Centímetro Enfurecido, e Igor Rickli e Hugo Bonemer, da adaptação do clássico hippie Hair. Há duas semanas, o jovem mestre começou mais um trabalho. Será dele a missão de lapidar a voz de Danielle Winits, Thiago Fragoso e outros integrantes de Xanadu, espetáculo que estreia em 2012 com direção de Miguel Falabella. "Minha mãe costuma dizer que eu cantei antes de começar a falar", conta.


Gracejos familiares à parte, a carreira de Timm começou cedo mesmo. Aos 11 anos, ele teve suas primeiras aulas de piano. Em seguida, entrou para a turma do coro, começou a tocar violão e passou a frequentar classes de canto. Em paralelo, dava início a sua carreira como ator, participando de pequenos musicais. Na lista, adaptações de Fame, Grease e Cats. Tudo isso ainda em Brasília. Foi só aos 18, depois de assistir à grandiosa montagem de O Fantasma da Ópera, em São Paulo, que percebeu a possibilidade de transformar o hobby de garoto em profissão de gente grande. Seu talento como professor foi prontamente reconhecido. Além de novatos e atores desejosos de soltar a voz, estão entre aqueles que não dispensam seus cuidados no dia a dia figurinhas recorrentes dos musicais, a exemplo das experientes Ada Chaseliov e Soraya Ravenle.


O mais curioso da trajetória do jovem, no entanto, é que ele nunca teve uma formação acadêmica. "Sempre fui muito estudioso e observador", diz. Conclusão: ele desenvolveu um método de ensino peculiar. Cada aluno que chega é avaliado e, de acordo com suas características, Timm estabelece um conjunto de exercícios vocais. "Ele não perde tempo com teorias malucas. Trabalha em cima da canção que será apresentada e pronto", revela Cláudio Botelho, diretor de O Despertar da Primavera. Foi esse, aliás, o primeiro musical do qual ele participou após desembarcar no Rio. "Cheguei, fiz o teste e passei", resume. 

Pouco depois, além de atuar na encenação, já estava à frente do aquecimento vocal de todo o coro. Mesmo com a agenda tomada pelas aulas, o professor de canto não quer abandonar a vocação teatral. Em janeiro estreia em Borralheira — Uma Opereta Brasileira, adaptação infantil da ópera de Giacomo Rossini (1792-1868). Dentro e fora dos palcos, Timm ainda vai dar muito que falar — e ouvir, claro.


Reprodução Veja Rio.

Dica do nosso colunista Rafael Oliveira

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A Verdade por trás dos musicais. Realidade ou Ficção?

Vários dos musicais já montados no Brasil são baseados em histórias reais: Gypsy foi baseado na biografia da stripper Gypsy Rose Lee; "O Rei e Eu" conta a história real da viúva Anna Leonowens, apesar de ser altamente improvável que ela e o rei do Sião tenham vivido qualquer romance; "Evita" relata a vida de Eva Perón e até mesmo "O Fantasma da Ópera" tem similaridades com fatos reais. Veja alguns exemplos comparando a realidade com a ficção:

A Noviça Rebelde

O musical conta a história da família de cantores austríacos Von Trapp (foto). Foi baseado no livro "The Sound of Music" escrito por Maria nos anos 50. Maria saiu do convento para dar aulas para um dos sete filhos do Capitão Georg Ludwig von Trapp que, no musical, é autoritário e disciplinador enquanto Maria é compreensiva e defensora. Na vida real era Maria quem era rigida com as crianças, chegando ao ponto de utilizar uma terapia de eletro-choque como tratamento para uma das filhas.

Na vida real eles se casaram em 1927 porque Maria estava grávida, na ocasião o capitão tinha 47 anos e Maria 22. Com a grande depressão, o Capitão perdeu sua fortuna (que ele havia herdado de sua primeira esposa) e viu-se obrigado a alugar sua casa palaciana para estudantes da Universidade Católica, e a falta de dinheiro foi o incentivo para que a família começasse a se apresentar em concertos. Quando os Von Trapps fugiram para os Estados Unidos, diga-se de passagem que nesta altura os sete filhos já eram dez, eles não deixaram para trás uma fortuna nem escalaram nenhuma montanha para escapar dos nazistas, eles apenas pegaram um trem até a parte neutra da Suíça.

