Paranaenses serão protagonistas da adaptação brasileira do musical Hair
Para os atores Hugo Angeli Bonemer, de Maringá, e Igor Rickli, de Ponta Grossa, o trabalho vai marcar, também, a estreia em grandes produções das artes cênicas
A versão brasileira do musical Hair terá uma pitada de sotaque paranaense. Hugo Angeli Bonemer, 23 anos, de Maringá, e Igor Rickli, 26 anos, de Ponta Grossa, foram escolhidos para interpretar os protagonistas Claude Hooper Bukowski e George Berger, respectivamente. A estreia da dupla será no dia 29 de outubro, no palco do Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, sob a batuta dos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho.
Um dos detalhes que mais chamam a atenção é o de que o novo trabalho marcará também a estreia dos dois paranaenses em grandes produções teatrais. Além de atuar, eles terão de cantar e dançar várias músicas, como sempre se espera dos atores das peças da Broadway. A dupla já sentiu na pele como serão as apresentações na bateria de testes que foi realizada entre o fim de julho e começo de agosto. Eles concorreram com cerca de 5 mil candidatos.
Rickli vive no Rio de Janeiro há quatro anos. Já Bonemer, que mora em São Paulo, está fazendo as malas para se mudar para a capital carioca. Os dois deixaram as cidades onde nasceram no Paraná a fim de tentar a tão difícil carreira de ator. Hoje, eles dizem considerar que valeu a pena. “Quando recebi a ligação de que tinha sido escolhido para protagonizar Hair, gritei umas 20 vezes ‘eu sou o Claude’”, contou Bonemer, visivelmente feliz, à reportagem do JM.
Um dos detalhes que mais chamam a atenção é o de que o novo trabalho marcará também a estreia dos dois paranaenses em grandes produções teatrais. Além de atuar, eles terão de cantar e dançar várias músicas, como sempre se espera dos atores das peças da Broadway. A dupla já sentiu na pele como serão as apresentações na bateria de testes que foi realizada entre o fim de julho e começo de agosto. Eles concorreram com cerca de 5 mil candidatos.
Rickli vive no Rio de Janeiro há quatro anos. Já Bonemer, que mora em São Paulo, está fazendo as malas para se mudar para a capital carioca. Os dois deixaram as cidades onde nasceram no Paraná a fim de tentar a tão difícil carreira de ator. Hoje, eles dizem considerar que valeu a pena. “Quando recebi a ligação de que tinha sido escolhido para protagonizar Hair, gritei umas 20 vezes ‘eu sou o Claude’”, contou Bonemer, visivelmente feliz, à reportagem do JM.
Já Rickli desaboude emoção quando recebeu a notícia. “Estava exaurido naquela época, porque, além dos testes, fazia aulas com quatro professores de canto”, lembrou. Depois da boa nova, ele foi para Londres, só para assistir à montagem original de Hair. O ano de 2010, aliás, está sendo para lá de especial para o ponta-grossense, porque ele também estreou na televisão, interpretando o papel do jornalista Amadeu, no seriado global A Vida Alheia.
Bonemer e Rickli descobriram o interesse pelo teatro quando crianças. O primeiro é filho de donos de uma academia que organiza espetáculos de teatro, canto e dança. Já o segundo participava de coral e aproveitava o espaço que tinha em uma igreja evangélica para desenvolver peças que ele mesmo criava. Mais tarde, realizaram cursos na área de teatro, cinema e televisão no Brasil, na Alemanha e nos Estados Unidos.
O espetáculo
A adaptação brasileira de Hair terá aproximadamente 30 atores. Os dois paranaenses assinaram contrato para apresentações até fevereiro de 2011 na capital carioca. No entanto, existe a possibilidade de o espetáculo fazer temporada em São Paulo no ano que vem. A história é centrada em Claude Hooper Bukowski, um jovem que se torna hippie, durante a Guerra do Vietnã (1959-1975). George Berger é um de seus melhores amigos.
O espetáculo
A adaptação brasileira de Hair terá aproximadamente 30 atores. Os dois paranaenses assinaram contrato para apresentações até fevereiro de 2011 na capital carioca. No entanto, existe a possibilidade de o espetáculo fazer temporada em São Paulo no ano que vem. A história é centrada em Claude Hooper Bukowski, um jovem que se torna hippie, durante a Guerra do Vietnã (1959-1975). George Berger é um de seus melhores amigos.
A peça da Broadway já ganhou versão no cinema. Com o mesmo nome, o longa-metragem foi lançado em 1979, 11 anos depois da estreia nos palcos, com direção de Milos Forman (o mesmo do excepcional Amadeus, de 1984). No filme, Bukowski é interpretado por John Savage e Berger, por Treat Williams. A terceira protagonista, Sheila Franklin, foi vivida por Beverly D'Angelo no cinema. No Brasil, o papel será da carioca Carol Puntel.
Em relação ao roteiro, o espetáculo tem um final diferente do filme, mas não menos impactante. As músicas, por outro lado, são praticamente as mesmas. Manchester England, Donna, Hashish, Sodomy e, é claro, Aquarius certamente não serão cantadas apenas pelos atores.
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