Chicago

Em 1924, Beulah Annan, uma dona de casa de Chicago, matou seu amante Harry Kolstadt com um tiro. O marido de Beulah, Al, contratou o proeminente advogado de defesa W. W. O'Brien para tirar sua esposa da forca. Depois de um julgamento muito divulgado na imprensa, com entrevistas aos jornais que afirmavam que Beluah estava grávida, o juri (todo masculino) precisou de apenas duas horas para chegar ao veredito: "Inocente". A gravidez provou-se falsa. Os Annans se divorciaram e Beulah acabou morrendo em um asilo quatro anos depois.

No mesmo ano, Belva Gaertner (foto), uma cantora de cabaret conhecida como "Belle Brown", supostamente atirou em seu amante Walter Law, um homem casado. Law foi encontrado jogado no banco da frente do carro de Belva com uma garrafa de gin e uma arma em cada lado. Belva, que foi encontrada em seu apartamento coberta em sangue, confessou que ela estava bêbada e que dirigia com Law, mas que não se lembrava do que havia acontecido. Nos anos 40 ela se mudou para Califórnia e foi morar com sua irmã, Ethal Kraushaar. Belva morreu de causas naturais em maio de 1965, aos 80 anos.

A repórter Maurine Dallas Watkins, que fez a cobertura desses e outros casos para o Chicago Tribune, resolveu cursar a Escola de Arte Dramática de Yale e escreveu a peça como dever de casa do curso. Estreiou em 1927 e, na platéia, estava Belva Gaertner. A peça inspirou dois filmes "não musicais" em 1927 e 1942, o musical no palco em 1975, e o filme musical, vencedor do oscar de 2002 de melhor filme.


O Fantasma da Ópera

A Ópera de Paris, também chamada de Palais Garnier, realmente existe, com lago subterrâneo e tudo, apesar de que o lago funciona como contrapeso do elevador de palco, sendo esvaziado ou cheio de acordo com a necessidade. O candelabro, que é praticamente um personagem do musical, também existe e é muito semelhante ao da produção musical de Andrew Lloyd Webber, sendo o original circular e não oval. No dia 20 de Maio de 1896 houve um acidente, um contrapeso de 360kg se soltou, atravessou o teto, passou pelo quinto andar da platéia, e foi parar no quarto andar, resultando em vários feridos e na morte de uma mulher. A platéia acreditou que fosse um ataque anarquista e o pânico tomou conta do teatro. Os atores se posicionaram no palco em silêncio, tentando transmitir calma para a platéia e, aos poucos, a ordem foi reestabelecida. O acidente causou um incêndio que foi rapidamente controlado pelos bombeiros do teatro. Foi noticiado pelo jornal "Le Figaro" no dia seguinte que o contrapeso que caiu segurava o candelabro. Apesar disso não ser verdade, foi o suficiente para inspirar Gaston Leroux, o autor do livro que deu origem ao musical.

Acredita-se que Leroux baseou o personagem de Christine Daaé na cantora Christina Nilsson (foto), que em cartas, assinava seu nome como Christine. Christina nasceu num vilarejo da Suécia e já tocava violino desde pequena. Ela cantava em feiras populares e, depois de quatro anos de estudos em Paris, debutou em 1864 como Violetta em La Traviata (o que jamais poderia ter acontecido na Ópera de Paris, que foi construída em 1875), e se tornou a grande sensação, despertando a inveja de Adelina Patti, uma grande diva da era vitoriana. Christina se tornou uma estrela, aclamada internacionalmente, e diziam que ela cantava como uma deusa. Christina se casou com um conde, mas este foi seu segundo casamento.

O primeiro capítulo do livro de Leroux mostra várias provas de que um "Fantasma" realmente possa ter existido. Dentre os vários fatos que o autor nos apresenta, está a coluna "oca" no camarote número 5, que no musical é o camarote do fantasma, dentro da qual pode se esconder uma pessoa. A coluna teria uma certa propriedade acústica que permitiria ouvir a apresentação e a voz de quem estivesse dentro da coluna poderia ser ouvida pelos ocupantes do camarote.

Por Rafael Oliveira
Diretor cênico, roteirista e versionista da Escola de Teatro Musical de Brasília (ETMB)
https://sites.google.com/site/musicalembomportugues/

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A Missão impossível de Tom Cruise


Acostumado a escalar grandes edifícios, explodir carros e trocar tiros com bandidos na ficção, Tom Cruise resolveu aceitar outro desafio em sua carreira: Cantar e Dançar.

Cruise é o protagonista da versão para o cinema de Rock of Age, musical de sucesso na Broadway, que reúne clássicos do rock dos anos 80. Em entrevista ao jornal Los Angeles Times o ator declarou que é muito mais difícil fazer um filme musical do que gravar cenas de acrobacia e ação.


Sua esposa, a atriz Katie Holmes, foi a maior incentivadora na nova empreitada “Eu tinha começado nas aulas de dança porque Katie estava me inspirando, ela é uma perfeita dançarina então sempre dizia ‘Você tem que fazer um musical algum dia, vamos para as aulas de dança’ então surgiu o convite para o filme e eu aceitei na hora” confessou Cruise.


Ao aceitar o desafio, Tom não imaginava a rotina cansativa que teria que enfrentar. O cronograma rigoroso de ensaios chocou com a produção de Missão Impossivel 4: Ghost Protocol. “Eu ensaiava cinco horas por dia e depois cantava mais cinco horas, era realmente exaustivo, mas muito divertido” afirmou o ator. Cruise declarou ainda que seu preparo físico e o conhecimento em acrobacias, adquiridos nos filmes de ação, o ajudaram a pegar o ritmo nas coreografias.




Rock of Ages tem estréia programada para o segundo semestre de 2012 e tem a participação de estrelas como Catherine Zeta-Jones (A máscara do Zorro e Chicago), Alec Baldwin (30 rock), Russel Brand ( marido da Kety Perry), Mary J. Blige (American Idol) e Diego Boneta (mais conhecido no Brasil como Diego Gonzales, participou da série Pretty Little Liars e do filme Meninas Malvadas 2).

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Família Addams começa a sua pré-venda


Com estreia marcada para março do ano que vem, no teatro Abril, o musical da Broadway Família Addams iniciou sua pré-venda. De hoje a 10 de dezembro os donos de cartões de crédito Bradesco e American Express já podem comprar seus ingressos.

Marisa Orth e Daniel Boaventura estão no elenco do musical. A atriz interpretará a famosa personagem Mortícia Addams e Boaventura fará o papel de Gomez.

A compra pode ser feita pelo site www.ticketsforfun.com.br com preços entre R$ 70 e R$ 250.

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BAFÃO! Atores caem na net!



Nós somos um blog sobre teatro musical e tudo o que envolve este universo. Esses últimos dias nossa caixa postal lotou com internautas safadinhos nos avisando que duas estrelas da Broadway "caíram na net".

A gente pensou, repensou, fez uma assembléia extraordinária, vimos e revimos as fotos (ui) e chegamos à conclusão que deveríamos noticiar.




ATENÇÃO
EMBORA AS FOTOS ESTEJAM CENSURADAS INDICA-SE QUE VOCÊ SÓ PROSSIGA SE FOR MAIOR DE 18 ANOS E NÃO SE SENTIR OFENDIDO COM ESTE TIPO DE CONTEÚDO.






O fato é que o stand do homem aranha Adam Roberts apareceu esses dias em um site conhecido por "vazar" esse tipo de conteúdo. O ator aparentemente estava "brincando" na webcam quando algum(a) espertinho(a) “printou”  e tcharam.. jogou no site.





Já o outro bafão vem da estrela de glee Jonathan Groff que ainda não se sabe por que (alguns dizem que é cena de um novo filme) apareceu peladinho na web e fez as fãs ficarem loucas e rasgarem seus pijaminhas de wicked.



A gente tá tão chocado quanto a Mary e se você quiser ver as fotos sem censura é só jogar no google porque afinal ainda somos um blog de família (cof cof).

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Lea Michele recebe prêmio


Lea Michele conseguiu um lugar na lista das "Mulheres do ano" da revista Glamour.

A estrela de Glee e estrela do teatro musical ficou com o título de "The Diva Next Door". Em um bate-papo com a revista ela declara que não tem absolutamente nenhum problema com esse título. "As mulheres em posições de poder ficam rotuladas com a palavra "Diva", mas você tem que usar sua "diva-ness" para o bem, como uma maneira de mostrar seus pontos fortes", declarou Lea. "Eu tenho este fogo em mim e esta apenas ficando mais forte." completou

Lea Michele estará na edição de dezembro juntamente com Jennifer Lopez (eleita a mulher do ano), Tory Burch, Arianna Huffington, Laura, Barbara e Jenna Bush, Chelsea Handler, Withelma "T" Ortiz-Macey, Gabrielle Giffords, Cindy Sherman, Esraa Abdel e Gloria Steinem, que está recebendo o prêmio pelo conjunto da obra.

Para resumir o que fez Michele uma das "Mulheres do Ano" a revista citou uma frase de seu colega de Glee e Spring Awakening, Jonathan Groff: "Em uma indústria onde espera-se que as meninas se vistam e se comportem de certa maneira, ela (Lea) não tem medo de ser apenas ela. Ela me inspira. "

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Cuba se abre para a Broadway


Na última semana os musicais da Broadway triunfaram em plena Havana no Grande Teatro da capital cubana. Foi a primeira vez que o país recebeu uma apresentação deste tipo e foi parte da festa das artes cênicas em Cuba.

A apresentação musical foi dirigida por Thomas W. Schilling e trouxe uma seleção com os maiores números musicais dos últimos cinqüenta anos com musicas de Chicago, Rent, Little Shop of Horrors, The Phantom of the Opera, Ain't Misbehaving, South Pacific, West Side Story, Man of la Mancha, Hello Dolly!, The Wiz, Jeckyll & Hyde, Dreamgirls e Hair.


A apresentação levou um time de peso para cuba que demonstrou técnica apurada em um cuidadoso trabalho que uniu voz, piano e projeções cênicas. A companhia Nederlander WorldWide Entertainment, responsável pelo time da Broadway, ficou muito impressionada com a aceitação do público cubano.

A idéia desta apresentação em Cuba partiu de uma visita dos estadunidenses ao Teatro de Havana, onde observaram o grande interesse dos cubanos pelo teatro musical. A partir daí Bob Nederlander Jr montou um espetáculo especial para a cidade.

Os artistadas esperam que este encontro seja o início de uma série de intercâmbios artísticos entre os dois paises

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Ugly Betty em "Chicago"


A estrela de "Ugly Betty" America Ferrera está prestes a estrear no musical "Chicago" em Londres a partir do dia 7 de novembro. América dará vida ao papel de Roxie Hart em uma temporada de apenas oito semanas.

Ferrera será capaz de mostrar seus talentos musicais já que seus talentos cênicos são comprovados por suas indicações aos prêmios Emmy, Globo de Ouro e Screen Actors Guild Actor.

America Ferrera inclusive deixa de lado toda a "feiúra" de Betty para mostrar aos ingleses que também convence como a sedutora Roxie. Darius Campbell estrela do teatro musical ingles volta para viver Billy Flynn, papel que não interpretava desde 2006.

O musical reside em Londres há 14 anos e ganhou inúmeros prêmios e não parece ser o último passo de America no teatro musical. Em 2012 ela faz seu debut em outra meca dos musicais, a Broadway.

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Exposição mostra a verdade de "A Noviça Rebelde"


Sequências como a da atriz Julie Andrews cantando para os filhos do capitão Georg von Trapp criaram o mito, mas, por trás do filme "A Noviça Rebelde", está a história real de uma família de artistas, contada por uma exposição no Museu de Salzburgo, na Áustria.

A mostra "A Família Von Trapp: Realidade e 'A Noviça Rebelde'', sobre o fenômeno cultural que nasceu com o musical dirigido por Robert Wise pode ser visitada a partir desta sexta-feira (04) no museu austríaco.

Dividida em duas partes, a mostra tem uma seção sobre o aspecto histórico, com fotos e objetos da família, uniformes e instrumentos musicais, além de uma seção para as relíquias das filmagens da fita de 1965 e de sua vida nos Estados Unidos, onde eram conhecidos como 'Trapp Family Singer'.

"Não houve nenhuma cidade com mais de 50 mil habitantes nos Estados Unidos na qual não tenhamos atuado", lembrou nesta quarta-feira (02) em Salzburgo Johannes von Trapp, o filho mais novo de Maria, a matriarca da família interpretada por Julie Andrews.
Aberta até novembro de 2012, a exposição reúne cerca de 180 objetos vindos de diversas coleções europeias e americanas, em muitos casos ainda inéditas. Ela percorre a carreira militar do barão Georg von Trapp, seu casamento com Maria Augusta Kutschera, a fuga do nazismo para os EUA e o sucesso musical da família.

A história real difere da contada não só pelo clássico americano, mas também pela obra original da produtora alemã UFA - 'Die Trapp-Familie' (A Família Von Trapp) (1956) -, assim como pelo posterior musical da Broadway.
Este é um motivo pelo qual, mesmo tendo ganhado cinco Oscar e sendo o terceiro filme de maior bilheteria da história, a Áustria ignorou o sucesso de "A Noviça Rebelde".

"A exposição não é só para turistas, já que foi concebida explicitamente para o público de Salzburgo", explicou o diretor do Museu de Salzburgo, Erich Max, à agência de notícias 'Apa'.

Para ele, as razões pelas quais o público austríaco rejeitou a história contada pelo cinema são as incompatibilidades históricas - tanto cronológicas como geográficas -, bem como a pouca relevância das pressões nazistas que obrigaram os Von Trapp a emigrar para os Estados Unidos.

Fonte: G1/Terra

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Musical no RJ com preço popular


Embalado com sucessos do brega como "Garçom”, “Sandra Rosa Madalena” e “Escrito nas Estrelas” o musical "O meu sangue ferve por você" está em temporada de 4 a 13 de novembro e depois de 15 de novembro a 13 de dezembro  no Teatro Dulcina no Rio de Janeiro.

A melhor notícia é que além de mais uma oportunidade para conferir esse maravilhoso musical, que conta (e canta) as aventuras de um quadrilátero amoroso, a nova temporada está a preço popular!!

Com ingressos custando R$ 10 (meia) é imperdível se divertir e rir com o espetáculo que foi descrito como " uma comédia musical “bagaceira” que passeia por situações divertidas sobre as armadilhas do amor, com arranjos vocais sofisticados e interpretações inusitadas. " Nós concordamos.

Serviço
O Meu Sangue Ferve Por Você
4, 5, 6, 11, 12 e 13 de novembro; sexta a domingo, às 19h
15 de novembro a 13 de dezembro, terças, às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro
Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2240 4879

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Hairspray em Pernambuco


A história "Hairspray - Em Busca da Fama", conhecida no cinema e nos palcos da Broadway, ganhou uma versão pernambucana, montada com bailarinos e atores da região. A produção local terá duas apresentações, na próxima quinta-feira (03), no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife. Às 15h, será só para estudantes de escolas públicas e particulares e, às 21h, para o público em geral.

O elenco é formado por cerca de 80 pessoas, entre elas atores e bailarinos do Grupo Vida. Eles vão se revezar em 15 coreografias de jazz e sapateado. Ao todo, seis cenários compõem a produção. No telão, as letras das músicas serão traduzidas.

"Hairspray" conta a história de Tracy Turnblad, uma jovem decidida a conquistar o sonho de dançar no The Corny Coilins Show, um famoso programa de televisão dos anos 1960. O enredo se passa na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, em 1962.

Por ter o corpo fora dos padrões para ser uma bailarina, Tracy enfrenta críticas ao tentar se candidatar à vaga do programa, mas aos poucos ela vai conquistando aliados nessa luta contra o preconceito. Após conseguir o posto, a adolescente lança uma campanha para que brancos e negros se apresentem juntos no The Corny Coilins Show, uma forma de combater a segregação racial comum na época.

Bullying
A montagem do "Hairspray - Em Busca da Fama" ainda traz a proposta pedagógica de combater e esclarecer sobre o bullying, utilizando a arte contra o preconceito. Por isso, uma das sessões será só para alunos do Ensino Médio.

"Em 2006 e 2007, fizemos 'Cats' para debater o preconceito contra os idosos. Em 2009, foi a vez de 'Hair' falar sobre o uso de drogas. Agora, este espetáculo vai tocar no assunto bullying, que está tão evidente na mídia por conta dos diversos casos de violência nas escolas. Sabemos que arte é um meio pelo qual os jovens assimilam bem essas informações", explicou a produtora do espetáculo, Rita Vieira.

Serviço

Hairspray - Em Busca da Fama
Quinta-feira (03), às 15h (para estudantes) e às 21h (para público em geral)
Teatro da UFPE (Avenida dos Reitores, s/n, Cidade Universitária, Recife)
R$ 20 até a quarta (02); R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) no dia do espetáculo
Informações: (81) 3207.5757

Reprodução G1 Pernambuco

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Shrek Brasil - Agora vai!



 Há algum tempo havia um boato de que o musical da Broadway baseado na saga do Ogro verde viria para o Brasil em 2012. Depois de alguns nomes de produtoras entrarem na roda o assunto sumiu do mapa, até essa semana.

A XYZ Live empresa de conteúdo, entretenimento e esportes do Grupo ABC (que nasceu da fusão de Mondo Entretenimento, Maior Entretenimento e ReUnion Sports & Marketing) anunciou o seu calendário de mais de 100 eventos previstos para 2012 nesta terça-feira (1º), em São Paulo.

Uma de suas apostas é justamente a adaptação de "Shrek - O musical" para os palcos nacionais. Ainda não temos muitas informações mas essa notícia já nos deixa bem alegres pois a XYZ Live também será responsável pelo Pop Music Festival, São Paulo Fashion Week, Fashion Rio entre outros eventos de grande porte. Logo podemos (esperamos) contar com uma super produção no estilo do musical apresentado na Broadway.

Aguardemos


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Entrevista com Michelle Fiuza


A nossa entrevistada de hoje é a maestrina Michelle Fiuza que também é diretora musical da Escola de Teatro Musical de Brasília e é um dos maiores destaques no cenário de teatro musical na capital .

Michele tem formação em orgão eletrônico e teoria musical pelo Instituto de Música do DF e bacharelado em regência pela Universidade de Brasília na classe do Prof. Dr. David Junker.
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Em 2006 foi convidada pela atriz Mexicana de teatro musical Pia Aún (Les Misérables – Cie México), onde atuou como diretora musical, arranjadora e pianista dos espetáculos “Broadway – Tres Razones Para Apasionarse Por Un Musical” e “Fantastique – Un Viaje Imaginario” realizado em Mazatlán, México.

Entre seus vários trabalhos destaca-se também o cargo de  diretora musical do espetáculo “Quarteto Capital e Rogério Midlej” (2006) e o convite da Orquestra Filarmônica de Brasília para reger um dos concertos da série “Popularizando a Sinfonia”(2009).  

Atualmente, é a diretora musical da Escola de Teatro Musical de Brasília, do grupo "Dinner Show – Cantores Performáticos" e Rogério Midlej Consultoria Musical, além de professora do Claude Debussy Instituto de Música e Dança.

Na entrevista a seguir Michelle fala sobre a ETMB, o mercado de musicais e a qualidade dos alunos que tem buscado cada vez mais se especializar antes de enfrentar o mercado de musicais.


1- Como surgiu a Escola de Teatro Musical de Brasília?

A Escola de Teatro Musical de Brasília surgiu de uma conversa informal entre mim e meus amigos Thais Uessugui e Rafael Villar. A ideia era conseguir passar um pouco da nossa experiência como artista e do nosso conhecimento de Teatro Musical, adquirido ao longo dos anos, para as pessoas que estavam ingressando nessa área em Brasília. 

Já havíamos percebido, há algum tempo, que existia uma dificuldade muito grande em encontrar pessoas que tivessem formação nas três áreas exigidas pelo Teatro Musical: canto, teatro e dança. Então, pensamos, vamos investir em uma escola que possa oferecer essas três modalidades aos alunos e dessa forma prepará-los melhor para o mercado de trabalho, que na época apresentava grande crescimento.

2- O processo de audição para entrar na escola tem sido cada vez mais concorrido. Como é ver o crescimento do número de pessoas querendo fazer teatro musical na cidade?

É muito gratificante! Sabemos que esse grande interesse existe em função do encanto imediato que o Teatro Musical causa nas pessoas e também pela qualidade do trabalho em sala de aula e dos espetáculos que a ETMB vem realizando. 

A nossa ideia é que, cada vez mais, um maior número de pessoas assista aos nossos espetáculos e se interesse em conhecer verdadeiramente o que é o Teatro Musical e sua evolução ao longo dos anos.

3- O aumento no número tem trazido um aumento também na qualidade?


Com certeza! Estamos sempre em busca de elementos que engrandeçam o nosso trabalho. Isso acontece tanto em sala de aula, onde procuramos inovar materiais teóricos e proporcionar aulas práticas que trabalhem vários fundamentos diferentes, como nos espetáculos, que são o nosso meio de comunicação como o público. Procuramos, a cada espetáculo, trazer musicais de estilos diferentes, roteiros originais, releituras de músicas e coreografias ousadas.

4- Embora seja relativamente nova, com apenas cinco anos, a ETMB já possui um público cativo que aguarda ansiosamente as apresentações semestrais. Quais são os critérios para a escolha de como serão os espetáculos de cada semestre?

Temos três critérios importantes: agradar o público, agradar nossos alunos e nos realizarmos! Em função desses critérios, a forma dos espetáculos vem sofrendo algumas modificações ao longo desses cinco anos, mas, resumidamente, o espetáculo do meio do ano é estruturado a partir de números escolhidos pelos próprios alunos e o do fim do ano é um musical inteiro decidido pela equipe de professores.

Trabalhando com esses dois tipos de formato, tanto o público quanto os alunos ganham muito, pois o espetáculo do meio do ano sempre traz estilos variados de musicais agradando vários tipos de plateia. E para quem prefere se envolver com uma única trama e conhecer melhor a história de cada personagem, o espetáculo do fim do ano é perfeito!

(Michelle Fiuza regendo durante um dos musicais da ETMB)


5- Em 2010 a ETMB inovou ao produzir pela primeira vez um espetáculo original. Esse ano a escola também trará um roteiro original. Qual a responsabilidade de levar ao público algo inédito? 


É uma responsabilidade grande, porque a todo  momento temos novos filmes sendo lançados, peça de teatro, seriados, ou seja, o público vai se tornando cada vez mais crítico e mais exigente, pois tem acesso a muita informação. 

Por outro lado, a nossa liberdade de criação aumenta muito e dessa forma conseguimos explorar melhor os pontos fortes de cada aluno e também dos professores.


6- A ETMB está prestes a mudar de endereço. Quais são as melhorias que o novo local trará?

Na verdade todo o Claude Debussy Instituto de Música e Dança vai mudar de sede. A Escola de Teatro Musical é mais um dos cursos oferecidos pelo instituto, que também disponibiliza outros cursos nas áreas de musica e dança.

Essa mudança trará uma melhoria significativa em função do espaço, que é bem maior e das instalações, que atenderão muito bem as necessidades do curso. Além de podermos oferecer um ensino de melhor qualiidade, daremos maior conforto aos nossos alunos e professores. Além disso, vamos poder aumentar a quantidade de alunos abrindo novas turmas

7-Quais os principais desafios do cenário brasiliense para teatro musical?

Eu poderia citar vários fatores que impedem ou retardam o crescimento do Teatro Musical em Brasília como a falta de teatros apropriados, a falta de patrocinadores, a falta de divulgação, que acaba restringindo o público dos espetáculos e alunos em potencial. Mas prefiro ressaltar as vantagens em se estudar Teatro Musical em Brasília. 

Um pouco antes de São Paulo e Rio de Janeiro se tornarem os polos de Teatro Musical no Brasil, Brasília já realizava musicais amadores de grande qualidade. Um trabalho iniciado pelos maestros Vladimir Fiuza e Marconi Araújo, em 1995, proporcionou que vários artistas de Brasília fossem lançados, alguns anos depois, no mercado do Rio e de São Paulo. Estão entre eles: Saulo Vasconcelos, Sara Sarres, Esther Elias, Frederico Silveira, entre outros. 

De alguma forma, esses artistas saíram na frente de outros que já estavam inseridos no cenário musical do Rio e de São Paulo. Isso se deve ao trabalho que Brasília já realizava com Teatro Musical, além do talento e qualidade técnica indiscutível de cada um. E não parou por aí, Brasília continuou  realizando espetáculos de Teatro Musical, sempre prezando por qualidade artística, e continuou exportando artistas.

Um bom exemplo disso é a ALEBRA (Associação de Livres Espetáculos de Brasília), que durante vários anos se preocupou em montar espetáculos em Brasília com atores e toda a equipe de direção brasiliense. Até que chegou o momento de se criar uma escola onde essa arte pudesse continuar sendo difundida e realizada aqui. 

Por isso, nós da Escola de Teatro Musical de Brasília temos muito orgulho de fazermos parte dessa cidade e pretendemos continuar oferecendo um ensino de qualidade para que, cada vez mais, nossos alunos estejam melhor preparados para o mercado profissional  e possamos continuar produzindo bons espetáculos para o público.

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